Apropriamento Imaginário

Aonde todas às vezes eram sua primeira vez, eu precisava apreciar cada segundo perdido, em busca de emoções quebradas e sentimentos alheios...

Estigmas se encontravam de corações partidos.

A necessidade de sentir-me importante e de não lhe fazer feliz abria ainda mais vazios, pois eu nunca precisei de hipóteses, e sim, de atitudes.

Vencer essa timidez, me salvar dessa insuficiência e ser alguém.

Um estranho inseguro que não sabe o que quer. Amianto obscuro pouco a pouco perdia sua fé, sua vontade de prevalecer.

Enxergar o mundo com todo o caos que ele tem a oferecer.

Nunca se tratou de medo, mas sim, sua auto-defesa.

Porque, no fundo, você conhecia bem o real valor das pessoas, que sentimentos passam e saídas noturnas são boas.

Pelo fato de não querer ser diferente e, ao mesmo tempo, sujeitar-se à ser inocente. Buscava o amor em outra pessoa não enxergando seu amor-próprio, tornando-se uma grande revelação a revolução do seu interesse escasso. Abalado e conformado queria buscar por decisões ruins esquecendo não precisar se esforçar para isso.

Uma sombra de arrependimentos fazia sua árvore geológica crescer, sem armas, sem fogo, mas muita gasolina a oferecer, tocar no que não podia enxergar, ver ou crer.

Crer nos homens que pescavam estrelas sobre os céus escuros e os demônios que viviam atormentando sua mente, que com pequenos cultos faziam da sua alma insignificante e insolente.

Bons demais para adeuses, sem esforços você não se

conteve.

Por se acostumar com os humanos, seus erros queriam mais, abandonar seus planos. Afundou-se em plena obscuridade, em meio a

tanta crítica sobre seus talentos e simplicidade

acreditou que finalmente poderia ficar.

Felipe Menezes

Estranhos

Pessoas são um caos movimentadas por aquilo que as proporciona, um desafio seguido de desespero, ansiedade e alívio, as desonra.

Com uma grande recaída da solidão, a vontade e a necessidade nunca foi de segurar sua mão, mas sim, se sentir vivo de novo.

Lealdade abalada, vida desconcertada e muita vontade de voltar para casa, talvez sem você, talvez ser exposto, talvez eu deva torcer, é, sim! Vamos ao jogo!

Torcer pela paz, pela guerra e a moralidade.

Heresia por tentar amar uma anarquia, um estranho ou um país sem sintonia?

Acha mesmo que hipocrisia seria convidar-me a chorar e me deixar de mãos atadas?

Talvez assim sentiríamos a mesma dor, sem propor mentiras, sem mentes fechadas.

Controlando as malícias, tentando salvar sua integridade me julgando, estupidez seria tentar mais uma vez?

Pensamentos que nos fazem desistir em persistir naquilo que poderia ser nosso, porque ao invés de amor vejo pilhas de corpos em cima de outros corpos, fazendo jus a sua fraqueza.

Trair, abolir e mentir em cima da última saideira, viver o momento com rostos ao vento e meter a cara na desculpa outra vez, se arrepender em correr sozinho, rejeição para negros e albinos.

" Ninguém me quer "

Não estou a procura de amores caros, como o mundo embora esteja ralo, simplesmente poderíamos tentar a extinção.

Busco boiar no raso assim mantenho minhas atitudes e autocontrole sãs com meu declínio, com minha atenção.

Correr atrás das estrelas a beira da perdição, pessoas rasas saboreando a ilusão, mentes fracas quebrantadas pela emoção de um simples sentimento perdido sobre o que é amar.

Nadador em meio ao mar aberto afogando ilusões de corações partidos, partindo outros corações, imaginando uma das poucas ereções toscas, ridículas da vida.

Hoje me vejo no século errado, aonde ser romântico é ser escandalizado.

Ao pensar que não poderia ter uma metade te esperando lá do outro lado veja, eu e você na mesma igualdade, e se eu te dissesse que nunca se tratou de quantia e sim, malandragem?

O amor se tornou escasso pelo modo secular da mídia e da aparência vista como tal.

"Levar proveito das coisas não é errado não dispense de forma tão banal".

Pessoas são vistas ou levadas a decadência, seu declínio foi por tentar se apaixonar de forma tão formal, proporcionada por telas, não de idas e vindas, não por uma atração real, um ideal sem força alguma.

Felipe Menezes

Júpiter

Pois, se ferem minha existência eu serei ferido, buscando por um arco-íris neste céu cinza, porém intrigo, deixando de se importar a tempo resolvemos misturar todas as cores e formar um negro absoluto.

Seguindo caminhos diferentes atrás da infinita perfeição, rodeamos vários planetas e burlamos várias constelações até pararmos em Júpiter.

Eu pensava que não éramos dependente de mais nada, pois tínhamos um ao outro, adoravelmente estávamos ali presente para tudo e jamais ser um monstro, jamais recorrer ao submundo, e na primeira grande confusão começamos a correr em lados opostos buscando por uma direção em Júpiter.

-" Por que não lutou mais? Você desistiu."

Se tornou um aliado e comediante desse planeta fraco e hostil, com meios de recursos carentes virou um imbecil, saciou os aplausos dessa alcateia de corpos famintos, ultimamente deixou de lado a ascendente paixão e o instinto que nos conectou.

Não querendo afirmar você apenas negou, porém, diante de Júpiter formamos borboletas no estômago e exploramos um mundo só nosso até que um de nós se reencontrou, diante de um espirito que abrange a paz, buscávamos reencarnar como dois deuses da guerra.

Florescer é florescer, sinceramente não importa o que falam sobre você.

Pelas milhas do meu novo mundo, caminhando novamente por Júpiter dois antigos amores com novas intenções, reatar o que havia se perdido.

Máscara ocultam seu semblante e apostas erguem o seuego recaído, de curiosidade virou fumante e seu jeito de ser descolado eu oprimo.

Nossa inocência foi perdida e em meio a tanta brigao que nos restou foram dois corações com contas pagãsde deuses atraídos, porém mal resolvidos.

Sozinhos, indignados e escondidos caminhamos por Júpiter mais uma vez.

Felipe Menezes

Lembranças

Um dia reconheceremos tudo que pudemos fazer, coisas que não deixamos de dizer sobre fatos que não conseguíamos entender.

Lembraremos das madrugadas quentes de verão, dos nossos amigos, das mães dos nossos filhos e lembraremos dos nossos irmãos, de antigos amores a uma severa paixão, de todos os momentos bons e o tempo que passei sorrindo ao lado de vocês.

Sonhávamos com histórias em quadrinhos e o tal do "era uma vez".

A dor da perda, nossa separação e do juramento que fizemos em vão, pois se desfez.

De nunca perder o contato, porém crescemos e quebramos esse pacto, mas mesmos assim deixamos intacto nossas memórias, um ciclo pequeno que fizemos eterno.

Começo, meio e fim.

Eu agora, prestes a partir me emociono, lembro como se fosse hoje nosso primeiro encontro, tímidos até soltar a primeira gargalhada, do grupo dois dos melhores adoravam fazer palhaçada.

Ah! Que nostalgia, quase lá, mas, essa teimosia...

Agradeço por tudo e por todos os dias.

Assim como o mundo vocês continuam a me fazer crescer, não é só porque eu vou morrer, mas pelo legado que enfim se permanece.

Quero me lembrar de todos. Ainda não quero ceder.

Lembra de quando apenas costumávamos correr? Quando o mais convicto ditava planos sobre crescer?

Sem direção e sem se preocupar com nada, nós apenas respirávamos o ar quente do solo enquanto o mais quieto falou uma única vez certas palavras "vamos voltar eu imploro"

Sentávamos no chão e sentíamos a chuva de verão com um doce cheiro de terra molhada, não lembrávamos do passado e nem do futuro, certamente de mais nada.

" Vamos concordar seu filho da mãe imaturo"

-Esse dentinho é uma piada.

Nós apenas concentrávamos nossas mentes de acordo com o presente.

Éramos tão contente em um mundo de más vontades, hoje me vejo carente, saudades marcam no tempo a última vez que um de nós sorriu.

Muito agimos como delinquentes, agora nem somos mais persistentes, deixados a viver na sombra dos outros.

Por isso sem perda de tempo ou esboço, resolvi lembrar dos meus amigos, sejam eles autênticos ou audaciosos, para ver se uma hora feliz, pudéssemos descansar em paz, sem esconder emoções, muito menos defender mentirosos.

Felipe Menezes

Livro Arbítrio


O mundo não é só flores então abrace esses espinhos, é necessário você sentir essas dores, focar apenas no seu caminho.
Nessa hipocrisia mundana é dado a você dois conflitos, se machucar com rosas ou absintos?
Nomear-se um deus ou ser um mestiço?
Talvez se não existisse injustiça viveríamos acorrentados a preguiça em uma mimação hereditária.
Estranho é como funciona a vida, travando guerra após guerra, desfazendo amor, criando intrigas imaginárias.
Tudo isso surgindo da pessoa que você mais ama e confia, soando palavras tão frias como "você me perdeu".
Formado em baixa autoestima sem receber diploma, vocês jovens vivem se gabando de como são fracos, anunciando coisas que não tem, coisas que não soma ou que ninguém entendeu.
Odeiam depender dos pais, mas adoram o que não vos convêm, achamos o mundo difícil sem lidar com os problemas frutíferos, é uma confusão imensa com medos, vergonhas e crenças, são tantos conflitos únicos e que nos tornam públicos, nutrindo a capacidade de nos fazer querer morrer.
Que respiramos fundo, dando basta na dor e no abuso, fazendo da nossa
pequena sã tristeza um grande e belo triunfo.
Sem fundamentos para descrever seu descuido, somos apenas alimentados pela loucura
imaginando alguns distúrbios inapropriados.




Felipe Menezes

Mágoas



Repleto de dor e tristeza você despreza o amor e a clareza chegando ao um ponto de partida.
Afasta pessoas para não causar intrigas, revelando assim, o que cansado escondia debaixo da manga cumprida.
Se aprisiona em traumas de infância, deleta a compaixão e reabilita a insegurança, suporta cada dor e carrega um fardo que ninguém imagina.
Tudo para querer crescer e desenvolver sentimentos pessoais, em busca por reconhecimento o mundo transborda de pessoais sentimentais e o céu continua escuro, porém você adora essa neblina.
Você se tranca e se esconde, confiança? Vem de onde?
Reclama, se cala e se levanta, opina, decola e acha bacana.
Chora, se deita e esconde tudo o que sente ao pôr em mente, diversas coisas que poderia fazer.
Mente para não se envolver e não se arrepende, pois, quando se achar insuficiente basta apenas me ver.
Deseja o que não pode obter, por não querer ninguém vivendo seu fluxo de negatividade.
Se cansa de tantas instabilidades e mentiras.
Em busca de pôr um fim continuo alimentando esses créditos finais sem nenhum ponto de referência submerso ou de maneira que não achem meus desabafos somente, mímicas.
Estou aqui correndo porque sei que mesmo tentando parar é automático, buscar as estrelas não é opção de um lugar que você recebeu tanta reprovação.
Confesso que meu mundo está desabando e só de você estar opinando agora me faz pensar que suas atitudes não vão mais me alegrar.
Eu cansei de mais uma vez te perdoar então simplesmente vá ou me deixe ir, porque não há mais espaço nem um lugar vago para nos distinguir.





Felipe Menezes

Manipulável



Em uma luta constante contra apertar o gatilho, disparar inúmeras vezes, indefeso encontramos substâncias lícitas que nos permitem entender sobre o querer de ir e o desejo de ficar.
Como todas as pessoas são movidas pelo interesse, questionamos sua lealdade quando elas resolvem finalmente nos amar.
Embora precisássemos lutar, guerreiros necessitam entrar em um modo de defesa além do de combate, presos ao debate presenciamos dor e desespero, sentimentos alheios que nos oprime ao ponto de desabar.
Idiota sou por tentar ou não tentar?
Críticas fazem parte do seu critério, mortes constroem seu império, e esse ciclo continua e continua sem razão nenhuma.
Em um mundo sóbrio, pessoas andam buscando interesses próprios de modo a se ocupar, muito já ouvi sobre o que não mata te deixar mais forte, porém eles esquecem do caos e desordem que juntos o acompanham.
Desejo a você prazeres que nunca sentirás, felicidade, o silêncio e a paz.
Carnaval e bagunça eu dispenso.
De luto por pessoas de fracos momentos, abra sua mente antes que este mundo pagão exploda, crave com dentes, fale mais alto ou morda.
Sua carnificina surgiu por idolatrar demais deuses que nem seriam capazes de entreter sua perspicaz infelicidade, procurando a sagacidade em pequenas partes dentre dois mundos completamente diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais.
Continuamos a nos afogar tentando salvar pessoas com sentimentos tão banais.





Felipe Menezes

Minha Mente



Sintonia mortífera com o amor eu estou, de modo a não estar sozinho sinto seu calor no toque de suas mãos que palpitou meu coração em sincronia com o universo e me fez sentir cada critério criado por você.
Que me fez obter conquistas lindas e colorir meu mundo cinza, difíceis despedidas, crianças desiludidas, diversas mentiras que me fez afastar todos que até hoje tentou me amar.
Descarregando sem parar a tristeza que reina em meu coração, a razão de o quão grande eu quis te ver feliz e você não entendeu, de coisas simples, criatividades única e até ser seu, o próprio Romeu, com palavras tão bonitas e insuficientes.
Que me fizeram voar e por um tempo me sentir mais único e inteligente.
Relacionamento a dois, não só de mim, depende. Na nossa fraqueza com os velhos hábitos, criamos galhos de modo a permanecer, em dizer
"Não é você sou eu"
Ditado fraco mais que interviu em vidas caras e também nos plebeus.
De um jovem velho cansado, a uma simples criança mal amada, que amaldiçoou o por do sol em prol de sua liberdade.
O símbolo patriarcal do bem e do mal não se conectava mais com a sobriedade. Se aventuraram e sentiram-se como as borboletas nos céus de um mundo só seu.
A paz você queria e assim se concebeu, não contente mais uma vez se rendeu e em vez de voltar você procurou deixar de lado um momento criado por pequenas fagulhas, doutrinas puras de amor que foram embora assim que se enforcou de tanto viver com cordas no pescoço se aventurando em bordas.






Felipe Menezes

Verdades



Te mostrar que o mundo nunca foi regido por leis e suas consequências foram frutos de suas atitudes.
Ter escolhas difíceis, ser sã ou entregar-se a loucura?
Se perguntando, o que as define?
Saciado ingere mais do que devia, o balofo que tudo comia, que permanecia em plenas nostalgias de gostos ruins e provou do começo em um desejo simples pela vitória, guerra após, guerra sua glória permanecia ali.
Desastre de um porvir que mais uma vez quis ingerir uma avalanche de condenações fora da validade, sabia mais que a verdade e mesmo sabendo que ia se arrepender o descontentamento ele quis obter.
Eu preciso de você, meu coração está parando, a rotação está mudando e eu só me vejo em circunferência com meu passado.
Em uma luta constante pela infelicidade digo, pois, que conseguimos sim viver além de todos os desastres, perdendo o amor e recriando as dores diversas vezes.
Decepção muda o coração de cada um, sua amargura causa abstinências doces, uma overdose de procriação, aonde uma flor branca se torna impura por querer um pedaço da trunfa do que é se auto-vangloriar, aonde status busca alcançar.
Como um rio seu desfile se erguia e percorria várias direções, sendo todos as mesmas aparições em seu fim, esperar pelo certo e buscar o errado, apenas seja justo abrangente e talvez confuso, porém, nunca derrube os escudos.
Venha comigo ou esconda-se amigo, pois a justiça eu busco e sobre a dor eu estudo, manipulando todos ao meu redor seja como for não desvalorize o pior.
O que seu corpo está sentindo é o calor do momento, medo, astúcia, talvez ódio, por favor escuta!
Não haverá outra vez.




Felipe Menezes

Oceano Oco


Escondendo o que há de mais belo e puro em meu coração, dei início ao inevitável no ritmo de uma nova canção, buscando entender meus propósitos hereditários, pulando em um imensurável oceano oco.
Não sabendo nadar apenas afundei, desmascarando as criaturas que viviam no fundo, me achei, percebendo que todos não passavam de minhas máscaras e que aquele oceano não era nada além que minhas lágrimas.
Em uma constante dor eternal eu digo que consigo sentir o mesmo dilema, marionete sendo controlada assim você me sustenta, uma desmaterialização mundial do controle mental e buscas barulhentas perdidas.
Aonde existem monstros, cicatrizes criam fendas para dias e momentos ruins, que quão difícil é sim se reerguer nos confins do mais tardar desgosto político e causas mortas de homens íntegros não resolvidos, de sim, desaparecer pela agonia e angústia que te seguem sem cessar, a demora e o querer de processar o incêndio devastado pode causar calafrios e retardos mentais que nós privilegiados não conseguimos ter.
Resolvi eu mesmo não chorar mais, não por coisas ocas nem pouco banais, no ritmo dessa última canção resolvi matar meus antigos patrimônios, se entregando a luz que brilhou lá, no fundo daquele oceano e que desmascarou cada criatura desse plano astral, me tornando um marechal com uma grande reputação aproveitando o que se restou da minha juventude.






Felipe Menezes

Para S e m p r e



Perpetuamente se fez perpétuo nosso momento, longanimidade trouxe esperança ao nosso encontro, um lindo momento.
O amor fez enxergar quem realmente somos, nos cegou ao acaso fazendo de cada um de nós mordomos e escravos de sentimentos alheios.
A dor mostrou nosso lado mais sensível e o quão flexível e previsível poderíamos ser.
O desespero me fez chorar em seus seios quebrando qualquer emoção que poderia se tornar verdadeiras.
Apesar de tentar fugir, de ir para mais longe eles ainda não sabiam nossos nomes.
Sempre tivemos boas intenções, de modo a buscar um meio de curarmos nossas infecções, porém agora se arrepender ficou tarde demais onde a retrospectiva passa e nós imaginamos um mundo sem dor, sem álibis.
Com bastante paz enxergo através de pessoas nem um pouco interessado a se opor, mas o ódio mostrou nosso pior lado, a mágoa virou meio que um aliado e as batidas em meu coração no ritmo de um "para sempre" que parou nosso sempre ao se quebrar por inteiro.
Tentando sobreviver nesse mundo colorido busco abrigo em outros corações, como ter diversas conclusões precipitadas sobre o amor, pelo fato de vivermos uma vida de oposições sem valor, uma briga sem arte, a procura de vida em marte viajo até saturno, de pulo em pulo acho meu lugar.
Talento natural e muito esforço, um pequeno esboço incapaz de mover montanhas.
Infelicidades, roupas da moda e muitas barganhas, fama devora sua crença do mesmo jeito que se alimenta de suas crianças, uma sociedade pacata de instabilidades mútuas, idolatram novos deuses e cantam
suas músicas sem ao menos entender, compreender
novas perspectivas, atuar como figurante ou
resolver ser protagonista?
Sou apenas um idiota ilusionista, sem ser
machista tão pouco fascista, mas com pequenas
fantasias de um mundo melhor.


Felipe Menezes

Pavilhão de Tonalidades

A solidão é tão perfeita, a escuridão, indefesa.
Sobriedade traz soberba, simplicidade, gentileza.
Desinteresse mútuo pela definição de par perfeito, ando escrevendo para pôr atona antigos e novos defeitos, autoestima nunca foi escolha, estimulantes não são jogados foras atoas, uma hora cai e outra se levanta, caminhos largos trazem a firme e tão criticada insegurança.
A desejo por buscar reconhecimento e, ao mesmo tempo, se esquecer, inimizade fraca eu não quero te obedecer!
Quero mais é poder crer e submeter meus medos, me libertar desses segredos e de não ser ninguém, me enxergar atrás de pessoas, me entreter e de não conseguir ir mais além.
Eu desejo a você um feliz natal, pessoas mudam e logo corto do meu ciclo social, de modo a permanecer sozinho, de não querer amigos, finalmente eu te digo pelo que luto e acredito, deixando a sós o conflito da inexistência em nossos esquecimentos.
Escutando reclamação atrás de reclamação, pedi tudo para você menos sua opinião, ignorância boa que nos segue, a cada palma que batemos mais nosso ego se ergue, insatisfeito pelo pouco que tem, uma sonância virando agonia, uma matança escraviza sua alegria, o plebeu aqui pior que sua arrogância não come há dois dias.
Meu coração palpita ao som do desespero, esperando mais uma vez se acender, porém, essa chama que resolvo, se apaga assim que eu me empenho a escrever, um momento único que te corrói, ah como dói e como a solidão grita!
Espreita-o pelo asfalto, toda a sua esmola é gasta em sua marmita, o bêbado que antes nada bebia, o anjo que nunca se corrompia e o apagado que de nada sabia agora busca o universo e suas anatomias, autonomias de faces mútuas, segredos escondidos eu te revelo e te
faço entender a sua figura.
Cresça na terra, seja ninguém ou tente se render.
Nesse circo de plateias teatrais eu decidi não lutar
Por coisas banais e gerar conflitos, mas sim ceder.
Decidi marchar para minha guerra e ter caráter, ser
o que acredito, sem trocar estudo por pinos.
Mentes por caixões, caixas ocas com flores
nunca residiu nas procriações, acalme a sua bala
controle-se, ache o momento certo de se opor, escute mais seus pais e não decida enxergar sozinho a sua dor, se tudo se for chore, chore sim! Festeja Corra ou Abrace seu mero amor Se identificando com quem não conhecia permitindo-se mais uma vez, uma nova conexão.

Felipe Menezes

Perspectivas De Um Novo Império

Modernidade e roupas, atração líquida idiota machista!
Do novo testamento esse é o conhecimento que se multiplica.
Para te ajudar são poucos, é a sua dor ou minha dor então não venha me chamar de monstro.
Hipocrisia, surtada que se diz ser feminista, vadia racista de olho no salário do menor talarica.
Geração de malandro que se aproveita de um escândalo, desconhece a vida, mas aprova a mídia, de luto por gente que nem conhecia, mas não dá adeus para gente da própria família.
Se expõe com razões idealistas, te põe para baixo, zero esquerda burocracista.
O mundo é insano, seu conhecimento não é engano, ou tu cai na barca, ou vira manchete de outro escândalo.
Quem morre, você ou fulano?
Entediado e a favor do vaticano, talvez minha calmaria seja exorcizar meus demônios.
Dádivas e álibis estranhos digo que finalmente cansei de agradar o mundo e pessoas que não amo.
Não seria certo te prejudicar e te dar valor, palavras fortes não mostram sua dor, seu blefe diz que é só pelo calor do momento.
Discórdia põe nosso planeta em órbita.
Subir sem humilhar? Nada disso, mãos a obra!
Quebre-a e desencadeie sua permissão, "Se a lei atuasse esse processo custaria só um meio milhão".
Desacato só funciona com vocês.
Funcionários, eu sou rico, idiotas explorados.
Abuso de poder, condenado e sem se render continuam
sentados sem fazer nada.
Entediado com o que descobri do seu passado, ainda
atordoado por ter me drogado, ser torturado
pelo que descobri e por aquilo que não foi contado.
Supõe que sumir com meu corpo deixará você a
salvo? Só prova que está desarmado e sem escolha.
Sim, acabou de perder sua coroa, uma pena só eu
não estarei lá para olhar na cara de seus filhos e da sua esposa.
Rosas são lidas, porém, ninguém se atrai pelos espinhos, porque eles transmitem perigo só de olhar e foi lá onde mergulhei, onde me perdi e, ao mesmo tempo, me achei.


Felipe Menezes

Progamação Requisitada


Uma mochila, um caderno e um sonho.
Chapinha no cabelo e roupas de marca eu proponho.
Lutar só pelo que é meu, assim você não será visto como um estranho.
De outono a outono, pessoas são vistas como “slogans”, um comercial, ou o que seja a qualquer outra coisa.
Garotas nem sempre ficam com garotos, às vezes elas querem jogar no lado oposto e ainda assim isso não justifica esse seu jeito escroto.
Feminismo e machismo são sim opiniões do meu gosto.
Por um mundo com mais pessoas boas ao invés de monstros.
Igual nos filmes finais felizes não existem, a rejeição e a multidão são duas coisas que te oprimem.
Necromancia nunca foi e nunca será um crime.
Seja bem-vindo ao meu regime intimidador.
A sociedade não quer que você cresça, não te permite usar a cabeça, pois quando você a usa se torna o vilão, e se parássemos de nos limitar e experimentar o desconhecido ao invés de jogar tudo fora, em vão?
A verdade é que a sociedade tem medo do inexplorado, pois um novo aprendizado pode roubar o seu poder.
Etiquetas e éticas, formalidade para obter!
Você tem que ser magra, pois opinar por ser gorda não te traz nenhum bem-dizer.
Você não pensa e não age, tem que nos obedecer!
Pior que seus pais, seria ter alguém te obrigando a fazer coisas sem querer.
Permitir o bullying e deixar o acusado sair impune,
Receber créditos pelo trabalho de outra pessoa para comprar aquela tal bolsa, nunca se tratou de lutar e sim cobiçar o que você não tem, todavia como vento vai ele vem e seus malfeitores tornam-se vítimas do além.
Pessoas boas são fracas, tratadas por invalidez,
Serial killers são um presente do famoso Gilles.
Uma obra-prima feita com vários corpos,
documentos que demoraram a ser assinados com
toda certeza foram as certidões de óbitos.
Cansado de ser um fracasso você suporta por
tanto tempo que sua ferida se racha, causando uma hemorragia interna e você fica entre ir
ou lutar e prevalecer.
Contudo, sua luta foi e mesmo agora estão seus acusadores, tanto que seu cérebro entra em circuito e fere seus defensores.
A tal da menina bonita que não aceitou suas flores, seus professores e mentores.
Você toma consciência quando já está longe demais, olha ao redor, chora e dá dois passos para trás e então escuta-se um barulho
o menino das chacinas foi expulso desse discurso por simplesmente não ser reconhecido.
Seus sintomas antes eram bem claros, mas ninguém dava ouvidos.
A sociedade quer moldar seus direitos e personalidades, pois de graça não são dados abrigos por isso os privilegiados são levados antes da hora como antiguidade.
Preconceito existe, assim como o racismo, apenas diversidades.
Tentam nos comprar com marcas, sapatos e roupas novas, "com mau hálito nas festas você só vai conseguir vodca".
O desejo imundo pelo consumismo,
Pasta de dente só se for colgate ou sorriso, e aqueles que votaram no presidente vejam só isso,
Sua família ganhando cargo em nosso município com o filho garanhão que pegou todas do condomínio.
Quando estiver sozinho imagine,
Protesto contra o verde? Legalize!
Por favor não vandalize patrimônios públicos,
Poucos sentem na pele que aquilo é único.
Sua mente antes mesma é levada aquela loja de batom.
Boticário, Jequití ou Avon?
Traição e trapaça nunca são calçadas, esqueça os horrores.
Rexona não te deixará com mal odores.
Por mais que seja difícil, lembre-se que esses
pequenos erros vieram de uma simples e pequena
maçã podre.



Felipe Menezes

Reações Sobre Sí



A cada badalada do seu coração ouvia-se a razão devorando seus pensamentos.
Assim que refez sua linhagem procurou por novos conjuramentos, alimentando assim, sua vontade de aprender.
Para quem tem medo da escuridão, sua áurea beirava se perder em puro desconhecimento.
" Sempre é bom aprender um pouco mais "
Uma ambição única, chegando de quem inúmeras vezes pensou em desistir.
O doce cheiro de terra molhada me faz ter longas nostalgias, me escondi sendo outras pessoas com medo da minha vida mesquinha, queria saber porque é tão difícil falar de amor.
Quebrar faz parte, decepcionar virou arte e a vítima torna-se culpada pela loucura mútua do seu “suspense”.
Amargo e decadente você se torna na recaída semelhante a continuar em insistir em tocar no céu.
Trinta anos se passaram e você continua preso ao seu passado, desistindo de vez de seus sonhos.
A rotina vem a tona, seus filhos se detonam e mais trinta anos não se apaixona.
Depois de envelhecer você teve que viver uma vida problemática e morrer para conseguir ver que eu sempre esteve aqui, isso mesmo, o céu e que para alcançá-lo precisava apenas dizer adeus ao seu velho homem.
Rei desse novo mundo, o cansaço e a culpa te consomem, propondo uma contagem regressiva imensa, para começar seu julgo.
Propensa a qualquer um que se desafiava a me entreter.
Pare, apenas se lembre do seu propósito.
Olhe, permita-se sim, conviver com o ódio.
Respire, é só mais uma etapa.
Submeta-se, vá além, busque o impossível, encontre sua metade, surpreenda-se, seja indescritível, exclusivo e, porque não compulsivo?
Corra, fuja de todo sentimento ruim que uma vez
ouviu dizer ser inadmissível.
Liberte-se, da sua linhagem opressora.
Por fim, libere então o seu perdão.



Felipe Menezes

Selvagem



Incendiando nossos corações e provando sobre opiniões diferentes, acharia justo te dar adeus em meu último suspiro?
Palavas silenciosas que soam como gritos ecoando sua mente,
divergentes prontos para espalhar apatia erguidas em seus olhos.
Espírito mórbido que não o deixa respirar por vontade própria
alimentando a cobra daquele jardim, orando para que chegue logo esse fim e tudo acabe.
Alienados persistem no erro sim, assim como meu amor por você venha a progredir.
Um dia escuro sem hipóteses para um triunfo, diria que todos os seus problemas agora cabem em uma espacionave que voa bem longe daqui.
Sendo o último a acender uma única chama que derrama gotas de cerâmica silenciosas e que adora escrever essas prosas, que te daria uma rosa agora mesmo.
Sobre a chuva de ácido que cai, ele se queimaria por você, só para te entreter nem que seja por um pouco.
De não achar nenhum monstro em tanto desgosto alheio e rostos infelizes, que em meio a tantos desejos ruins, a vontade de se por um fim fez parte dele.
Assim como os seus demônios o bairro azul o entreteve.
Marcas da vida ele obteve e mesmo assim encontrou sua salvação, fazendo da sua própria alma um deleite para sua escuridão que cultua um deus pagão o seu renascimento.
Com uma áurea obscura, sem cultura e nem prática você me fez sorrir.


Felipe Menezes

Senhor Azul

Postura, orgulho e amargura, três palavras duras difíceis de não desejar.
Sonhar e desvendar coisas incríveis que sempre poderíamos no fim imaginar.
Assim como cada gotícula de suor, o desejo de abraçar seus sentimentos tornam-se imensos.
A cada grito que dávamos, citávamos palavras ou gestos que nos deixavam ainda mais intensos.
Cansado de tantas canções de amor, resolvemos mergulhar no fundo da criatividade e perplexidade, enxergando um mundo diferente, de formas saudáveis e únicas.
Não culpando o amor por ser uma experiência louca e profunda.
Com cada pedalada que dávamos, respirávamos incertezas e gratidões, contemplando Roma de várias formas diferentes.
Loucos perdidos apelidados de escravos delinquentes, saboreando o prazer da vida em uma bela obra de arte.
Que ouviram muito sobre "suicídio é só para jovens fazendo bobagens", religiosos hipócritas dizendo "seja em uma corda no pescoço, de pouco a pouco perdendo a respiração ou em um pulso rasgado pedindo atenção não oramos por aberrações do tipo".
Trata-se mais do que isso, o problema é que nos perdemos nos nossos próprios medos e mergulhamos em um oceano de críticas.
Um belo desperdício de palavras e atitudes, em meio a tanto desapontamento e desespero devemos sim, ser rude!
Quando só buscamos passar por isso, achado é o que se havia dado como perdido.
A humanidade é tão defeituosa que precisa oprimir outros da mesma forma para não virar inimigo.
Aquela pequena rotina desencadeada, traumas por traumas, cada um sobrevive matando ou alimentando seus fantasmas.
Sobre o céu que é totalmente iluminado, novamente sou humilhado por um pequeno mal-entendido, ali perdi minha fé em você, mas te guardei comigo, porque como sabemos, grandes heróis não são reconhecidos pelas suas atitudes e sim por suas escolhas.
O mundo parecia uma bolha e eu só queria estourar e emergir de uma forma dolorosa e problemática.
Pessoas diferentes passam por turbilhões de problemas diferentes, falamos sobre a saudade e de como sentir cada dor faz parte do nosso crescimento.
Uma saúde mental totalmente abalada.


Felipe Menezes

Separação

Nós somos o que desejamos ser. Pois, através do luar esquecemos todos os nossos erros e lutamos para ser pessoas melhores.
Atravessando o abismo nos deparamos com nossos demônios nos bastidores e ao invés de expulsá-los com horrores. Simplesmente estendemos as mãos, para nos render. 
Ainda escuto as batidas do meu coração que soam como trovão palavras que formam eu e você.
Sobre o desespero e dor mental que se forma eu sei que nós dois estamos quites agora, que é sua vez de tentar me culpar por fazer o que você não fez, priorizar o inevitável.
Ao invés de reciclar um relacionamento saudável, interno, não enxerga o quão errado está?
Fazendo detestar o que um dia lutei para ter. 
Suportando cada dor, se moldando, escutando reclamações, se cortando, buscando o complexo do equilíbrio insano de duas partes perdidas em um escândalo de publicidade, sem nenhum ponto de desigualdade nem requerimento ao deus dos judeus. 
Choro e lágrimas para te destruir, com misericórdia de mim se esqueceu, abraços e
dádivas para te desiludir, o cavaleiro tem a função
ideal de fazer a dama sorrir, qual parte você não entendeu?
Atenção! Barulhos e Amassos, pais brigando e o
mundo da criança em colapso. Destruição, desejo banal pela paz, cicatrizes curam com o tempo feridas mortais, de modo a satisfazer sua doutrina, me diga, em quem tu confias? Em quem acreditas?
Solucione minha fé. Proporcione feridas nas minhas chagas, olho por olho, dente por pé. Isso mesmo, só um, quero te ver se torturar com dores e jejum, crianças não tem escolha se vivem na pior, culpa disso tudo é do de maior que cuida delas. Jantar romântico denominado a luz de velas, dia de sexo e não raspei só as pernas. É sim! A desigualdade começa aqui. Brancos com dinheiro, negros prontos para servir, classe social monetária como vamos te punir? 
Consumir só o que tu achas importante, resumir tarefas para vida de estudante, diminuir os malditos escritores de slogans errantes para evoluir o câncer no pulmão de cada um dos fumantes.
Respire porque ainda não acabou, salário igual a todos eu quero propor, mas se for para servir não quero me opor, me digas, quem eu sou? Quem uma vez fui?
Criar protesto que nada, parada obrigatória a áfrica diminui ao registrar fotos para as fábricas.
Te conduz a um novo mundo que não vai ser salvo se continuar a cair em perdição.
Resgar a solidariedade em busca de dinheiro, carência necessária para o desespero de quem não quer ver nenhum adeus.
Felipe Menezes

Substituição



Por causa da sua ignorância que não te permite enxergar, você faz questão de elaborar perguntas e deixar seus gritos públicos.
Talvez sua filosofia seja antiga, ou talvez sua condição monetária seja única.
Legal seria se flertar não me desse agonia, socializar fosse mania e tivéssemos mais amor do que ira, porém, condomínio é melhor que periferia e isso se torna uma grande bagunça o caos e a perdição criam juntos a traição de acordo com tempo, o mundo torna-se errado e mesmo assim dizemos que o entendemos fazendo assim pouco caso de boas pessoas.
Tradição e aptidão viram ambição e furnicação, desejos simultaneamente errados ou certos?
Cravados ficam em nossas mentes, arrependimentos de um insano insolente que presenciou o incorreto, passando isso tudo de uma grande farça.
Imperfeição, de lá que tiramos nossas conclusões precipitadas, de comparação á Deus o homem não é nada. Elabora, cria e depois abafa, isso não é uma luta, você muda de ideia, destrói e só atrapalha, cria novas regras pede revanche sobre a própria conduta e torna seus segredos secretos
Mude seu comportamento ou alguém vai preencher sua vaga mais uma vez.
Apenas cansado de ter uma relação forçada
De birras à ciúmes intimidades estao sendo arruinadas cansado de ver corpos em amassos e corações partidos
Cansado de separar aquilo que havia nos unido
Será sempre um hino, que marcará nossa música com belas danças de esgrimos odiarei sempre o destino e suas escrituras porque nao reconhecemos o nada pelo fato de amantes manterem nossa fé crucificada pelo quao bom será o silêncio no dia mais escuro por tantas vezes que ainda odiaremos essa geração de milênio
Representada pela cor preta, ódio absoluto.
Como o amor platônico ainda será um veneno
Que nos obriga a querer gritar e mesmo assim
Ainda não o escuto 
Pelo fato de estar triste e aleatoriamente dizer
"Eu entendo, só quero seu bem estar"
Seremos sempre assim
Casamento a dois fez nos unir
Brigas depois eu estava cansado de ouvir
Mente bloqueada eu continuava a me oprimir
Perdendo de vez a razão Do quarto a sala eu me castigava e entrava em depressão, cansado de compartamentos falsos e de abrigar a
solidão me pergunto o que eu estive fazendo esse tempo todo?
Porque minhas conquistas continuam só no esboço?
Ainda vivo estressado, reprimindo meus desejos
Em uma rebeldia mundana repreendendo pessoas
de humanas e defendendo aquilo que mentes criolas dizem ser o certo
Continuamos a botar a culpa em incrédulos e agiotas
"Estao certos pois são mais rigidos"
Existe alguém menos hipócrita?
Se pensa assim você não passa de um idiota
Engraçado pois a polêmica que você causou não era sobre o feminismo
Isso nao é rigidez, pelo fato de querer te agradar
"Mas chegou minha vez de querer fazer o mundo
mudar"
Sem ceita e ocultimos, com sobreedade, sem indícios facistas, sem promessas de momentos e pensamentos de esquerdista.
Sem querer o mundo entreter, deixe sua marca
Faça o seu melhor apenas seja você, cultive a abrace sua dor.






Felipe Menezes

Vínculo


Desfrutando cada sentimento perdido reconheci meu eu deixando a vergonha e a culpa de lado, me propus escandalizar cada estação do ano daquele plebeu, daquele estado, sã.
De acordo com as folhas que caem construo minha paisagem, com miragens de um mundo melhor.
Ao decorrer do tempo me vejo sem opções e um pouco problemático, empatia na pior.
Seguir ou acreditar?
Sorrir ou chorar?
Me ame ou me odeie só lhe resta trilhar caminhos de escadas, ou trenó.
Para cada passo que damos escolhemos nossos próprios propósitos, de modo a se satisfazer, dito isto eu falo que estou cansado de tanto conto de fadas.
Flutuando sem espaço nesse seu mundo perplexo de pessoas rasas, decidi experimentar o blecaute do universo.
Me dedicando as estrelas e espectros, provei do inverso e do quão maléfico você poderia ser, foi quando eu deixei de me queimar, pois, o que adianta se queixar?
Existem coisas piores que um coração partido, fogo cruzado pela paz e o amor perdido, a dor não passa de um medo amigo, então derrote-a ou pise nela com uma dor maior.
Retenha viver de aparência em uma batida bela cheia de frequências, por acaso se tornou ingênua?
Você dizia que me amava e agora diz que minha mudança contínua de hábitos te ameaça, ateando fogo e enterrado corpos precisando ou não pactos são feitos em circunstâncias nem um pouco óbvias.
Sendo você ou não o amor da minha vida, como a consumação pela busca de intriga o primeiro amor sempre nos prejudica.
Conseguindo ou não dormir, atear gasolina e deixar o fogo consumir foi questão de paciência afinal com faísca e precisão seu império refletia cores tensas de desespero.
Somos apenas estranhos precisando de histórias macabras e se não fosse engano adoraria que o mundo acabasse depois dessa prosa básica. De repente tudo se apaga e a escuridão te ignora trazendo medo para alguns e paz para outros, da mesma forma assim o céu se ilumina permitindo dançarmos nossa última canção.
Em tanta legislação escolhemos caminhos diferentes ao invés da opinião, vida decorrente, oposta e totalmente sem cor.
Lembranças vem atona do que um dia você quis me propor, algo inestimável, inigualável a ser cobiçado.
As estrelas que caem e um acontecimento variável de explosões emotivas.
Felipe Menezes

Sátira ao governo



Quem foi que invetou a crise?
Nós seres humanos com nossas mentiras e ganâncias, deixando de lado a importância do que é governar um país.
Criar crenças a favor do lucro, se expor ou ser expurgo?
Cada vez enxergarmos o mundo de formas diferentes.
Capitalista doce?
Socialista inocente?
Vivendo uma hipocrisia de várias leis fascistas e a polícia? Bom, a polícia continua ganhando lucro com o barganho da milícia.
Braço direito da política
-”Amor, foi gorjeta ou propina?“
Chame do que quiser, dinheiro sujo! Somos um bando de intolerantes imundos, acho isso um absurdo.
Fique longe do perigo, ativista compulsivo!
Fica aí ensaiando seu discurso fajuto, ficará bem lá no submundo.
Um voto, um módulo de governar, dá asas para depois cortar, por favor pare de blasfemar!
Está sempre na ponta da língua.
Bolsonaro, Lula ou Dilma?
Nesse verso que rima, termino aqui minha poesia.

Felipe Menezes

Fuga



Enquanto muitos se perdem na multidão, acho paz e descanso na minha solidão.
Com meus fetiches de dores e fuga do tédio existencial mantenho uma reputação cafona só por me importar com o que os outros acham.
Minha cabeça não acompanham minhas emoções, ações geram dúvidas e de lá saem minhas motivações.
Às vezes, voar nas nuvens é a única maneira de fugir do seu ego, criar sua liberdade, seu plágio, uma homenagem, por ficar cansado de tentar ser mais forte do que realmente é.
Meus demônios já não vivem mais em gaiolas, o vazio nos tornou pessoas serenas que no meio da imensidão já quis gritar e por tudo para fora, assim como toda doutrina mórbida eu quis te punir, mas não por ódio e sim por simplesmente não aguentar ficar mais distinguir calado o certo do errado.
Todo mundo será seu inimigo, mas mesmo assim não permaneceremos sozinhos na escuridão, você me ensinou que quem busca pela consolação pode encontrar estrelas, uma vez mais a escravidão te conduz por isso deixei você ir.
Para proteger um bem maior, para correr em direção a luz.
Você é único, pois consegue sentir seu próprio calor em meio de tantas multidões amargas, não se entrega e nem desiste fácil, sabe a diferença do truque para o mágico, entende o que te convém, sabe se reerguer e que quem controla esse mundo é o desejo pela ganância e poder.
O que te faz diferente dos outros não é sua inferioridade, e sim, como age diante dos seus medos.
Com o tempo deixou de ser único por decidir negar seu dom e aproveitar a noite, entregando-se aos medos e fechando seus olhos a sabedoria.
Você foi influenciado, cúmplice desse homicídio se tornou culpado sendo só mais um, na humanidade, mais uma nesta geração.
Uma geração medíocre que tolera o errado e não faz nada além de ficar sentado.
Sem emoção, andamos apenas desorientado.
Felipe Menezes

2020


Nunca foi meu forte socializar.
— Pare os meus sonhos.
Cansado de apenas te mastigar.
— Onde está as abstinências que ainda proponho?
As pessoas são fracas, quando não conseguem o que querem se apegam a pessoas que não delas, de vinte em vinte oprimem uma nova forma de bular a solidão oferecendo para os jovens êxtase e boa noite Cinderela.
Sem pedir sua permissão assim como o egoísmo o que reina, aqui é a ingratidão, mas para isso ninguém liga.
Poderosos até conseguem, mas os fracos?
Os fracos se entristecem e se renovam em novas recaídas.
São obrigados a conviver com a dor da perda, choram, se desesperam e de nada mais se imagina sobre vontade de querer correr, O mundo colide, vira um caos, um sofrimento, pessoas os oprimem.
Sejam bem vindos aos meus flashbacks, descubra que com o tempo a dor não passa de um esquecimento tentando se reerguer, e que obedecemos ao capitalismo como marionetes. Que da chuva que continua sendo cair, da alma sai um suspiro ofegante, o menino estrela em formação, dias de calmaria e noites relevantes, que da boca sai um sorriso elegante, caretas engraçadas e beijos ambulantes.
Em meio ao tempo perdido vejo a perda de amigos e conhecidos, uma mente de arrependimentos.
Convivendo com o caos criado da guerra, o desespero é pós armado.
Pedindo para as cicatrizes da vida ficar, protesto contra pilhas de egoístas fascistas em busca do aprendizado e sentimentos autônomos sobre o que é amar.
Respeito ao seu ódio, espírito mórbido sobre querer morrer, surge o amor pedindo autógrafos, oferendas boas.
Estou aqui para protestar.
Sobre ao desespero do que se traz a desejar, eu almejo a esperança.
Em meio a tantas crenças, ainda enxergo povos julgando e não alianças, enxergo empatia sem ideologia de gênero ou cor.
Aos anjos e demônios quero saber porque Deus nos amou?
Porque sinto que posso me opor e eles não?
Em meio a pessoas vagas eu não pedi sua opinião, um paradoxo de pensamentos que fadiga sua indiscrição, que não se entregam e lutam, que esperam e julgam, que calculam e acham respostas eminentes talvez nos ame por ser persistente em clarear nossas próprias incertezas.

Felipe Menezes

Confusão Abragente

O amor não se trata de estrelas cadentes, de pessoas coerentes na coisa certa se fazer, trata-se do que você quer obter, seja casar, sossegar ou começar a viver uma vida.
Trocar o pouco pelo muito em um labirinto de insanidades, desejos e dúvidas e render-se em meio ao caso, receber vaias ou aplausos?
Em torno de tanto caos e momentos escassos, esperar é encontrar o seu paraíso perdido entendo as coisas fazer sentido mais uma vez.
Alguns conseguem um melhor amigo, outros apenas um abrigo e digo que a estrada é longa e é só questão de tempo.
A dor refez esse labor todo, a procura de mentes fracas encontro homens mortos esperando o seu dia chegar e ainda sobre o vento você permanece de pé sem se queixar.
Com lembranças que não deseja lembrar.
Você percorreu a pequenos traumas de infâncias, só um louco para ainda conseguir ficar de pé e ter fé, eles só não sabiam que a sua loucura era fruto da sua insuficiência alheia de modo que se permitiu chegar aqui de tal maneira.
Instável, intocável, inquieto.
Afastando todos mais uma vez por medo de querer tentar.
Sinfonia mais uma vez, sua canção está soando e se apegando a sua própria invalidez, não tente se apegar.
Um único objetivo, sendo esse o sacrifício da sua vida normal.
Reúna essa raiva e guarde essa mágoa porque pessoas são falhas e narcisticamente peritas em desabar, um clichê envolvendo aromas a amar e poesias a se ouvir.
Usam seu altruísmo para serem invictos e sua reputação para serem mais conhecidos, para então distinguir.
Até quando se tratará de apenas um jogo?
Tentando fazer o certo de maneira errada, me vejo arruinando nossa estrada.
Parem de ser tolos, não é hora nem momento para se tornarem monstros sendo a verdade baseada naquilo que você sempre decidiu acreditar.
As mentiras estão sobre o seu fardo e seus sonhos estão parando.
Respirando mais uma vez algumas alucinações e flashbacks, você chora e toda vez que alguém vê seu medo você se perde.
Apenas respire e não tente mais se abalar, cuidado ao escolher as pessoas, pois se não á usá-las, elas vão te usar.



Felipe Menezes

Noturno


Cansado de viver uma mentira resolvi me aventurar, por mais que tente seguir uma doutrina não há nada melhor do que o nosso lar.
Não uma casa, com uma fábrica de pessoas direcionadas a coisa certa a se fazer, quero mais é viver, achar belo as coisas que você não se permiti ver e entender.
Entender as coisas boas que uma vez custei a ter.
Ter momentos únicos como se apaixonar.
A chuva não faz parte dos trovões, os maremotos não são as fúrias dos mares ou dos titãs, a luz vai te fazer enxergar algo bom, mas para isso esteja de boas com seu bem-estar.
É chato viver como se não tivesse mais opção, acredite, todo alto e baixo tem sua reação.
Ser selvagem ou primitivo?
Ter muitos colegas ou poucos amigos?
Isso tudo é uma escolha sua, não cabe a mim, interver, apenas deixe acontecer.
Acontecer coisas boas como se perder em plena gravidade de silêncios mútuos e, ao mesmo tempo, mentes instáveis procurando pela alegria dentro do luto.
Me acostumei a ficar por tanto tempo que hoje para mim tanto faz absorver, no fundo, eu entendo todos os sentimentos me causam uma pequena euforia, e o que eu busco não é barulho e sim paz, quero agregar cada coisa em seu lugar e ter espaço para agradecer mais sem se queixar.
Sim eu aprendi e digo que não foi fácil, siga seus sentidos, ouça minha respiração, nada é mágico, nem trágico, sem essa de blasfêmia é só votação, busque ter ação, esqueça seu passado, viva seu presente e faça seu futuro acontecer.
Através dessas estrelas cadentes estou aqui para te conceder, tenha mais fé, mesmo sendo fraco vai vencer.
Você reclama demais da escuridão e se esquece de como o céu se faz belo com as pequenas luzes que ela libera.
Veja além com a sua própria visão, comece a
enxergar a imensidão do universo e de como se
fez complexo a perda do seu medo em querer mais uma vez tentar viver.





Felipe Menezes

Tempos Esquecido


Por muito me escondi acreditando que o mundo seria melhor sem mim, por pouco tempo quase me matei por odiar respirar um sistema que nunca funciona as leis.
Tentando se satisfazer com pequenas coisas o seu forte nunca foi antecipar recaídas de solidões.
Sempre com medo e se sentindo sozinho.
Com pegadas antigas e canções sobre desejos que nunca poderia alcançar.
De altos e baixos sua felicidade quis igualar e apenas ter uma vida comum.
Coisas sem nenhum sentido, como alcançar novas visões e se encontrar em um mundo sem charmes e atalhos, afinal não seria mais fácil se todos déssemos as mãos e pulássemos de um penhasco?
Chamam isso de medo, mas é apenas cansaço.
Cansei de tentar demais, cansei de buscar de mais, reagindo as mesmas emoções mais uma vez, eu queria quebrar essa rotina de “eu estou bem” rasgando os pulmões, gritando por aquilo que só eu poderia ouvir.
Obsessão de vê-lo cair, de quantas vezes olhei sem poder reagir e de conseguir controlar um desejo animal com paradas aleatórias e um futuro fatal.
Estranhos que eu perdoei, enterrando seus pecados, digo que só cansei de obedecer, adoecer para ganhar voto e tentar uma vaga de emprego pelo senado.
Isso eu não mais aceito, em tanta devastação sempre soube que estava sozinho e agora decide trilhar meu caminho?
Volte para casa, conte histórias macabras sobre mim e se torture com isso, fiquei ciente da escuridão, me deitei com a solidão e fiz de mim um homem sábio através da dor, da ambição em desejar você cair.
De apenas tentar fazer só o bem sem ao menos me oprimir.



Felipe Menezes

Livres

Desespero gera desgosto e desejos ruins, auxiliar no amor sobre a Terra, enxergo coisas ainda tão belas como jasmins, no meio da inexistência sendo sua interferência boa apenas em ser má.
Na relação vinculada se acha aconchego, explosões de emoções me deixam caminhar sem preocupações, pois me lembro que ainda vivo, transbordo em um recomeço de antigos colegas virando amigos.
Dirigindo mais uma vez sem destino nem benevolência digo que ainda vejo amores passageiros sendo esquecidos pela própria arrogância e incompetência, sonhos sendo omissos ressoando amarguras com antecedências ruins.
Nas madrugadas que você não podia ver, eu continuei sendo eu mesmo, me divertindo, chorando e sorrindo, curtindo o pouco que me restava de uma vida talvez curta e brega, com pessoas boas e maléficas, de ficar noites inteiras sem dormir, de levantar da manhã, agradecer e exigir mais de mim, de ser gente como você, carente no amor e no prazer, falho em dizer sobre às vezes que penso em desistir.
Concupiscência se torna fraca, sonho realizado seria ter mais pessoas como aliados.
Viajando o mundo sem tristeza sendo isso muito raro.
Me esquecer dos problemas e de pessoas caras.
Acreditar em mim mesmo antes de você, dizer que autoconfiança nunca foi um super poder, uma ameaça de conflitos parados esperando só alguém apertar o gatilho, atravessando as duras palavras em seu coração.
Constantes faces teatrais escondem sua tristeza e te estende a mão, interesses semanais, assim como te ajudo, também estou te dizendo não.
Gastando noites sem pensar digo que cheguei a imaginar nós dois e o céu pegando fogo, necessitando de atividades ocas eu só precisava estar oposto aguardando remorsos dos outros em meu coração.
Mergulhando sem pensar me veja pular em busca da sua atenção, desmerecendo toda gratidão que não me procede estou em uma ligação eterna com você.
Querendo nadar de costa para redenção guardando momentos e blasfêmias sem pedir sua opinião, afinal escolhemos ou não qual vai ser nossa jogada final?
Humanos não buscam uma vontade única e focada, me veja rir por último e às vezes nos apaixonamos por pessoas desinteressadas.
Repelindo toda poeira e peças antiquadas te diria o quão frágil consegui ser, que podemos dançar sem nenhum dos dois lados ter que perder, pelo fato de desejos ainda serem alcançados e respostas serem indiferentes.
Cultivando a maldição de um homem morto exposto ao mais tardar da evolução, chorando mares e pedindo atenção de uma emoção totalmente em vínculo com a mastigação de opiniões alheias.

Felipe Menezes

Apenas dizendo

Em uma depressão sádica sobre arrependimentos e circuncisões, agora entendo os emblemas das trevas e a parábola dos centuriões.
Com o barco exposto à Bahia o que me deixou vidrado foi a beleza de resolver seus enigmas, as cores que fazia meus hormônios explodirem sobre às quatro estações, esbeirando sua grandeza me convidando a entrar, que de momento não me importei em falhar, depositando uma confiança ao decorrer do tempo, a ansiedade me corroía por dentro por encontrar maneiras diferentes de me fazer feliz, procurando rodear mais uma vez o sol, escolhia de quantos ou qual iria se aquecer,
Sem se cansar de dizer estar bem, afundávamos em problemas e vidas estreitas por um fim nesses ecos e na poeira, desencadeando os problemas apenas levantando a âncora e indo em direção ao vazio mais profundo do pacífico, resolvi ser eu mesmo, descarregando a áurea angelical no meio da escuridão, recriando antigos defeitos, dando luz aonde escondia-se algo profano e que bailava em mim, legiões vamos à guerra, comece a rugir, comece apenas agradecendo por emergir ao invés de ir embora, esperando um dia sair deste lugar, eu estou precisando enfrentar meus medos agora, seu deus e sua horda, fazendo isso tudo muito juvenil o inesperado você não previu e guardou em um lugar cheio de cicatrizes onde a luz não batia e o colapso exigia mais de você mesmo.
Desafiando a gravidade sobre seu o estado em prevalecer calmo eu prometi mais uma vez de levar para casa e ainda caminho solitário.
Então me diga o real motivo e eu espero, ao invés de buscar desespero, eu estou baleado esperando você perceber que poderia estar mais perto, porém você nunca saberá porque sou muito orgulhoso, minha decadência estava perdida e eu necessitava respirar, me encontrei exposto.
Experimentei do melhor da vida me perdendo em promessas, desejos e vidas oblíquas, submetendo a favor dos outros, vivendo de aparência em uma coisa totalmente do meu oposto.
Despedidas são sim sempre ruins, recomeçar de novo?
Não to nem um pouco afim.
Se mostra a sua fraqueza é porque demonstra sua compaixão, se precisa de espaço não nos dê atenção, eles não merecem isso.
Sobre cada passo que demos na sombra, desencadeiam-se nossos segredos revirando nossos mundos o tal do hobby, escolha seu avatar e não entre em clubes.
O estranho desejo de me satisfazer do nada escondendo sua mentira mais podre e macabra que por fim estava cheirando mal, aumentando em mim o gosto cinza de um mundo desbotado, aprisionando todos com um simples escândalo, a decisão de um caro escroto de acabar com seu legado se afundando em julgamentos e críticas ao raso, de desejos insanos marcavam meu surgimento, amores veganos beiravam meus esquecimentos, hoje eu entendo o quão sortudo eu consegui ser.

Felipe Menezes

Casas de vidro

A sensação de liberdade traz um entretenimento intenso, com batimentos cardíacos tão fracos o frio beirava se queimar em uma abstinência tão sádica assim como pensávamos nos amar.
Com poucas roupas e bastante dor no calcanhar eu acreditei que poderia ter o controle e realmente desejar um recomeço, com pulmões de ouro maciço os californianos controlavam os nossos tropeços afinal em casas de vidro nada nunca fica desconectado.
Nunca supus que precisaria pedir ajuda, jamais fui de pedir desculpas, um estranho que fedia a pura alienação, diz que a solidão era assustadora, mas esquecia de dizer que grande parte da paz vem de lá.
Sem pontos de referência, buscavam por uma calmaria inexistente, a justiça em um lugar com baixas potências, sem hipóteses para distrações mais afetivas, se todos os caos em mente geram amores rasos por desconhecidos, um amigo nem sempre é tudo, estamos sempre muito ocupados com alguma desculpa invisível, sem sua capacidade de pensar, é fraqueza no meu mundo acreditar que poderia me ajudar? Caindo, apenas continuo caindo em casas constantes de vidro e essas criaturas continuam me abafando como o esboço perdido que já foi descartado como obra de arte, hora de deixar isso guardado, pois ele te veem como um fardo sem capacidade de entender.
Perdido em plenas retrospectivas, converse com os anjos e estude demonologia.
Somente acredite e comece a escutar, não se exponha sem saber seu lugar, nunca confie em pessoas que sempre usam outras para conseguir o que querem, provendo sempre o que não deve, por um sobrenome ou cor de pele, oferecendo uma carona para onde quer que vá.
Por favor não vá, não pense e nem fale, meus sonhos estão morrendo e partículas de suor continuam sendo jogadas ao vento assim que nascemos, uma olhada do médico e um pouco de dor você me olha como se fosse veneno, não entendo nem metade do acaso, às vezes não duro um mês, hoje estou escrevendo sem achar o meu próprio espaço.
Ver o mundo funcionar ou continuar me vendendo por um acaso tão importante?
De maneira única eu lhe peço um favor, sem data marcada eu quero propor a guerra e promover o terror em seus olhos interagindo com o ódio de maneira tão súbita, que te faca entender parte da minha loucura, parte da brincadeira sem limites e muitas cicatrizes que estou processando sem planejar, decidindo não mais te admirar foi quando eu consegui pensar e questionar suas ordens virando jovem e chegando perto da mocidade cada vez que meus olhos palpitavam esperanças de um novo recomeço, agradecendo por um bom dia, aceitando o meu corpo e suas recaídas, um tropeço espacial, uma dor de cada vez, a indecência manipulava homens mortos e professavam prazeres tão casuais mais sem Marechal algum.
Agradecendo mais uma vez pelo o céu cinza azulado e das rasas vezes que ele se encontrava azul, da criança inocente ao adolescente sonhador fomos expostos ao perigo, aquele que almeja se tornar um doutor estava quase desistindo, porém, continuou.
Sim, ele lutou.
Com um pós-doutorado muitos o questionou
“Veja, é só mais um desses marmanjos”
-Minha senhora ele só não fala com estranhos.
A humanidade julga porque somos falhos, escolhendo nossas próprias verdades se fechando para as mentiras desse mundo, mas o que seria nossas verdades? Algo que somente decidimos querer ou não escutar?
Eu pensava que o para sempre seria eterno, mas na real ele só parou nosso futuro junto e declarou uma trégua em nosso presente, o bom senso deixou de existir mais tempo e meu reflexo que antes era você ficou mais uma vez embaçado, suspenso.
Buscando não se molhar, com a água quente eu corro descalço em um mundo paralelo, eu escolho se vou ou não usar sapatos.
No final vamos para o mesmo lugar, viraremos todos os defuntos fodidos ou não passaremos todos pela mesma comemoração, uma celebração longa longe de responsabilidades!
Longevidade em poder segurar sua mão, não querendo ser mais você.



Felipe Menezes

Decadência



Quando o ser humano entende que perdeu ele simplesmente se arrepende, busca a salvação impedindo que outro bem mais próximo cometa o mesmo erro ou um julgo indiferente.
Contudo, ele erra ao fazer isso, tentando banir o imprevisto com alternativas escassas do caminho de volta eu tentava te levar para casa, porém sua força virou violência e sua gentileza ficou problemática, com sonhos tão parados e rostos entristecidos gastamos muito do nosso tempo em vão com pessoas erradas, tentando manter o controle e fugir dos seus pecados e da sua grande palavra, eu busquei a Deus em manifestos e teatros.
Talvez pela primeira fez na vida ter encontrado o medo do inevitável, enxergando o quão matinário poderia ser sua grandeza.
Correndo em busca de ambições e riquezas enquanto piores morrem de pestes e pobrezas.
Até quando a humanidade vai procurá-lo em busca de seus próprios propósitos? Continuamos a mentir e retroceder ao ódio.
Respirando condenações já não sinto mais sua falta, o frio que te congela é o mesmo valor que queimavam em seu coração, requisitando sua antiga programação, estou em busca de poder monarca, afinal nada é mais que contos de fadas e suas palavras são antigas, revele-se ao espaço e com sorte, arranjará brigas.
O conceito de vida está muito longe de ser certo, pois bem não fique perto, adoraria ter mais tempo com você, mas olha eu aqui que muito quis escrever e descobri que arrependimentos são contínuos e fracassos também percorrem esses fluxos, sujando suas mãos de sangue em busca de prata e ferros sujos, não se faça de refém.
Procurando por minha voz eu não te aceito mais como meu bem, tentando fazer ela ser escutada, no meio da madrugada ainda me sinto sozinho, em um Lugar tão pequeno você se mantém apertado para eu ficar, ter minha liberdade e amar com o orgulho em mãos e um destino finito, o adeus foi fraco e ouvido em terno tom.



Felipe Menezes 

Eu Mesmo

Uma raiva constante e inabalável, trocando sua liberdade por fluxos pesados eu literalmente enterrei tudo dentro de mim, esperando que algo ou alguém simplesmente passasse.
Passei pela sua cidade e dormir em seus quarteirões apenas esperando um dom dia, apenas para poder enxergar suas mãos presas na minha, parando o silêncio, convivendo com os tormentos de manhãs reservadas, matar por "paz" do que ver dentes a ranger, sustentando o deixe me ir para somente poder correr.
Pedindo por favor para mais uma vez não falhar, cansado de ouvir histórias decidi somente a minha criar, precisando rápido que se decida, pois, o tempo é curto e não tenho muitos recursos quando se trata de amar, buscando bancar meus sobrenomes, apenas buscando atenção, apenas tendo medo.
Pai que sustenta em uma diluição de recursos humanos mais que, ao mesmo tempo, diz que cresceu rápido.
"Há muito tempo que eu não te vejo"
Enganos são falados, escravos são escravos do meu pecado e sem regras estão sendo odiados e somente para o quê?
Homenagem? Sem ser memorizados? Sem ter para onde se esconder?
Enterrar o frio, precisando do seu esboço triste e anormal, buscando o desabafo e um desapego memorial.
Momentos aterrorizantes, esperado da volta para casa com bastante vermelho em roupas de sangue, apenas para poder entender, apenas para poder te esquecer e se sentir um pouco normal.
Tortura nacional, decapitação feita em rede mundial somente para leis que nem serve de higiene oral, buscando uma moral inexistente, pedindo mais apelos pessoais do que gente, criando uma empatia desanalfabetizável e triste.
Cura para todo mortal seria a cultura em rede mundial ou embalagens que nos progredi?
Tentando mais uma vez se encontra enfeitiçado pela lua, aos 16 anos buscou suas retrospectivas na noite mais escura com pontos tão azuis, feitas de nuvens de puro algodão, em suas belas curvas de violão.
Eu criava melodias, um poço de tristeza e infelicidade ao invés de uma porção de alegria.
Cansativo e deprimido e se ao invés disso fosse só pensativo?
Buscando não a rotina, mas afundar-se em tanto descontentamento de modo a florescer lindas atitudes, rudes e sãs.
Eu procuro por belezas eternas e não passageiras.
Procuro a capacidade de entender e achar um propósito único em reciclo com as paisagens que um dia se vão, mas que quando puder ir complete dizendo que eu consegui ser alguém.

Felipe Menezes

Mantimentos

Diz que a culpa é minha, mas a recaída vem de você fala sobre os perigos da vida e de como é difícil me ter, mas o ciclo continua com batimentos cardíacos ainda maior, esperando apenas o seu momento.
Uma vez ouvi falar de um homem que conseguiu o seu mundo, não "o mundo", mas o seu em um corpo lindo, vestindo seda por baixo do edredom.
Que agitou suas noites mais calmas e calorentas de verão, se encaixou perfeitamente em sua alma e incendiou cada problema submerso, tinha seu próprio dilema supérfluo, mas ainda assim se fez belo as luzes naquele céu negro, com eles não existiam fantasmas e nem desespero.
Conseguiam sentir a pulsação do bom dizer "bom dia".
Aonde não existiam lágrimas a poesia era retratada como um meio de comunicação altruísta, criando diversas sinfonias, com ela não existia hipocrisia.
Ela Foi simplesmente sua calmaria.
É.
Foi.
Hoje ele se arrepende de quantos "eu te amo poderia ter dito", da vez que negou seu primeiro "Oi!", de dizer que foi muito feliz por aquele amor proibido, de ter deixado ir ao invés de dá ouvidos.
Sim ele se sente culpado, vive agarrado em seus sonhos e pesadelos passados e honestamente isso não o faz bem, repreendendo todo amor que lhe dei.
Esperando a escuridão, estendendo a sua mão para nada além de pura insolência, uma negatividade medíocre e deprimente que lhe tornava adorável.
Eu vejo sua dor, sei sobre seu passado.
Eu enxergo sua tristeza, você desconhece o amor e seu ego é sua maior grandeza e tudo isso para o quê?
Você não tem mais vida, por acaso se lembra de
quanta inocência foi perdida?
Se fomos um caos, uma paz ou uma harmonia
cabe a nós mesmo resgatar cada alegria, simpatia
e melancolia.
Que uma eterna sincronia nos seja
relevante, que me presenteie com joias e
diamantes, apenas bens materiais que eu não poderia ter, que sua dor seja minha dor, que sejamos grandes amantes ao ponto de nos ceder ao próximo toque, que como a lua minguante você se faça pequeno diante da grandeza mundana e floresça com sua hipnose ao ponto de dançar sozinho, afinal me acostumei com a solidão. Com razão busquei meus propósitos e hoje eu sou livre de toda culpa.
Entendi finalmente como o mundo funciona, afundei em disciplinas e astúcias, tudo que você precisa, recriando desejos, atenções e baixa auto-estima somente para se dar bem, agora eu quero que saiba que não conseguirá mais nada, que finalmente todas as coisas me convém, que eu não me arrependo de nada, que sou grato por tudo, que você não será mais meu mundo e que fui muito feliz por esse mútuo de curto tempo.
Com recaídas simultâneas eu desejo há você todas as estrelas que puder alcançar.
Aos seus velhos amores, falar que cicatrizes não vão gerar novas dores, não é o fim, apenas um dos seus piores momentos opositores.
Você sempre levou o silêncio consigo então, porque não usá-lo agora?
Vida imatura e insignificante
Não trabalha, não estuda, você não grita vive de alto-falante do lado de fora.
Preste muita atenção!
Estamos em uma colisão de dois mundos totalmente diferentes então surpreenda-me com o exagerado.
Nunca lute por acaso, pois você soube uma vez que tinha uma escolha, arrebente esses laços e jogue fora tudo que existe dentro dessa bolha, pois essa fumaça atrapalha sua visão.
Você está em queda então escute mais uma vez com atenção, liberte suas asas e comece a voar, veja as cadentes de perto, não trace seu fim, traça um mérito sem se protagonizar, pois, nada é eterno.
Faça seu caminho e eternize cada momento em seu coração.
Fazendo chover sobre nuvens carregadas, nossa vida de alegrias eram somente poeiras que nos tornavam escravas.
Necessitando do seu amor, cultivei uma escória embriagada de conclusões estreitas.



Felipe Menezes 

Sermão

No final é sempre a mesma coisa, as pessoas escolhem sim se querem ou não serem boas.
Não são lhe dados bandejas e traumas atoas.
A cada lágrima, passos e bocas aprendemos a nos dedicar ou ser pessoas ocas. São erros atrás de erros, desejos em cima de desejos, atitudes podem sim gerar lucros e sua compaixão não é nada além de medo. Sua vida não é mais sã, certas divindades podem sim ser pagãs.
Respeito continua gerando respeito, agonia nos dá, o gosto amargo do desespero afastado o pouco que tem para não decepcioná-la, você se quebra, é mastigado, se torna o caos da coincidência e do acaso.
Opressão não é meu barco.
Seu passado não foi meu passado.
Essa lei que você jura de pé estar certo está errado.
Tinha que corrigi-lo e ter conversado e não decepcioná-lo, suas mentiras são frutos da esperança, que um dia eu não venha me render a plenitude de certas ignorâncias.
Não conversa, não se abre e só me prejudica, me faça entender o que você sentiu e quer que eu sinta por trás dessa melancolia, tentando incendiar uma chamar totalmente apagada.
Exercemos papéis de tolos a respeitos de crianças malcriadas para somente alcançar o horizonte, para se entristecer, porém, não interpretar tons mais berrantes, apenas fugindo de toda atenção.
Um desconhecido atravessando a lua procurando por ajuda, procurando por uma nova paixão, florescendo apenas por diversão, nostalgias ruins surgem a cada trago, precisando de um feriado para ver a família, se queixa dos dias e das loucuras que já fez, de como tentou te entender, de contar as horas para te ver, de mesmo assim não te ter, de como era difícil obter um tempo só nosso, do quanto chorei com o divórcio em uma depressão barata, aceita por rum e vodca, mantive-me mórbido por muitos anos.
Era viver ou promover um escândalo.
Me submeti ao nada com uma simples farpa, criei tudo, percebi de várias formas, novas cores e o mundo e como pode pesar suas atitudes comparado a um simples plumo.
Quando me deito imagino
Pela sabedoria desconhecida
Às vezes esquecem que ainda sou um menino, às vezes se questionam porque o desespero não dá medo a ele e sim, o cativa.


Felipe Menezes

Atenção, Me Ouça


Conduta absoluta de poder recebemos ao renascer, dúvidas sobre cair ou prevalecer, de se perguntar o por quê?
De ir direto ao inferno ou me seguir nesse reinado de clero com contínuas de abstinências eufóricas.
Atenção, leis nunca serão obedecidas, homens brancos não fizeram sozinho nossas histórias, viva sua vida ou me siga, meu coração não vai parar de bater com a sua recaída.
Me deixe ceder, não vou me envergonhar, quero te tirar de lá, te fazer sentir coisas novas e sentimentos únicos.
Jogue fora agora nossas lembranças e largue de mão seus sentimentos estúpidos, apenas seja bipolar.
Sem arrependimentos eu estou aqui para te arrastar e lhe enterrar vivo, pois o caos antigamente se titulava cúpido e quebrou muitos corações.
Em meio a nossa troca de olhares provocaremos guerras internas sem intenções, com a cabeça atordoada tentávamos esquecer nossos fantasmas e focar em obstruções retidas.
Jurar nunca nos salvou.
Ser um anjo não te faz criar asas, e sim, ser opressa, você jurou.
Não se apegue só mude esse ritmo.
Desacelere.
Chega de promessas, cave sua cova sem pressa.
Apesar de separados em nossos corações crava-se uma flecha, uma bagunça de junção alheia e pedidos não correspondidos.



Felipe Menezes 

Velho amor


É tão fácil matar uma pessoa, porém já fez ela sofrer com gentileza?
Tantas conversas jogadas foram, ideias e incertezas.
Finalmente resolvi achar-me, por acidente concretizei essa proeza, porém a fraqueza dessa sua humanidade é se apegar em pessoas falhas e de obrigá-las a amá-las como guardiões da sua sã loucura.
Um espelho, continuo me vendo em seu reflexo procurando por um contexto fraco, cheio de dúvidas.
Apenas feche seus olhos e olhe para esse abismo estático, pois estou aqui mantendo o equilíbrio e sobrecarregando seus segredos, te chamando pelo seu nome, me certificando dos desgastes
é estranho se sentir assim, mas faz parte do amadurecimento, pois mostra do que somos capazes, saboreie sua melancolia, não há voz no seu amor, mas incertezas no seu ego, chame do que preferir só não deixe de aderir esse mérito.
Estou muito cansado desse antigo e velho amor então me desculpe eu não quero me perder, diante de tantos problemas nos submetemos a gravidade zero evitando colisão e as velhas reprises, tudo isso apenas contemplando sua grandeza em cima das nuvens, eu não sou mais uma criança e mesmo assim você continua rude.
Vendendo a alma em troca de uns grammys buscar o que é eterno admirar seus rubins, tentando mais uma vez atravessar o horizonte, tentando entender o que carrega nesses olhos claros e brilhantes ou o porquê de me amar da lua cheia e se desfazer na minguante.
Apenas me diga, eu escolhi meu caminho, você estará lá quando nossa canção não fizer mais sentido?
Sei que desta vez será eu, sozinho, mas continuo nesse sonho estranho em busca de paz.
Filtrar a inocência que um dia nos tornou sagaz, atender ao rugir do trovão e segurar sua mão criando uma perspectivava de vida que nunca será alcançada, tentando trazer flores ao invés de facadas, conversar ao invés de cravar estacas, reescrevendo linhas que logo mais serão apagas, estou tentando ouvir meus próprios demônios.
Ecoando medo e traição, caçando apenas pelo prazer e não só pela condenação, tenta conter isso, eu sei a resposta.
De pé.
Te ouvindo.
Mesclas de desculpas e novas histórias.

Felipe Menezes

Últimas Palavras


Minhas últimas palavras seriam resumidas e extensas, altas e barulhentas, uma mistura de comédia e sofrência!
Eu não sei muito bem o que, só sei que seria!
Sendo de arrepiar, de tanto tagarelar, eu digo que eu amo esses batimentos cardíacos e esses córregos que não te deixam dormir, um tom de voz rouco de tanto respirar serenidade!
Seria uma surpresa pela briga que tive com meu irmão, talvez de joelhos dobrados na oração. Não sei muito bem o que, só sei que seria.
Talvez eu morreria e continuaria a buscar por elas, achando estar em um sonho contundente, minha própria liberdade, gritando no extenso meio do nada no adeus dos seus braços, no ódio do seu coração ou até no desespero por uma consolação, uma vida cheia de arrependimentos, olhando meus filhos aprendendo ou sendo tarde para isso?
Com algumas indiferenças e pirraças, uma sala, parte de um casa que não fazia mais que o necessário, grupos formados, muitos teatros, rasgasse o véu.
De uma absoluta conduta rigorosa, com medo da própria submersão, pelo perigo resolvemos nos reunir para fugir dessa rotina, esses colegas, com piadas foscas e frases sem sentido que dizem o que não lhes convém afirmando sentir ódio sem nem abrir um sorriso.
Que fez você esquecer sua dor nem que por um tempo, nesta manhã de verão chuvoso resolvemos nos reunir, não sabemos muito bem pelo que, só estamos reunidos, talvez pelo tempo perdido ou simplesmente pelo fato de que ninguém vai mais se ver.
Seria então com um choro ou sorriso?
Será com um simples e único obrigado, por no fim eu ter aceitado o lado bom e ruim da vida, por cada surpresa e angústia, por se grato em ter todos vocês, por ter alegado uma simples e qualquer desculpa.





Felipe Menezes

Faz de Conta


Berços de ouros, profanidades.
Você é mais forte que isso, controlando sua dor aonde quer que vá, estou esperando por você mesmo sabendo que tudo isso não passa de um jogo.
Então relaxe, viva humildemente e na hora certa revele-se, mostre para eles que você é o rei, mas nunca deixe ser levado além da lei, venha o que vier continue sendo justo, o mundo não é dos loucos e sim de quem sabe liderar um belo culto, então viva! Viva de intensidade, mas com harmonia, apenas relaxe, deite-se comigo. Porque isso não passa de um medo, eu estou aqui como seu ombro amigo.
Não se vá, não deixe que controlem a verdade, estude cada passo com o drama, interprete seu papel na humanidade afinal: sua vida toda foi decidida por estranhos e pelos seus likes, aí então no final libere tudo.
Toda dor.
Todo ódio.
Tudo que sentiu até agora.
Lembrando-se sempre que eles querem te controlar, com fios 5G, celular da moda, o poder de mudar o futuro?
Você deixaria essa mudança repentina de lado? Daria adeus ao acaso e viveria nos baixos e altos da vida?
Com hábitos tão rasos como sua própria rotina, você estava se afogando nas gotas da chuva por simplesmente não entender a leveza do ar e os estados das nuvens.
Acreditando no clichê das minhas paranoias, comecei a viver uma escória de arrogância reprimida, parando de correr, pois, eu já não sentia mais nada, minha mente estava uma zona de guerra e nosso mundo se partia cada vez mais em nossas discussões, até sobrar um único átomo, uma única poeira, sem nenhum motivo.
Foi quando largamos os remos e pulamos do barco, cercados por criaturas perversas que refletiam no fundo do mar nossas incertezas, afinal a escolha era viver ou morrer ali, porém você escolheu viver sem mim e o mundo se abrangeu, surgindo infinitas oportunidades, acreditei em você quando jurou lealdade, dando adeus a minha cara-metade, comecei tudo de novo mesmo sabendo quer era ruim em amar.


Felipe Menezes 

Controle



Sempre gostei do silêncio, escutando a respiração do mar, acariciando minhas incertezas sem me permiti conhecer as pessoas, uma grande e demorada caída em sentido inverso de um medo autêntico, sintonizando-se com as peculiaridades desse mundo.
Observei de longe que amores não são cobrados como mútuos, estamos muito inquietos e perturbados, um sacrifício hereditário a valor do seu salário, da sua vida boa.
Acreditei no paraíso e amei minha inocência, vivendo em decadência depois de acordar continuo preso, destinado a só respirar inspirações mais verdadeiras descobrindo dores e ritmos novos, de mãos dadas assistimos o por do sol, agora buscamos nos afastar de quem somos sem ter mais lágrimas para derramar, dando espaço ao nosso ego que controla com sucesso os nossos corações.
Você se perdeu.
Eu te achei.
Percebi que estamos bem longe do certo, mesmo assim damos cada vez mais espaço a essa escassez, descobrindo que o errado não passa da sua opinião e essa linhagem é somente para se desapegar incertezas que ainda te diz, sua carência por não me fazer feliz, a realidade do veneno amargo do que é ficar sóbrio, o pior dos dois lados, ainda assim continuei sendo uma bagunça.
Uma tormenta mostrando seus melhores momentos e seus jogos favoritos, um dom concedido do impossível, ser imaginário ou alegar o inapropriado do que não se deve ser?
Se eu quiser, poderia crescer?
Duvidando de que um dia eu seja você, não é bem assim, não será bom para mim.
Eu sei respirar, de lá para cá vou me virar e se duvidar Vou de avião de Marte para Plutão.
Em busca de uma solução, uma solidão, enterrar meus medos, minha própria escuridão.




Felipe Menezes 

Créditos Finais

A ruína só vem quando você a permite entrar, um ritual de expectativas diferentes, ordenando estrelas e reservando constelações, procurando pelo certo de um jeito errado os humanos continuam estúpidos saboreando pensamentos ordinários e suas lamentações, atitudes ocas sem começos ou fundamentos, resgatando sua antiga solidão te repreendendo e mais uma vez te alimentar com a esperança de um novo melhor amigo. Te obrigar a contar segredos sussurrando no seu ouvido, ideais sem forças, esperanças apagadas, bisbilhotando sua cor azul cinzenta desejando suas frustrações amargas, caminhando sozinho nesse marechal de opiniões tentando mais uva vez essa voz alheia cessar a escassez de seus sonhos está prestes a acabar e lhe jurar um amargo amor inapropriado e piadista, gritando pelo socorro espelhando calmaria, observando você chorar entediado por almejar sonhos impossíveis, ciclos culturais sempre deixou nosso país em crise a mercê de todo cidadão maléfico, toda criança que quis se apaixonar.
Se queixando das dúvidas, escolhendo a quem amar se fecha ao invés de falar coisas ruins. Andando de mãos dadas recomeçando mais uma vez com olhares de faixadas, com a mentes esgotada a cada dia mais invisível estava me tornando, um amuleto amaldiçoado, pensamentos negativos com corpos inapropriados.
Estou tentando te entender, tentando alcançar você e somente te puxar, um complexo de repercussões amadoras, caminhando sozinho por medo de encontrar outras mentes opressoras, permanecendo aqui, continuando a se enganar, torcendo para mais uma vez emergir corações escassos não cansam de se apaixonar e de viver ilusões.
Se alimente de intrigas e permita se recorrer a limitações então floresça uma bela obra de arte, não use atalhos apenas se desgaste afinal amores de escola sempre fizeram parte desse clichê, apenas respire, pois, estou tentando me aproximar de você evitando qualquer aparição, máscaras mútuas sempre se mantiveram rachadas e tristes, forçadas, índices, a mercê de um modo avião.
Gaguejando e desejando a morte mantém na sua vidinha promíscua, atitudes lutescentes, alguns vórtices, pequenos votos de castidade.
Acha isso justo ou tudo continua se baseando em sorte?
Você está no topo do mundo vivendo uma mentira, encarando o luar no céu, resolvendo pequenas tirinhas, recriando o silêncio e o mistério atrás do véu.
Apenas tentando adorar você consegue uma imensidão de paz.
Olhares ao redor concretizaram julgamentos, atitudes repugnantes, a trabalho da mídia, espantalhos fadigavam almas cativas em cores precisas, em tons berrantes, na sua melhor parte, buscando pela NASA continuando a viver em Marte, sendo uma marionete precoce e persuadida, limitadas na sua própria ignorância.

Felipe Menezes 

Meu Desejo


Estive chorando por muito tempo buscando me manter sóbrio e sobre essa chuva de estrelas cadentes mantive perpetualmente meu desejo de amar mórbido, com o coração a parte sangrando acharia justo fazer outra pessoa sofrer também?
Não é questão de vingança eu só quero ir mais além, por todos esses momentos eu estive procurando por coisas que me convém, procurando saber seu nome, jurei não te encontrar, mas cada vez íamos para mais fundo em busca do nosso triunfo, uma paz avassaladora.
É estranhamente perturbador quando só temos nós mesmo há culpar, enxergando no momento, quilômetros de azuis, reflexo do mar, agora posso dizer que estou paralelamente do outro lado, pois sem esse fardo não me mantenho mais prejudicado.
Estou subindo e querida quando eu chegar lá em cima apenas não venha me dizer nada, tentando desistir de você e, ao mesmo tempo, te manter em casa, estive há tanto tempo me fechando que não enxergava outras pessoas por medo de que elas também fossem ocas e no fim uma guerra usurpadora se quebrou dentro de mim e o que tinha dentro dela era apenas cicatrizes ruins, mal fechadas.
Depois de levar muito na cara finalmente me libertei.
Esse é o meu desejo.
Desespero gerando desespero com músicas boas e um tanto clichês, auxiliar no amor, castigado mais um vez, contudo na relação vinculada se acha aconchego e também escassez, explosões de emoções me deixam caminhar sem preocupações, pois me lembro que ainda vivo, respiro e transbordo em um recomeço de antigos colegas virando amigos, amores passageiros sendo esquecidos e sonhos que ninguém dava valor ficando omissos.
Nas madrugas que você não podia ver eu continuei sendo eu mesmo, me divertindo, chorando e sorrindo, curtindo o pouco que me resta de uma vida talvez curta e brega, mas com as melhores pessoas que já conheci.
De ficar uma noite inteira sem dormir, levantar de manhã, agradecer e exigir mais de mim.
De ser gente como você, carente no amor e no prazer, falho em dizer que às vezes não penso em desistir, concupiscência se torna fraca.
Um sonho realizado seria ter suas vontades alcançadas, viajar o mundo sem tristeza, sendo isso uma coisa rara, me esquecer dos problemas, acreditar em mim antes mesmo de você.
Dizer que autoconfiança nem sempre foi um super poder, uma ameaça de conflitos parados esperando que alguém apenas aperte o gatilho atravessando as duras palavras em seu coração.

Felipe Menezes 

Rota alternativa


Continua sendo pouco as belas atitudes, chatas o calor e a altitude, digo que você está totalmente quebrado e se remenda sem parar, tentando almejar, paisagens bonitas, canções tortuosas te fez lembrar das águas do mar.
Culpas e desejos, traumas eu almejo e começo a
questionar em ser imaginário quando se enxerga
nesse cenário fraco e desajustado.
Entrando em colapso ao ver seu desejo estraçalhado, seu presente assombrado e seu futuro ameaçado. Cai em sí quando não ver mais esperança, imaginando o nascer do sol quadrado ou um quarto fechado cheio de insegurança.
Respire fundo, escute as batidas da nossa canção.
Você chora e ao mesmo tempo dá adeus para seu submundo, uma pequena recaída que não mostra sua íra e sim sua sã doutrina, um fundamento criadas por barreiras do tempo, guardando sua dor, abafando seus medos, fazendo tudo em nome do amor, recriando casos perdidos pelo labor do desespero, se levanta, se arruma com elegância e começa o mesmo ciclo mas agora com uma pitada de ganância:
Amor a morte e algumas distrações.
Emoções e transições de publicidade, amor corrúpto pode trazer maldade.
Sua dor tornou parte da sua linhagem e pessoas falsas geram sim medo da verdade, tentando acompanhar seus passos na segunda dosagem
Desespero e culpa não é opção para pessoas que destroem seu coração, tudo fica difícil a partir do seu ponto cego, alerta! Ferida aberta por causa do seu ego.
Quando o mundo se torna um abismo de dores noturnas trocamos nossas cordas pesadas em busca de uma quantidade signicarica de libertinagem, a tensão e perda se acumula, sua voz não é mais tão aguda, seus sonhos mudam e a alegria vira uma alergia, um anti-inflatório para sua vida.
O silêncio é sua paz e te cura da mesma forma que te tortura
Está cansado de não viver monetizado
Se gerasse sua obra em palavras frias seria preso ou ganharia 3 salários
Adeuses que causaram conflitos e faixadas em obliqueos numa tonalidade de negritos exuberantes

Felipe Menezes 

Ponto cego


Talvez seja a carência por não saber o que você é, pelo que não foi e será, se culpar não vai adiantar, odiar só vai alimentar, seja sua perda o que ela for.
Relembrar o passado só te faz se machucar, seu psicológico quebrado, se levando para casa, avisar quando chegou.
Em vez de lutar apenas abrace, colide com a órbita retinal sendo ela seu fracasso ou vitória no final.
Dance na chuva, caminhe em busca de poder melhorar, use o verde da floresta ou o azul do mar e tonalize as infinitas possibilidades que te faz ganhar, negatividade faz parte e um simples encontro também, causado por palavras fortes como eu te amo ou primeira vez, trata-se do desconhecido, sua inocência se decaindo e você se evoluindo.
O por quê?
Me pergunto todos os dias, voltando a me trancar nas nuvens de fumaças do meu quarto, deixando de refletir nossa frequência cardíaca, me pergunto se brincaria com minha inocência ou dançaria sob nenhum controle mental, acha mesmo que é tão importante assim para mim?
Chorar você não vê mais, sorrir também não e ainda não consegue distinguir?
Talvez seja passageiro cansei de buscar seus propósitos, quero agarrar o que é meu e pisar em quem impeça outro decreto.
Saia do caminho ou me faça sentir melhor do que antes.
Seja meu erro ou minha cartada final.
Estrelas ainda são vistas como símbolo patriarcal?
Faça um desejo.
Sentimentos repugnantes eu não estarei mais aqui por você.
Cicatrizes eu fechei, com as dores, acostumei com
palavras tão fatais, nessa madruga noturna
termino aqui uma pequena resenha triste de como
seria os nossos créditos finais.




Felipe Menezes 

Talvez 



Talvez caminhar na chuva seja bom e correr contra o sol, seja uma libertinagem, talvez a maldade seja fruto de seu coração como o mesmo, com o tempo, se transforme em bondade.
Tornando desse resfriado apenas uma teimosia, estar sorrindo nem sempre demostra sua alegria, talvez sim eu ame batatas fritas mais que você, talvez esse possa ser meu super poder.
Destruir todos em uma fumaça de puras emoções bipolares como seus demônios que com dor te cultivasse respirações mútuas e ofegantes, sem ao menos entender o sorriso tosco ao seu cinza ver a falta que faz seu azul.
Talvez eu odeie seu sermão como adoro meu dilema, talvez eu seja sábio demais com as palavras por não abrigar meus problemas.
Talvez ter poucos amigos seja por ter muitos e eles simplesmente irem, não que eu não entenda.
Talvez a juventude seja uma dádiva e o amor, poesia em formas de palavras.
Talvez seu bem-estar seja vinculada a atenção que insiste em precisar.
Talvez uma vaga seja sua maior conquista, e se fosse para ser assim seria.
Talvez um dia eu ainda troque meus amigos pela internet, uma pacata vida sem graça controlada como marionetes.
Talvez os pensamentos sobre minha vida estava pesada e mesmo assim continuo a perseguir sombras dos meus antigos heróis.
Talvez lutar contra suores frios não seja suficiente e deitar te destrói.
Talvez você ainda não saiba meu nome e mesmo assim eu morreria seu escravo.
Talvez eu continuasse a respirar em seu pequeno cessar-fogo, gritando pela sua garganta, pensando em ouvir você dizer que você é melhor que isso, ficar sentando também te cansa.

Felipe Menezes 

Voz do silêncio 


Mundo em colapso, escutando sua própria verdade em uma tonalidade absoluta de tons negros, procurando pela liberdade dentre suas milhas e seus ventos, a fachada perfeita de uma vadia, punhos fechados cultivando intriga.
São seus últimos minutos que fazem querer morrer não estando mais aqui para pensar em seu futuro, sobre o peso do mundo sua corda já estava amarrada entre seus pés.
Você desaba e seu mundo explode, se olha, chora e clama pela morte então decide parar, pois, precisando ou não você nunca estaria lá.
Não se mantendo em lugar nenhum, seu senso de humor não era mais comum e seu desejo por amor deixou a gravidade governar sua vida.
Por mais que tenhamos fé, confiança não se ganha se conquista, berrando por velhas etiquetas estraçalhei minha alma trocando-a por uma bereta, um pequeno presente de aniversário surpresa.
Loucura tornou sua doutrina e a pouca fé que manteve seus dons altos do lado do seu ego você cheirou com o dinheiro da sua vítima.
Se mantém exposto ao improvável pensamentos um pouco inapropriados, escute sua respiração ofegante, sobre suas desculpas já fui muito tolerante.
A cada olhar, crítica e mal gosto sua dor torna-se abrangente e o oposto, suportando e guardando tanta melancolia ao ponto de me tornar belo.
O que seria da vida se não ser vivida de arrependimentos?
Fechar seus olhos e viver no escuro ou abrir espaço para o que te aguarda no subúrbio?
Ela não pensou duas vezes antes de morrer.
Paz e um amado ela sempre sonhou em obter, ter filhos e vê-los crescer, porém, a insuficiência fez bem-dizer da vida dela.
Seus pulsos antes lindos agora é sustentado pelo vício de sangrar e vive de quedas.
Enterrando uma dor em cima de outra, seu maior objetivo nunca foi parar, mas se livrar do que nunca teve forças para suportar sozinha.
Várias vezes pedindo ajuda e companhia, mesmo assim nunca foi ouvida, parabéns a todos por agora ser reconhecida e desculpe pelo papel de parede sujo de sangue na cozinha.
Pela lápide, protesto e brigas. 
Entretanto, me pergunto mesmo depois de morta:
Quem será a próxima vítima?

Felipe Menezes 

Molcfer’s



No luar de tantas maldades insanas, enxergaste sonhos esquecidos e momentos inexplicáveis, quebrado e ainda lutando somos retratados pelo, o eu sou inevitável, caminhando contra a corrente que te arrastava para baixo, seus gritos nunca foram ouvidos e mesmo assim você nunca foi silenciado, havendo esperança mesmo sendo uma em um milhão.
A medida que suas leis são criadas, mentes estão sendo forçadas a se esconderem, cortando já não mais só as cordas, escondendo não só seus prazeres ou sua aceitação, aonde lutas não estão sendo travadas, como antes eu te odiava e agora você me entreteve, cada morte sua refletida estará seus deveres.
Não é que existe um deus ou que de fato tenhamos poderes, estamos conectados e, ao mesmo tempo, tão distantes mostrando sua dor, aprendendo com iniciantes, o deus mora dentro de você.
Seu fardo não é diferente, angústia está tentando reter, está tudo guardado em sua mente.
A fantasia da realidade perfeita depois de tantas tentativas e amizades desfeitas, estendia mais uma vez as suas mãos.
Na sua força de vontade em querer buscar e de aprender, te fazendo entender agora o apropriado, o que desde sempre esteve ao seu lado, sua mente retraindo vários fatos de um poeta desconhecido, enterrando alternativas diferentes e tendo medo de novos abrigos, conhecendo de vez o desespero, não pedi que fique, porém, não quero que vá.
Sobre esquecer tudo, eu prefiro doar memórias que se foram e as que não consigo apagar porque a dor me faz querer te odiar e o medo escrever coisas boas que eu consigo espalhar.
De entreter minha mente e meus pesadelos, ir além dos meus medos tentando em fim te esquecer, de não querer ser tão frio, do modo que perco amigos e que tento afastá-los quando preciso, de no fim querer estar sozinho em caminho ou lugar descrito por mim mesmo.
De ser que eu vejo ao fechar os olhos a negritude que os cercam e a vontade de não querer dormir, sentir o bem e o mal na paranoia crucial entre um sorriso eternamente mal visto, dos monstros aliados, do diabo de terno e de traços bonitos, vista como uma garota boa em diversos tons de energias sincronizadas, completamente perfeita com a morte e o tom.
Tom das cores dos seus olhos que não se abrem mais por um corte de sorte acreditando estar fazendo a coisa certa, dos brilhos mal vistos e de não ser tão mente aberta, mas você sabia bem qual era sua arma e que o silêncio em si, falava que o mundo estava totalmente cercado por idiotas e babacas.
Não entendendo sua personalidade em diversas mensagem e contatos com a solidão, de regenerar rostos falsos e de estender suas mãos, mais um sozinho em meio a tantas risadas da multidão.
Como todos somos esquisitos, não esperamos amar um rosto amigo, mas buscar prazeres no desconhecido, não sabendo associar muito menos diferenciar tais coisas, de no fim não lhe restar mais escolhas e voltar do zero, por pessoas que nunca saíram do seu lado e te fizeram acreditar por um longo tempo que cicatrizes não somem, mas se fecham com o tempo certo, pois tudo não passou de perspectivas falsas e desejos mal concebidos, sobriedades sem anexos.



Felipe Menezes

Carência peculiar

Fique e me mostre o que a vida tem de melhor, a pequena satisfação de quem muito se enxergava na pior, traz da negritude de seus olhos, gritando para que fique, caminhamos lentamente mórbidos, completos zumbis, Tupis Guaranis depois dos portugueses, sarcasmo e gentileza o atinge.
Garotas que só saem com garotos que as presenteiam com bolsas da tifany's, garotos que mediante ao futuro se tornam imaginários, esquecidos, odiados, sublimes.
Sobrevivência rápida com dinheiro sujo tentando se levantar erguendo alguns muros, quatro paredes grandes e eu com pequenas asas, hipocrisia move o mundo assim como você, capitalismo quer deter, força de vontade sonha em obter, mas o desejo de morrer te enfraquece.
Rápido! Rápido! Vamos às preces!
Pouco a pouco enlouquece e então domina a sabedoria, sincronia com a monogamia você esquecerá de me amar, de odiar pessoas rasas e se afundar em substâncias amargas, crendo que uma hora poderá sorrir. 
Por mentir para si mesmo em uma dança casual com o desespero, seu segredo sempre foi se calar, sem jeito e simples meu coração ficou cúmplice desse sistema e eu o quis adotar uma circuncisão de oferendas alheias, escolha seu deus pagão e venha me abraçar. 
A cada batimento cardíaco, vejo milhas de pessoas a andar em círculos pequenos e mente menores ainda. 
Sobre a medida de julgamentos do que é estar de pé em meio a tanta confusão, julgar sem saber e muito menos pedir sua opinião, te convido a pegar seu jeans e caminhar comigo pelos confins que ainda há de existir. 
Confesso que por muito tempo desisti de muitas coisas como viver, atolado com problemas e defeitos, tudo não passava de querer me esconder de monstros que ainda existem e oprimem aqueles que não conseguem se defender. 
Na troca de likes e dinheiro, amigos não quero mais ter, se é certo ou errado defender, eu só busco meu cachê. 
Em uma quebra constante de poder, não me importaria, pelo menos não mais de me oferecer como sacrifício.
Um conflito que permanecerá na dor quem conseguir entender ao invés de sair, insistir em permanecer de modo a querer buscar o antídoto de toda a guerra por trás desta pequena faísca que assola nossos corações, inundando corações repartidos por emoções trocadas, maculadas pela rejeição, por isso digo o que então você tanto buscou, a cura para suas feridas se enterrando nos problemas de mentes amigas, seu desapego longe de quaisquer solidões, afinal tudo isso é uma pequena bolha sem nenhuma sobriedade, que no futuro será governada por mentes criola, militando por diversos gatilhos sem nenhuma compaixão.

Felipe Menezes 

Borda do Mundo



Buscar a guerra em pequenos cacos de paz, viver não só de momentos nessa metáfora sagaz, uma depressão eterna em busca do candidato perfeito.
Assim como metal o ouro se desfaz e pela sua dor eu anseio de modo a poder me afogar.
Faixadas fatais de tudo que nos resta, pedaços mortais de papéis ou terras que ainda vale mais que pessoas, palavras ocas e mentirosas.
Buscando anjos, dançando com seus demônios reerguendo sua órbita, reagindo à fraqueza do que é viver de aparência em plena decadência do século XXI, aonde desculpas reinam, trabalho não almejam e a taxa de suicídio eles rejeitam por serem grande demais.
Selvagens buscando por diversidades ainda maiores, jogo de mentalidade fraca, porém humanoides, quebrar corações e reconstruir quantas faces forem perfeitas, me salvar desse mundo ou se esconder de tanta tristeza?
Não ter a certeza sobre o que é amar, não sentir dor nem insistir em se alegrar.
Pior que a morte é suportar o vazio da sua mente e as personalidades presentes que te controlam, te permitindo ainda assim chorar e ficar, sem deixar se machucar, mas machucar outras pessoas, sejam elas nem um pouco boas, perder o interesse em ser medíocre, sonhar com a morte e desejar que a mesma existe, apenas acredite no seu potencial, crucifixos tem valor nominal, religiões deve se respeitadas não cruciais, tendo que aprender que pequenas atitudes movem o mundo assim como cada molécula, sua estrutura.
A felicidade é alcançada e premiada, porém eu gosto de estar nessa escuridão, nunca mais quero sair, aqui eu estou sozinho e assim não tenho amigos sem dar atenção as coisas fracas que nos mantêm vivos e os sussurros abafados que nos fazem perdoar.


Felipe Menezes

Boas Vindas



A vida é triste e desnecessária com o fato de amar e de ser amada, pelas críticas sobre a cultura e a prática, por promessas, comportamentos vazios e boa lábia, correndo atrás de um caminho esquecido eu digo que ainda amo você amor.
Estou fazendo do seu governo sua própria máfia, indeciso, imposição de esperar o que não irá acontecer, perceber o descontentamento.
Pacto de paz e a imprudente guerra que te faz levantar de manhã e soletrar palavras para sua guardiã em sintonia com um lindo B-o-m d-i-a.
Perfeita sincronia de palavras que acaba de te satisfazer.
Demonstre sua dor e não esconda a, talvez assim eu ou você iremos dizer quem verdadeiramente vai estar diante de tanta precaridade.
A escuridão é plena na grande eternidade, o escolhido é opresso e sua dor é guardada.
Melhores amigos nem sempre te dará as melhores palavras apenas aproveite sua oportunidade e vamos à caça, nada de contos de fadas!
Mude o mundo ou tente ser você mesmo, pois enquanto corremos contra o tempo promessas estão sendo guardadas, outras jogas ao vento e poucas se tornando cumpridas, e eu quase estou indo, mantendo o meu caminho e se esvaziando de pessoas que não somam.
Em meus olhos cansados, bagunça e desespero os assolam digo por experiência que muito vivi do passado semelhante a permanecer intacto a santidade em sintonia com a libertinagem que eu acreditara ter.
Falando sobre a coisa certa a se fazer.
Querendo eu poder me entreter e absorver uma máscara nova.
Ser a bala, mas não a toda prova, esperando que fique e que também vá.
Afirmando que serei livre para sempre, pois eu sei que quero que me arruíne e disso também não quero provar.
Eu afirmaria que eu estou errado e que você não estará ao meu lado depois de tanto amor jogado fora, uma total e extensa perda de tempo.


Felipe Menezes

Diário de Pandadora


Ouvindo às batidas e sentindo um arrepio frio, aroma nostálgico e infeliz.
Sozinho não foi capaz de distinguir o mundo fora de sua percepção eu imagino, odiando todos afirmando estar sempre na razão, um dia se cansou de não ter mais amigos e simplesmente sorriu.
Passar dos tempos seu erro corrigiu e sem querer adoeceu e dormiu, rebarba do estar presente, revivendo aquele certo momento de angústia e solidão, sendo torturado pelo silêncio e o gosto de terra na boca, teve flashbacks com o mofo do caixão e de como a putrificação atraía vermes e moscas.
Acordou e mais uma vez então sorriu, com medo chorou e então sentiu calafrios, se cobrindo com máscaras e alguns restos de pele.
Alucinações em massa fez confundi-lo à terra com a neve, a que sempre quis ver. Cansado de tentar ao desistir buscou se repreender, policiando-se de sua própria salvação, não querendo oferendas, prata e nem ouro, apenas o toque de suas mãos, o calor do seu corpo, apenas mais uma batida do seu coração repugnante e leproso, apenas mais uma vez mais escreveu coisas sobre você e sua infantilidade, trazendo consigo o caos da instabilidade após a exclusão, descontando em todos a dor, sua frustração, tentou ser descolado em pleno século XXI com apenas seu draminha particular e uma grande dor de garganta.
Sentia seus pés flutuarem tratando a lei da gravidade com certa ignorância, coberto de frio, ventos opostos a falência do coração, seu corpo retido. Enforcamento foi o diagnóstico até conseguir aquela corda cortar e pular em um grande nada no centro do pacífico, com braços tão cansados e, seu corpo e mente em desalinho, se afogou e ficou exposto esperando uma conclusão.
No final foi só uma casca para todo mal que, no fundo, sentia, necessitando pela paz não conseguia almejar nada além do frio, criando asas para a cobra que no jardim dormia fez ela voar e cuspir fogo por não se achar digno.
Descontando seu mérito sem nenhuma tática, usou apenas uma pequena caixa para guardar seus monstros.


Felipe Menezes 

Linhagem Oprimida

Promovendo a ignorância em busca da felicidade, conseguiu com seu amor ser sábio em troca de tanto infelicidade, sempre morrendo em lugares precários e sem ordem, no piscar das estrelas e no caos da desordem, uma pequena afirmação de que será tudo por nós.
No respirar de mentes fracas prontas para amar uma personalidade vista como única em pessoas moribundas, nem um pouco fundas de modo a nos submeter, ter inspiração para viver, viver o impossível, com tanta emoção e sentimentos repartidos, retalhamos nossa carne esquecendo dos familiares e dos pequenos abrigos.
Procurando morte sem ter sentido algum de obedecer, responder à desigualdade absurda que vivemos e por este Brasil não evoluído que ainda nos submetemos, por buscas fracas a respeito do princípio sobre Deus, sobre a ciência e sobre o início.
A verdade foi mesmo verdadeiramente nos ditos?
Sobre a alma e o espírito de querer e viver conquistando o oblíquo da paralelidade externa do amanhecer, não verdadeiramente do seu lado eu queria dizer, porém, difícil seria de acontecer algo bom. Sendo nós sujeitados a negação e a aparição de advogados e testemunhas, influenciados por pessoas já mortas, sem nenhuma infraestrutura, não sabendo o que seria o desapego tentando se defender de julgar, se entristecer, de se cansar de tantas mentiras sobre mudar e de dá adeus como fraco plebeu a um simples rei dos judeus.
De como eu vou te chamar, de quando vou gritar e simplesmente parar de ouvir sua voz e sentir seus pulsos, do sangue fraco, de mais um corpo escasso e mantido em segredo queimados ou guardados em sepulcros pelo governo, ou fato do desespero respirar em seu tom de voz, digo que não te amo mas também não te odeio, seja bem-vindo ao meu pequeno circo de oz.
A vida é fraca e eu sou jovem demais para essas coisas, com desejos fortes de mudar a paz e ilusões menos que fracas, bobas, estou quebrado e gosto de sentir essa dor, pois não me sinto mais fraco muito menos um doutor.
Porque não me abalo, quero mais é repreender meu amor, crescendo em mentes insatisfatórias, de criar mais ou de menos reciprocidade nessa humanidade secular que ainda implora por atenção.
De ser quem eu sou agora pelo menos mais uma vez, de criar anjos, moldar seres humanos e castrar meus próprios demônios como um rei, rei desse meu novo mundo com cores azuis do claro ao mais escuro, comuns como caminhar e tocar seu rosto, de revelar seu lado oposto e ver que era a mesma rolha de poço pouco tempo atrás.
O amor sempre morre em lugares precários e sem ordem, no piscar das estrelas e no caos da desordem, uma pequena afirmação de que será tudo por nós.
No respirar De mentes fracas prontas para amar uma personalidade vista como única em pessoas moribundas, nem um pouco fundas de modo a nos submeter, ter inspiração para viver, viver o impossível, com tanta emoção e sentimentos repartidos, retalhamos nossa carne esquecendo dos familiares e dos pequenos abrigos.
Procurando morte sem ter sentido algum de obedecer, responder à desigualdade absurda que vivemos e por este Brasil não evoluído que ainda nos submetemos, por buscas fracas a respeito do princípio sobre Deus, sobre a ciência e sobre o início.
A verdade foi mesmo verdadeiramente nos ditos?
Sobre a alma e o espírito de querer e viver conquistando o oblíquo da paralelidade externa do amanhecer, não verdadeiramente do seu lado eu queria dizer, porém, difícil seria de acontecer algo bom. Sendo nós sujeitados a negação e a aparição de advogados e testemunhas, influenciados por pessoas já mortas, sem nenhuma infraestrutura, não sabendo o que seria o desapego tentando se defender de julgar, se entristecer, de se cansar de tantas mentiras sobre mudar e de dá adeus como fraco plebeu a um simples rei dos judeus.
De como eu vou te chamar, de quando vou gritar e simplesmente parar de ouvir sua voz e sentir seus pulsos, do sangue fraco, de mais um corpo escasso e mantido em segredo queimados ou guardados em sepulcros pelo governo, ou fato do desespero respirar em seu tom de voz, digo que não te amo mas também não te odeio, seja bem-vindo ao meu pequeno circo de oz.
A vida é fraca e eu sou jovem demais para essas coisas, com desejos fortes de mudar a paz e ilusões menos que fracas, bobas, estou quebrado e gosto de sentir essa dor, pois não me sinto mais fraco muito menos um doutor.
Porque não me abalo, quero mais é repreender meu amor, crescendo em mentes insatisfatórias, de criar mais ou de menos reciprocidade nessa humanidade secular que ainda implora por atenção.
De ser quem eu sou agora pelo menos mais uma vez, de criar anjos, moldar seres humanos e castrar meus próprios demônios como um rei, rei desse meu novo mundo com cores azuis do claro ao mais escuro, comuns como caminhar e tocar seu rosto, de revelar seu lado oposto e ver que era a mesma rolha de poço pouco tempo atrás.


Felipe Menezes

Icarus/Isabelle


Passou sua vida inteira buscando pela luz que quando a encontrou decidiu viver e fazer jus seja quais for sua escuridão, uma possessão nas instabilidades infinitas, apaixonado por Icarus, transando com Isabelle, manteve sua velha amiga em segredo. Pequena possibilidade que te fez sorrir tornou-se digna de intrigas por cultivar nos outros suas opiniões.
Que mesmo cansado e sem bateria mergulhou em um vasto de pequenas multidões apenas para poder se esquecer e tentar achar muito dos corações a partes que só permaneciam ali aqui, dentro desde tão precioso século peculiar, a pedidos de muitos mentes embaçadas ainda espreitam moribundos com abraços apertados e escuros, de pessoas que só querem lembrar das coisas boas e dos púbicos que as fazem aderir conhecimento, crer no evangelho e pregar heresia para seu contento, necessitando apenas de mais pele e menos rostos, digo que posso sim te esperar só não posso mais ficar exposto, pois, esta hora estou perdendo e isso é um jogo de quem consegue ganhar mais tempo.
Um mundo governado por demônios a trombeta está soando para mais uma vez buscar a paz, um círculo de fogo e dor que nos fizeram acreditar que anjos gritam e suspiros são reagidos com ruídos e um pouco de cor, privando-se de todos os sentidos humanos, de modo a não se machucar, pelo menos não mais, troquei seu juízo por igualitarismo e seus bens por momentos de tempestades, furacões de ressonâncias cônicas e alheias sobre um passado que te presenteia apenas momentos ruins, digo que mesmo assim falhei em te esquecer.
Perdido em minha mente, meu coração está cedendo por qualquer fogo que o possa aquecer, tentando entender as surpresas que nos carregam se aprofundando em desespero, e relembrando como um amor passageiro pode entreter alguns desejos.
Acenda a sua lamparina e venha me incendiar, justificar o ódio em nome do amor pela falta de paciência na carência e na facilidade de se apaixonar.
Passou sua vida inteira buscando pela luz que quando a encontrou decidiu viver e fazer jus seja quais for sua escuridão, uma possessão nas instabilidades infinitas, apaixonado por Icarus manteve sua velha amiga em segredo. Pequena possibilidade que te fez sorrir tornou-se digna de intrigas por cultivar nos outros suas opiniões.
Que mesmo cansado e sem bateria mergulhou em um vasto de pequenas multidões apenas para poder se esquecer e tentar achar muito dos corações a partes que só permaneciam ali aqui, dentro desde tão precioso século peculiar, a pedidos de muitos mentes embaçadas ainda espreitam moribundos com abraços apertados e escuros, de pessoas que só querem lembrar das coisas boas e dos púbicos que as fazem aderir conhecimento, crer no evangelho e pregar heresia para seu contento, necessitando apenas de mais pele e menos rostos, digo que posso sim te esperar só não posso mais ficar exposto, pois, esta hora estou perdendo e isso é um jogo de quem consegue ganhar mais tempo.
Um mundo governado por demônios a trombeta está soando para mais uma vez buscar a paz, um círculo de fogo e dor que nos fizeram acreditar que anjos gritam e suspiros são reagidos com ruídos e um pouco de cor, privando-se de todos os sentidos humanos, de modo a não se machucar, pelo menos não mais, troquei seu juízo por igualitarismo e seus bens por momentos de tempestades, furacões de ressonâncias cônicas e alheias sobre um passado que te presenteia apenas momentos ruins, digo que mesmo assim falhei em te esquecer.
Perdido em minha mente, meu coração está cedendo por qualquer fogo que o possa aquecer, tentando entender as surpresas que nos carregam se aprofundando em desespero, e relembrando como um amor passageiro pode entreter alguns desejos.
Acenda a sua lamparina e venha me incendiar, justificar o ódio em nome do amor pela falta de paciência na carência e na facilidade de se apaixonar.



Felipe Menezes

Cidade pequena


Aclamação, barulhos e aplausos, pedimos o silêncio em troca do narcotráfico, esperando receber seu apoio de volta. Tentando entender tais perturbações quê te fez enxergar em pouco tempo algumas perguntas sem respostas de velhos porquês.
Que no exato momento soube que não se tratava de mais um conto de fadas, não era nenhuma história, referisse a apenas você, o mal que aclamava em sua cidade os rostos responsáveis que quiseram o entreter.
Em busca de um culto atrás das cortinas, das persianas permaneciam aqueles vagos olhos castanhos que não entendiam exatamente qual era o seu lugar, que cansou da blasfêmia e de pedir por ajuda, que mesmo rodeado por pessoas sentia-se sozinho e com culpa, infeliz por ninguém segurar sua mão.
Acordando para descobrir, levantando para distinguir algumas batidas agridoces, mais uma vez o silêncio se tornou melhor que as risadas e o gosto amargo do rum.
Estive pensando em como foi fácil desaparecer entre águas rasas, voltar aos meus dezessete anos, neste círculo contínuo, pois tudo o que temos é apenas baseado no medo, e essa luz é um pequeno broche na escuridão, apenas mais uma poesia triste e aclamada. Necessitamos de apoio e mentes mais vagas para novas libertinagens, precisamos que você saiba nosso nome nesta pequena cidade povoada por estranhos que dizem morrer por você, acreditando-se ser seu espelho e não a droga do seu melhor amigo.
Dando lugares a novas batidas e velhos vizinhos, experimentando do assassinato, limpando suas digitais com vinho tinto, tonto prestes a cambalear sugere voltar para casa dizendo estar aqui por você dançando uma última música, sozinho meus pés baseavam-se em você e na sua bela caixa mágica. De como fiquei triste com a perda de minha amada esposa, afogando minhas lágrimas em alguns casos do verão.
Me precipitando quando o assunto sugeria sete palmos dentro de um caixão, coberto por terra fofa e úmida realmente me senti triste, obviamente deletei minhas culturas e exatamente para o quê?
Uma antiga alienação que permanece intacta e cheia de blasfêmia, esperando você errar propositalmente, pois, eu morreria por você.

Felipe Menezes

Foice e Martelo



Sobre o céu escuro e as gotas de estrelas o universo se fez plasmo em meio a tanta beleza entre as galáxias, buscando a aparição por beleza, fazendo escravos enganando sua nação.
Passando planeta por planeta sem distinguir raça e tristeza, a pobreza era inevitável assim como a morte.
Experimentando cada cultura, tendo um pouco de sorte em sua formosura, com belas curvas redonda-se tonta por girar demais, sem perder a compostura por abrigar cada cidadão e ainda assim buscar a paz.
Por humanos fracos sem compaixão, alguns controlados e outros fugindo da população, apenas tentando alcançar o pôr do Sol, vivendo de sobras e beiradas, não enxergando que a galáxia não apenas um ponto de interrogação e sim uma jogada. Destruindo o que vos foi dado sem nenhuma explicação, quebrando barreiras, criando pelejas e abrigos vazios, sofrendo por líbido, tratando bem a mulher traída, tirando a liberdade do filho com a alma ferida que sobre efeito da cocaína experimentou do mundo e apodreceu como defunto em uma abstinência de culpa e avaliações.
Criando máquinas ao invés de ambições e habilitando traças a falta de orações, corroendo tudo, a maldita verdade nua e crua jamais dita.
Esconda já esta mentira e não minta para mim.
Tentar distinguir e agir como tal, meus sonhos acha banal, de certa forma é fácil amar a chapeuzinho sem saber a história do lobo mal, aceitando alterações de um homem caído, de não ter como abrigar corações e proporções de batidas totalmente diferentes, pois conveniência não te satisfaz mais como no início, sua estranha perspicaz influente na adrenalina que me traz ao desespero indecente.
Diamantes, concelheiro eu preciso de você, meu bem-dizer que mal me quer, atraído por incrédulos já não vivia por si só, mas sim pela decepção da foice e do martelo.


Felipe Menezes

Recaída

Minha mente anda cansada de tanto turbilhão, uma promessa retraçando uma canção de esforços fracos e palavras com destorções, caminhando com dívidas a parte, escondendo-se das animações, se sentindo vivo logo apos ouvir barulhos, alguns miraculamentos, somente batidas que caem pelo chão.
Na responsabilidade de um tudo, de memórias que não se vão, sendo persuadida ou gerenciada, no final de todo conto de fada enxergamos as linhas por onde as marionetes são controladas, por onde maculamos nossa própria escuridão básica, faça isso e me leve para noite que nos conhecemos, pois, eu estive pensando em você, te lembrando que dá nossa vida não basta apenas de músicas tristes sofrer, todavia o fim não justifica os meios né? Não, ele faz parte.
Aonde doceis não murmuram, impondo nossas ações, ao ponto de conseguir se expressar apenas como legiões, se levando para casa, sujando seu moletom de terra e ofegando por estar cansada de tanto caos abrigar e a calamidade em pequenos ecos e sons sussurrar, de gotículas e tons mais escuros e mentes fechadas, maldade sendo malucada e o amor se esvaindo, partindo daqui a um lugar melhor.
O que eu busco não é o seu pior, seja livre. Abrace sua dor, julgue ou opine, faça o que quiser.
O mundo anda em um caos e às vezes preciso fazer parte dele, preciso me levantar e adar com meu próprio pé, observando o barulho que a chuva faz damos conta que o céu caiu sobre nós só quando ele se desfaz mais uma vez, uma lama de incertezas e um terreno nítido de puro silêncio fica decretado seu fim de várias formas e sem nitidez, compreendo, para quem está aqui pela primeira vez você aprendeu bem a falar com as luzes de cima, caminho da sua bonança que muitos porquês se tornam monstros e então declina, se dedicando em não falhar com corações quebrados e se esforçando para não se fazer de refém, busco não só o meu fardo, não só aquilo que me convém, porque o mundo precisa ser mudado e o que nos resta são pessoas, de modo que no final discriminação e medo para o desconhecido não muda e sim as tornam ocas Ao ponto de alguém está cuidando de você, alguém que acredita que tem poder de te deter, e mesmo assim isso não te faz feliz?
Assim como muitas cicatrizes eu tento ser juiz Defendo o que enxergo em meu alcance, apago o que um dia escrevi com giz Na amarra de uma vida simples se você não se perder o mundo ficará pequeno e humilde de maneira que não crescerá.
Crise em rede tv por mentes tolas, vastas sem nenhum cansaço em reinar, existindo gente que busca adotar essa tal virtude.
Fracos que nem perguntam o porquê de se submeter e obedecer os babacas desse mundo rude, sem escolhas idiotas de uma geração hipócrita, venha e me mude E então corra em busque de pessoas que só sabem reclamar, correndo por variações de exatas afinal eu não sei ler, mas quem te disse que o mundo só é movido por palavras? Sintonize sua frequência e fortaleça seu poder, o mundo já foi belo sem essa de se enfraquecer, enlouqueça e superfície o melhor da vida, pois, quem vive muito de caídas acaba enterrado debaixo do chão.
Felipe Menezes

Freguesia de Outono



A troca e repartição, se sentir vivo de novo é uma das minhas motivações alheias, pois, se o coração que antes se encontrava em cadeia voltava a palpitar por pessoas, sem reclamar pela beleza esperava mais uma vez a Sra. cabeça de batata, repassando o céu repleto de visões belas e confins azuis, plenitude sem trevas calmamente me seduz. Agradecendo por desfrutar dessa agonia, a respeito do amor sempre foi uma droga que nos vícia, incrível como o juízo monetário castra a gente e instiga a gastarmos cada vez mais.
Louco ou demente, te ofereço a provar do errado sem estender um ponto de exclamação!
Canibalismo vs violência e o governo abanando a mão e de repórteres que não cansam de dizer estelionato.
O melhor da terra para os meus olhos a sociedade busca o bom agrado, de leis que nunca se levantaram e promessas sem dedicações Carregando o mundo em minhas mãos e aproveitando do pouco Desejo oco que faz prosperar esse seu mundo bobo e sem cor Porque pessoas hoje em dia estão sendo movidas por desespero e repreensões em troca de relacionamentos superficiais, atenções teatrais e muitas curtidas.
Diferente da maioria ainda mantenho em sincronia minhas dedicações, porque o mal reage a proposito de algo que titulamos ser bom, imaginando um mundo sem cor por não querer se machucar sendo assim evitar a dor, eu exagero por tons mais escuros e batidas, ao invés de recorrer aos músculos clamo por menos suspiros leves causados pela arrogância do seu medo.
Influência cresce assim produzida pelo seu desespero, uma total devastação.
Pois, mesmo com as possibilidades infinitas e nossas obrigações, sempre enxergaremos nossa própria neblina de modo a nos reconhecer ou acreditar que teremos desejos diferentes em nossa futura reencarnação, porque o que é certo para mim, o errado eu tenho que deter, mesmo que minhas mãos fiquem geladas e o rosto pálido.
Atenciosamente deixo este recado de um ser sarcástico sem alguma opção Um evangelho de abolições inabaláveis causada pela dor semelhante a não ser o único doutor de imaginações, pois, somos protagonistas do nosso próprio universo.
Uma maldição contaminada pela face dos humanos aonde anjos são demônios e a loucura tratada como pandemônio, o desespero começa a clamar pelo sangue de muitos em que se sugeriram confiar, transformamos o amor em ódio mais uma vez, escolhendo em quem descontar para no fim termos um final feliz.

Felipe Menezes

Euforia

Se desligando do mundo, completa ignorância repugnante e única, de velhos hábitos a comportamentos estranhos, a sensação que tomava conta de você era de pura insolência e desgosto, se fechando para o mundo, não conseguindo viver afirmando estar livre para sempre, sendo persuadido por contato visceral daqueles belos olhos negros, aquela velha culpa depois de uma fantasia perfeita diante dos meus olhos, Cd's arranhando enquanto na sua prece aguda você não mais reza e sim implora por outros impostos.
Um sentimento de não conseguir imaginar, tornando do meu trauma uma grande euforia, toda aquela baboseira de simbologia marcavam as ondas deste desastre.
Dedicando o meu tempo com quem me largaria, titulando belas palavras que clichês faziam parte, a minha solidão que antes me dava arrepios esteve esperando seu toque, a presença de deus em um sábado esnobe, aonde Influencia é doença e sua crença infantaria.
Teorias de conspirações clamavam illuminat!
Geração tola gerenciada pela ideologia e dentes brancos estilo colga-te.
Em troca da maçonaria sua alma era vendida, deprimida e arrastada, entendendo que enquanto sonhava por tanto tempo em criar asas, assimilou voar e simplesmente arrancarás. Torcendo por grandes planos, muitas idas:
Cala a sua boca, grande vadia.
Situações complicadas e que não era antes vividas, paixões inquietas que se tornaram relevantes, que de madrugada em madrugada um passarinho maculava nosso futuro como amantes enquanto seu bem atual era vendida, sendo levado pelo calor esquecendo de dar um suspiro, consigo lembrar que estou vivo tocando o nada, absorvendo o frio, apenas preocupado com o que me aguarda por um mundo mais perplexo do que este conto de fadas.
Algo além dessa miragem de céu azul, rostos com sede, alienados que pedem por socorro e ainda assim expurgam o nosso verde, opinam sobre a nossa cor.
Cor de pele e desejos sexuais cada vez mais impressionados, por favor não vá, pare de militar sobre assuntos que não lhe cambem moral, está sendo avaliado!
Serenidade proclamada, vozes tao belas como a correnteza do rio, uma dor com dúvidas, incertezas sem estresse e sem domínio, a calamidade escondia sua beleza se disfarçando de hipocrisia, se calando como o seu filho, alimentando se do seu medo, fluindo com o rio, que mais uma vez fazia brilhar tristeza eu seus olhos, dor aguda eu seu peito.

Felipe Menezes

Persona


Desejos maculados se formam no coração, a vontade e a dúvida de sentir um beijo molhado, a resposta espero com o telefone guardado e que queima em minhas mãos, pois, afinal toda grande briga vem de uma antiga relação, uma paixonite, um namoro ou talvez até mesmo um casamento arranjado.
Quando não é a dor que nos une acabamos separados pelo dobro de ciúmes?
Sempre martelando nossas obrigações, escolhendo o amor errado para relatar novas acusações, chorar depois de simplesmente ver nossas vidas de amantes, jurar me amar não vai me tornar menos simpatizante.
Não sabendo se defender, às vezes, ficar sozinho é melhor que ter que escolher com quem se relacionar, com quem se entreter.
Quem sabe na sorte dupla você consiga se favorecer, mesmo com tudo concretizado nunca saberemos por quem nos apaixonar ou se seremos amados, com alguém ao nosso lado para cobrir nossos medos, uma relação forçada de mentes problemáticas guardando meus piores segredos.
De um rosto insaciável, recriando seus desejos a um instável de personalidades ocas, de dor e desespero desafiando a vida sobre não querer amar, de cansar das poucas coisas, abrigando o caos platônico sem ao menos compartilhar. Mal-amado se tornou um clichê de um roteirista fraco e desajustado com sentimentos quebrados, um olá escutando ressoar:
Não se vá.
Palavras doces eu comecei a gaguejar, a serenidade e a tristeza fizeram nos aproximar, hobbies em comum, uma paixão por exatas, por coisas baratas porem felizes, nesta manhã fria de um longo dejejum, jovens fracos apenas aprendizes só querem saber de coca cola com rum.
Uma longa estrada deixava a explicitar nossas cicatrizes, aprendendo com a prática, dois amantes por matemática trilhando o próprio futuro, duas horas a se falar que me fizeram apaixonar por você. Algo que eu estive a descartar, entediado pus me a escrever, talvez pelo seu café gourmet ou por estender sua gentileza, algo tão nobre que perdeu a clareza por tanto tempo.
Em um gesto de esquecimento lembrei da dor e do momento da perda, das festas de aniversários e dos nossos momentos a mesa, a garagem onde você quis comemorar, comprou bebidas e eu pus a reclamar do café amargo, como odiamos amores falsos precisávamos apenas esclarecer, porque o passado morre e o presente corre para um futuro incerto que sabemos o decreto de nossas decisões.
Como adoramos dar opiniões falamos sobre o governo, o erro que não se desgruda, perguntando se não me importo com o bom do melhor, que se minha vida amorosa estava ruim a sua estava tornando-se pior.
De tímidos e crucificados, erguendo o próprio palácio na avenida da estação, pronto para pegar a divisa, te espero nas esquinas da vida outro convite para um café. 

Felipe Menezes

Amor vazio



Vergonha mútua e felicidade extrema, soberba ganhando quando é o assunto que nos representa, fazendo os fios se encontrarem, apresentando a vida em uma pequena resenha decidimos absorver nossos próprios problemas fazendo da imaginação tudo aquilo que desejamos ter, que se incendeia ao tocar nas pequenas feridas.
Buscando pelo poder que sempre te fez cair, a realidade mais aceitável é buscada após eu te oprimir, afinal se sentirá melhor assim que acordar.
Neblina feita de tanta matéria escura que se tornou impenetrável e começou a gaguejar, pedindo por uma atração perigosa, amargura escandalosa que troce amigos favoráveis, na luta pela vingança músicas calmas trazem bonança e com gostos doces e repulsões estranhas a barganha você quer persuadir.
Controlados por qualquer coisa que vier primeiro, crença acaba virando desapego e a dor uma espécie de medo que te obriga a obedecê-la, te obriga a prosseguir, faz jus a sua beleza de insanidades perplexas da mesma forma que tenta te diminuir, absorvendo não um, mas vários desapegos morais.
A medida de sentimentos imaginários e dores de um casal adotando:
Eu não consigo esquecer você, mas também não quero te reconhecer.
Porque afinal o começo de um tudo começa na simplicidade de um luto e se torna um apego emocional atrativo de meras cobaias consecutivas e amigos relativos, necessários na ajuda como o errado que eu queria fazer dar certo.
Apenas esquecer os dilemas de uma vida instável de um problemático, rosto concreto. De uma tragada a um grande viciado, estou aqui tentando entender minha dor e, ao mesmo tempo, esquecê-la através de um baseado em fatos reais.


Felipe Menezes

Batata Doce 



Respeitando uma de muitas emoções precisávamos respirar e soltar todos os aguilhões que nos prendia, afinal nossa grande harmonia surgiu dentro do caos platônico.
Escolhendo quem realmente queremos ser, nos sujeitamos a enxergar além do desanimo, um sonhador cansado só de planos e que não demonstrava atitudes porque às vezes o que nos salve é a capacidade de se calar e ser rude.
Criando barreiras contra qualquer tipo de contato algo que antes era complicado acabou de se tornar um hábito, um vício pior que a heroína.
Preciso apenas de um toque, desejamos muito das vezes ser capaz de nos expressar sem medo e sem adrenalina substâncias que acabaram fazendo parte da minha antiga rotina.
Esquecemos algo importante, bons momentos não estão sendo guardados na estante, lhe falta mais lágrimas, suor e sangue.
Esperando amanhecer para o céu esconder as constelações, passados escuros maculavam um presente de conspirações, uma galáxia com suas teorias, todavia a menina-sol surgiu para agradar os outros, não a si mesma.
Uns idiotas que do meu tipo fazia meu clima sorrir, com o tempo um gosto único para música aprendi a sentir, o contato da areia com as mãos nuas, demonstrando sensações verdadeiras e cruas.
Um bairro totalmente cinza que queríamos a qualquer custo fazê-lo azul, ainda procuro sentir novas sensações e entender o céu.
Do porque de noivar e para que diabos esconder seu rosto de baixo do véu?
Um mundo caro devastado por pessoas que ainda vivem no raso, continuando a fazer do eu te amo uma promessa em vã.
Necessitamos apenas em ser sã, porém nunca procurávamos por isto, de modo que escravos ainda eram escravos dentro de uma ideologia comunista,
Porque ser normal era uma doença, ser ateu prescindia de uma má descrença e falsas acusações.
Suas paranoias viviam dentro do bobo da corte, decolando como os aviões, sendo assim faltando na sua vida batata-doce e mais exposição ao sol.

Felipe Menezes

Estou bem 



Sonho, apenas um sonho.
Apesar de escolhas sendo oferecidas continuo a acompanhar minhas medidas e controlar meus demônios. 
Não quero me sentir sozinho e muito menos gerar espinhos, porque sabemos bem que existem pessoas boas, e às vezes isso pode soar como egoísmo, elas não estão atoa só passam despercebidas.
Guardando toda mal que uma vez lhe foi dito, parar todas as suas perguntas sobre mortes que provinham do desconhecido.
Guardei meu gabarito, sem culpa, apenas com um sorriso e uma boa atuação, afinal ouvi falar sobre você e das vezes que te desejei, passado amargo eu procriei e sobre as instabilidades escassas está tudo ok.
Sozinho e quebrado minha alma ainda gera batidas, tentando juntar os cacos, deixe me ir ou minta, ainda está bem claro.
Sua voz ainda ecoa, todo mundo tem um dia nublado apenas aceite suas feridas e respeite mais as moças. 
Assombre outras mentes rasas porque a minha está no deserto de silêncios inquietantes.
Calados que sofrem, que escolhem vozes dominantes, um inferno que eu dominei, onde dor eu gerei só para me satisfazer.
Afinal precisamos de uma tese para defender nossa arte cultural pop, pois a programação monarca ainda sugere uma combinação que promoverá desastres, nessa longa estrada de todas as notícias falsas, o mundo continuará habitando babacas, nem que seja aquele dentro de você.



Felipe Menezes

Ressonância



Pessoas são fracas e persuadidas, pessoas viram armas graças ao sistema capitalista, afinal no julgo e nas acusações sua elegância causou uma caída com estilo e o que ganhamos nessa crise é sua falsa opinião, sua dor e os seus gritos.
De um falso amigo a um grande inimigo seu, até que acreditar em algum deus não é nada de tão ruim.
Cansado de apologias, de promessas e simbologias, quero apenas descansar, trauma não é um flerte que eu possa te desejar, pois, estive fingindo, apenas fingindo te amar.
Desesperado por algum sentimento, estar vivo era o seu tormento, seu barganhamento, porque até onde o medo tinha dominação, tudo não se passou de uma grande heresia, de evitação o seu corpo virou uma casca vazia, um oceano que não deixava a água ser levada, apenas esperando ser afogado por tanta exploração, por guerras declaradas, muito chorei por preces, rezas e orações.
Oprimindo quem não fez nada, o mundo e suas grandes seleções me perguntará:
Quando foi que você se desapaixonou?
Sua verdadeira arma estava o tempo todo no tom de suas palavras, conhecendo o pior lado de uma pessoa, um dia ruim, uma saudade, uma briga boba, com minhas próprias decisões e manifestações aleatórias, o universo mudava de pouco em pouco, de gota em gota, fazendo seu clichê de velhas palavras uma grande história.
Tentando movimentar um mundo desgastado pela escória universal, amor fraternal esteve em falta.
A balada que o jovem sempre quis, aderir jaqueta e calças jeans, sabendo o que você bem-quer.
Eu deixei um recado a Maomé, ressaca seria adjetiva, dor aumentada assim como a talarica, sem querer ser amado sua carência continua a afetar os desajeitados.
Meu amor se arrependeu de tantas mentes inapropriadas para o procriamento inadequado, aquele velho querer, uma vez sempre quisemos ter e não somente imaginar.
Invejar o que não tenho, a geração do milênio que depositamos fé errada.
Carros voam, porém, só com a mente zoada e substancias achadas ou oferecidas.
Amizade de infância sendo perdida pela bebida e intrigas desnecessárias, amar a mesma pessoa trará dores imaginárias, o medo pela morte e a necessidade da solidão.
Buscando a quem eu possa segurar a mão, sendo carregado pelo invisível, a matéria é escassa e corruptível, só ganhamos poderes quando falamos da escuridão, todavia muitos tem medos e poucos dançam na presença da sua canção.
Aprendendo mais um pouco sobre o que é viver, círculos estão sendo formados. Em quanto os pais se calam a multidão os ouve, querendo que me poupe o masoquista que nada quis entender adorou o sentimento que sentia após experimentar a dor e mais uma vez se reerguer.

Felipe Menezes

Eu preciso de você

Um câncer na sociedade retratada como simpatizante, bem-vestido de ouro, carnificina berrante, gerando dor e corrigindo a frustração. Palavras autônomas significam mais para pessoas presas pela solidão, porque no final descobrimos que o universo é apenas uma maquete, que além das escolhas boas ou más sempre nos tornaremos marionetes de uma telecinesia totalmente desconhecida que abriga incertezas e dúvidas aonde quer que vá.
Na aparição de almas retalhadas palavras são como facas, em busca da perfeição um combustível que materializa a dor sem medir sua opinião, afinal nós queremos apenas o seu bem, mesmo sabendo que isso não nos convêm, porem as memórias estão fracas com o tempo, melhores amigos seguram armas e o que nos restou eram lembranças de um tempo perdido, em uma época que todos não se importavam de cumprir seu próprio desejo, de não se importar de ralar os dois joelhos.
Dividindo suas relações com estagiários por achar precário meu modo de viver, acreditar e ver alguém além do próprio ponto de vista.
Respire mentes, inspire mentiras.
Bem-me-quer em status diz as fofoqueiras, mal me quer, seu filho agora só sossega se parar na cadeia, afinal assim como seus pais você respeita, repreenda essa intolerância, tal avareza, sobre aquilo que errei, restitui o que eu não furtei, a pedido de ignorâncias humanas.
Procurando por novos recomeços, a ditadura subia com seus altos preços não respeitando nem as próprias crianças.
Fazendo uma resenha da minha dor, poucas palavras nunca foram o suficiente para um acordo eu querer propor.
Afundado nas músicas, tolo que se afogava nas substâncias ilícitas, que buscava não ser oprimido, de inúmeras vezes não ter se cansado de tentar suicídio, com razões momentâneas brincava de ser o Deus da morte mais uma vez, o problema não é assustador e se seus gritos viessem com batidas e sinfonias com certeza me alcançaria, porque guardamos a dor e deixamos esse eco crescer inúmeras vezes, apenas não tendo mais forças esperamos que alguém grite por nós mesmo nos retirando dessa submersão de escândalos e províncias caóticas.
De fã a um grande ídolo idiota, percebi que eu não queria isso para mim, se encontrando vivo de novo e dessa vez em paz, sem me persuadir, mesmo que esse paraíso dure o pouco que for como um bom lutador a fama de quinze minutos foi o suficiente para eu deixar meu valor.
Cansado de ilustrações escassas e de tudo se comandado pela programação monarca, com seus rituais e sacrifícios, adorar atrás das telas sempre foi nossos motivos de felicidade Pouco a pouco sobe a taxa de mortalidade e obrigações, por coisas pequenas se estão se prendendo essas gerações, um veneno exposto sem preocupação.
Pequenos atalhos para aquilo que chamam de depressão, não seja hilário, sua tolice não pagará meu salário e não me salvará, de modo a me repreender seu sarcasmo não quer retirar sendo seu azar meu bom senso.
Felipe Menezes

Promícias do Velho Éden 



Apreciando o inevitável eu me ceguei para as coisas que eu simplesmente conhecia, um oceano de ingenuidades relativas, algo que você abomina está lá, atrás do horizonte se escondendo de suas malícias, aprovando o desrespeito, tornando seu desejo de ser eleito real.
Aprendendo a ser um deus mortal da maneira errada, um mundo gerado pela dor, com o tempo as pessoas ficam desapegadas.
Sem sentimentos, eles querem propôr.
Espancando crianças mal criadas, prazeres carnais dizem sim, que você gostou!
Com pequenos sorrisos remendados a cada dia passado nos sentimos mais solitários e tristes, face enrugada e sem emoções.
A respeitos de novos rostos, promessas amargas espreitadas pelo desespero de um apelo feliz e decretado como raiz de todo mal, de tantas espiações.
Enxergando as chuvas de outonos, que traziam consigo minhas antigas decepções, me apaixonar só tornava as primaveras mais escuras, negritude complexa provinha de suas escrituras que fez das suas poesias algo mais próximo de uma profecia, alguma coisa perto de Deus, apenas cansado se entrometeu aonde não devia, com forças desconhecidas próximas ao sobrenatural, um fator fatal de uma morte inevitável. Voltando para um passado persuadido com finais tristes e pequenos paramnésias, mantendo a calmaria para não pecar, seus álibis fracos no fundo, eu odiava almejar.
Com genuinidade fraca, oblíquas e descontentadas amarrei tudo em uma pedra e joguei no fundo do mar de modo a me esquecer mais uma vez sobre o que se tratava amar, tentando estar sozinho, respirando sem ter mais lágrimas para derramar, imaginando a necessidade que eu tinha de ir para o lado de fora e brincar.



Felipe Menezes

Proeminência de um novo solstício



Nada a ver com condescendência e sim empatia, tratando todo caos com a ignorância, o medo que congela sua espinha, fazendo transparecer sua insegurança, florescendo em seguida sua agonia.
Olhos claros da cor do mel se destacavam no escuro assim como os vaga-lumes, roupa beje claras como o luto, estendiam formas concretizando seus volumes.
Cansado de rodear o mundo, apenas cansado de só cair, com medo de enlouquecer sua alma vazia estava prestes a se partir, remendada pela carência que um dia você chamou de amor, somente confuso, entristecido deixou o mal se opor, um veneno que te fez se sentir bem sem ao menos conseguir mais se expressar, com todas as máscaras usadas, seu rosto no final você odiava encarar, porque, no fundo, sentiu medo e frio, agora nem disso consegue mais se lembrar.
Ainda guardo esperança, mas nem ela eu consigo mais almejar, como suas lágrimas ainda são quentes ainda seria cedo para me enterrar? Porque talvez agora eu entenda que é la na escuridão aonde durmo, de certo modo lá eu sinto o mundo.
Desejos, cores, purgatórios e submundos, uma canibalização crucial, concretizando mais um verão, mais um ano, menos um fator mortal, diagnosticado com mentiras, senso comum e culpa, inocente vira prisoneiro sob conduta facial, olhos fechados e pensamentos um pouco relevantes mudava o tom de suas batidas, deixando-o confuso e atordoado, enriquecendo seu ego e sua moral.
Esquecendo-se dos prazeres e do lazer, sua fé em fim, quero te fazer esquecer! Pois, perguntas continuam a surgir e deuses não existem.
Afinal promessas vão e machucados geram cicatrizes.
É somente ponto de vista, são somente meretrizes.
É somente uma santidade de baixo de tanta carnificina.
São terras roubadas de escravos, antigos indígenas, da sua família. São exclusões futuras e passados inesquecíveis, de desgraças e manufaturas, uma sobrecarga que provoca sede de poder, uma euforia, te causando overdose, preocupe-se mais com você!
Se expresse mais em suas poesias, porque o acústico ficou de lado assim como os escravos e velhas paixões.
Cansado, apenas cansado de tantas criticas e de acusações.

Felipe Menezes

Insigne Escassez (velho e falso amor)

Entre verdades e as mentiras, pessoas sempre buscam falas ensaiadas e corrigidas, nada a ver com sinceridade e sim heresia, uma rotina como o de date perfeito.
Entusiasmo fiquei com a grandeza do seu ego e a dificuldade de expressar seus desejos, pelo fato de palavras serem ouvidas e confiáveis, aonde o domínio pela ira é interminável. 
Prendendo-se em um clima nublado na qual ninguém decide opinar, sintomas fortes de overdose, afinal drogas andam controlando tudo em meu lugar, vestindo branco com as mãos sujas de sangue, problemático patético no fim era só um iniciante dominado pelo vermelho-escuro e doce, tratando as pessoas como vermes ambulantes, vida hostil essa que você leva interpretando diversos papéis como este de monge dando vida ao seu estado negro e precoce.
Adotou consigo a cor do pecado, o preto absoluto, algo que teve orgulho, chamou de nobre, sendo enxergado pela dor, cheio de segredos, no final pessoas continuam sendo frágeis e tolerantes, vivendo de restos e desrespeitos, vendendo a alma devido à fama, pregando o evangelho que você tanto chama de pacto, você será manipulado, destinado em não ser aceito por ninguém, não terás amigos, somente usuários, porque nada que te leva para cima te convém.
Esse será seu preço por ter aceitado o diabo e embarcado nesse trem.
Roubando do pobre o seu salário, amigos nobres com o passar dos anos se tornam imaginários, sendo este o seu castigo por ter me ignorado, o tempo de dormir já passou e travar guerras foi tudo que nos restou, em troca de abrigos rasos, do seu velho e falso amor, entre verdades e as mentiras, pessoas sempre buscam falas ensaiadas e corrigidas, nada a ver com sinceridade e sim heresia, uma rotina como o de date perfeito.
Entusiasmo fiquei com a grandeza do seu ego e a dificuldade de expressar seus desejos, pelo fato de palavras serem ouvidas e confiáveis, aonde o domínio pela ira é interminável.
Prendendo-se em um clima nublado na qual ninguém decide opinar, sintomas fortes de overdose, afinal drogas andam controlando tudo em meu lugar, vestindo branco com as mãos sujas de sangue, problemático patético no fim era só um iniciante dominado pelo vermelho-escuro e doce, tratando as pessoas como vermes ambulantes, vida hostil essa que você leva interpretando diversos papéis como este de monge dando vida ao seu estado negro e precoce.
Adotou consigo a cor do pecado, o preto absoluto, algo que teve orgulho, chamou de nobre, sendo enxergado pela dor, cheio de segredos,no final pessoas continuam sendo frágeis e tolerantes, vivendo de restos e desrespeitos.
Vendendo a alma devido à fama, pregando o evangelho que você tanto chama de pacto.
Você será manipulado, destinado em não ser aceito por ninguém, não terás amigos, somente usuários, porque nada que te leva para cima te convém.
Esse será seu preço por ter aceitado o diabo e embarcado nesse trem.
Roubando do pobre o seu salário, amigos nobres com o passar dos anos se tornam imaginários, sendo este o seu castigo por ter me ignorado porque o tempo de dormir já passou e travar guerras foi tudo que nos restou, em troca de abrigos rasos, do seu velho e falso amor.
Felipe Menezes

Eu posso e preciso

Conversando com as estrelas e vivendo uma vida invisível, pequenas amostras grátis de planos futuros e entristecidos, pois, ela rasgou meu coração e levou tudo consigo!
Pelo fato de eu ainda bloquear a empatia e viver em descuido sem desígnio algum, apenas sou mais um, agora a pouco completei vinte e um e relembrei de como gostava de sentir o céu cinza e o gosto do azul, uma soberania fragmentada por aquilo que titulamos ser vigor.
Uma amizade ambígua, um amor.
Escudos formados por ingratidão, afinal juventude foi feita para se opor, o que andam pregando para os jovens é apenas desilusão.
Enxergando a desigualdade e de como ficamos frágeis sobre a surpresa, de como perdemos tempo preocupados com a beleza e suas carismáticas atenções.
Um mundo fardado por opiniões alheias e intrigas que chamamos de protesto, de como adoramos arranjar brigas e se afastar do resto.
Palestra tosca preparam nossa rendição, futuros sem jeitos sem charmes, cheios de defeitos e testosterona.
Mente fraca e acariciada que me desonra, ouvi muito sobre suas manobras e de como seus fetiches funcionam, tentando se expressar ao máximo, de se entregar ao naufrágio apenas para conseguir alguns versos arredondados, algumas proeminências sem fardos e sem obrigações, sem defeitos e suas opiniões, algo grotesco e defeituoso, apenas uma de muitas ambições.
Blecaute total, universo surreal com negritudes nem um pouco complexas ou familiares.
Desejo surreal buscado pela promessa para se entreter.
Apenas planetas mortos formavam luzes tão belas, apenas espíritos mórbidos recrutavam suas ideias, alguns aliados meio deuses, anos não se passavam e não existiam meses.
Eu apenas precisava respirar e viver um universo cheio de mistérios e capítulos ruins, comecei a inventar meu próprio poder interpretando essa escuridão que sempre nos seduz, amargas e frias apenas falei:
Que haja a luz!
À Terra se formou, ciências que do jeito errado o mundo explicou, somente fardos de maldições que seu pecado gerou, sabendo-se que você podia, mas, porquê precisou?
O doce e belo fruto proibido que de rodear o mundo na primeira brecha tentava virar seu amigo dizendo que não tinha nada a ver.
Apenas sozinho o ódio e desespero, te fizeram enlouquecer.
Da primeira mulher de Adão, Lilith sua mulher ele quis fazer, oferecendo apenas desejos e prazer.
Primeira bruxa ela se tornou, titulada como mãe dos demônios apenas odiou, pois, o que realmente buscava era simples, era amor.
Eva, para Adão, filhos gerou, Lilith a amaldiçoava, caim cometeu o primeiro homicídio, Lilith então foi selada. Condenado a uma marca obter, Caim fraco, da mão de Deus não conseguia correr então Judas se enforcou.
Felipe Menezes

Dia ímpar


Chuva leve como neve fresca cobriam minha tarde nessa terça-feira, rodeado por paz e pela solidão, trabalho explorado eu buscava por redenção, com dedos cansados de tanto escrever.
Como carros e motos passavam, entre os ônibus eles odiavam se ver, apenas uma brincadeira para recuperar o tempo perdido.
Mentes perversas influenciava demais seu amigo e suas intolerâncias o fizeram enlouquecer, pois, já estava repetido demais olhar para a maresia que só representava duas cores, cansado de olhar para suas rodas e adivinhas, os seus motores, cansado de ser um reflexo e entreter multidões, de ser ignorado, de abrigar ilusões, ser apenas ninguém em meio a tantos reféns do atentado de Paris.
Não queria gerar influência como ocorreu no atentado das torres gêmeas e muito menos necessitar de atenção, apenas estava cansado, somente cansado de tantas insatisfações, precisando respirar, estando com seu fôlego, mantendo amigos apenas cansei de segurar suas mãos e fingir olhar para o seu rosto, fingir sentir alguma coisa, me imaginar com outra pessoa ou tão pouco compreender você.
Estou cansado de viver rodeado por moscas, calando as mentes criolas, de aprendizagem e de tantas outras coisas, porque andamos muito ocupados fingindo a todo momento ser que não somos, porque escondemos o veneno ao invés de repreender desejos e sonhos.
Pelo fato de sermos hipócritas a qualquer instante e do jeito idiota que fingimos não entender.
A calamidade existe e te oprime todos os dias assim como o seu sustento que o capitalismo pisa em cima.
Recriando medos bobos e momentos de euforia que por adrenalina dizemos ser bom, em um relacionamento, pessoas vem e vão e eu não quero ir como também não desejo ficar, pois, pessoas estranhas não cansam de nos encarar e implorar o amor.
Não sei se é por sarcasmo ou para se opor, mas sempre desejamos mais, sempre buscamos ser sagaz e de princípio ser amantes, porque a vida será de um protagonista e ele não será você, você será apenas um coadjuvante com sentimentos a flor da pele e que no fim decide se esconder.
Cultive esse momento de paz, evite pessoas, veja como te olham torto e te acham incapaz.
Repouse no por do sol e abrace a lua cheia, me faça lembrar das minhas mãos nuas tocando a areia, então porquê desejar ser outra pessoa?
Porque insiste em ter uma âncora quando, na verdade, seus pés não mais flutuam, nem voam.
Pare de se sentir infeliz, regozije-se, o mundo não te trará muitas pessoas boas então apenas mais uma vez respire, afinal as marionetes continuam incapacitadas, vivendo de reprises nessa crise existencial.

Felipe Menezes

Dores de crescimento


Cair sempre foi fácil, porém busquei não estar presente, vivendo para baixo, porque indecisões destroem meus sistemas e manipulam minha mente, distorcendo meu passado, me arrastando para um paraíso perdido de obrigações insatisfeitas, digo que poderia ir embora se quisesse assim como você, que no fundo, sempre deseja, porque essa gravidade acabou conosco e eu nunca consegui dizer adeus.
Me expresso em palavras, pois meus sentimentos continuam não sendo seus, porque às vezes cansamos de ver tudo colorido, às vezes desabamos e corremos de nossos abrigos, afinal não disse que seria fácil, sendo assim este contínuo, desgastado por simplesmente não conseguir sentir mais nada.
Minhas mãos continuam geladas, seus rostos ainda escondem emoções pálidas e sem cor.
Uma empatia grotesca e escandalizada, bruta, sem amor.
A chuva está se intensificando e gerando alguns ciclones, enquanto pessoas estão sendo empurradas eu permaneço calmo, consciente de que aquilo me consome.
Demonstrando estar sã durante tanto tempo, acabei esquecendo que a loucura permanecia escondida de baixo de máscaras, reprimida por calmaria e distanciamento.
Escolhendo viver em paz depois de vivenciar alguns traumas, a dor virou temática para minhas oposições sem sentidos, fechando meu coração para pessoas escassas.
Um ego gerado por duas correntes eu dei ouvido, interpretado e sendo carregado por grandes multidões.


Felipe Menezes

Verde Cinza Nublado 


Apenas sintonize suas amarrações porque a lealdade está sendo quebrada e deixada como suposições de um dia triste.
Vendendo agora sua alma, você se mantém amarrada a um pretexto ignorante, um fator que não acaba e que, ao mesmo tempo, não existe.
Almejando a queda do seu império, continuo a retalhar pessoas, afinal cadáveres continuam revivendo e inquietos nessa grande crise.
Aprendendo a amar do jeito certo, um acidente não foi suficiente para eu te perder, esperando esse vento cessar continuo a buscar calmaria repreendo minhas preces, transformando-as em alegrias, um mar calmo e sufocante, afirmando estar bem em plena madrugada de uma segunda-feira, o sol está prestes a nascer e já fazia algum tempo que eu não sonhava com alguns nazistas intolerantes, estando prestes a cair, fecho meus olhos e só enxergo grandes palavras e pequenos cultos, pois pessoas óbvias estão se tornando ignorantes, distintas em seu novo mundo complexo e sem odor.
Fazendo da sua fachada representações do verdadeiro amor, aprendendo que com a dor não se brinca.
Calor e frio você mastiga, se torna um sábio eremita ou da costa para o que um dia tanto acreditou.
Um mundo gerado por favores inacabáveis e mentes capitalistas, às vezes andam me perguntando, até onde vamos?
Roubando terras de índio e provendo o desengano.
Até onde vamos? Esclarecendo as coisas no ódio entre cinco palmos da terra e ainda sim continuo te enterrando, até aonde vamos?
Enriquecendo em cima do meu barganho.
A entidade permanecia está almejando situações ruins, cansado de apenas andar te perguntando, resolvendo afirmar esses desejos nus, essas encenações sem fim, mastigando um pouco mais deste verde cinza nublado.

Felipe Menezes

Asas


Desejando a morte mais uma vez, velhos fantasmas traziam de volta sua antiga escassez.
Porque não criamos mais amigos e sim viciados, pequenas cobaias tristes e sozinhas reclamando sobre o mundo e pedindo mais atenção, aquela básica necessidade obscura.
Queria eu o aconchego de suas mãos enroscadas nas minhas, nessa noite como todas as outras prometi de novo não te deixar sozinha.
Uma egocentricidade cheia de nostalgias emblemáticas e perturbadoras, no final acabei trocando minha santidade por repreensões opressoras, exigindo mais, muito mais do que eu poderia segurar. Pois, a humanidade é egoísta e eu desejei muito que isso fosse apenas um sonho.
Desenhos borrados ou infelizes, continuo a gastar palavras em vão com rostos medonhos.
Sem cor, sem dor, sem euforia e com rostos estranhos, vago no meio da chuva, atrás de doenças e sonhos.
Um calafrio na espinha que no final nos trazia muitas agonias e sensações acusadoras, lutando pelo silêncio que sempre desejava.
No final você acreditou que não era suficiente ser necessário tentar apagar velhas palavras.
Sua calmaria permanecia na rodinha tosca e colorida que se titulava amigos, trocando o verde fosco por uma cor preta e fria, o mundo continua sendo enxergado pela sua ignorância e a escassez que recordava as mentes vazias.
Pela sua intolerância e timidez, pela falta de solidariedade quando rogamos por vocês.
Sem defeitos, sem solstícios, sem indícios de um dia melhor Apenas indigentes e remessas de escravos que continuam a trabalhar sem receber nada ao nosso derredor.

Felipe Menezes

Continuo Aqui



Culpado por quase tudo tive medo de repousar em outros corações, uma dor repentina.
Apesar dessa nova geração tosca ainda conseguimos alcançar o céu em meio a tanta neblina, por fatos, o certo mantivera como concreto, ideais sem força alguma, como eras passada que usamos muita das vezes como a própria desculpa.
Sendo sensato desrespeitar pessoas ou até mesmo outras culturas, sendo titulada como a doença do século, respiramos desespero enquanto nossos rostos continuam a ser cobertos por terras geladas e por poucos manifestos, jogando a culpa em faces fatais, a idolatria surgiu quando simplesmente decidimos adorar os animais.
Porque nos sentíamos presos a começos ruins e desejos sem fins que nos fizeram cobiçar o pecado, pois quando finalmente consegui enxergar assombrações achei isso simplesmente adorável.
Imediatamente me neguei a acreditar que apesar de escolhas ruins, o futuro é uma dádiva que ainda não teve fim. Esse equilíbrio perfeito mantivera minhas emoções, agradeço a sua sincera poesia.
Apesar de batidas fracas estou aprendendo a aceitar novas sintonias que continuam a manter as escadas ali, que manteve meus abrigos e um lindo jardim.
Recriando a sensação do desapego e a calada da noite mais escura, recriando minha pior dor e os sintomas de uma overdose bruta e que mesmos assim escutaram as estrelas conversarem e a interpretar minhas escrituras.
Algo totalmente fora do normal eu achei quando finalmente deram corda a paz mundial.
Promovendo guerras sem fim a patrimônios privados, mais uma vez continuo aqui, a julgar ou ser julgado, escrevendo sobre sua dor ou simplesmente sendo odiado, continuo aqui. Procurando ser alguém e, ao mesmo tempo, decidir mais uma vez esse mundo no meio partir, afinal desajeitado e sozinho ainda continuo aqui.


Felipe Menezes

Senpai


Uma presença sufocante e perturbadora
Mulheres, deusas ou mentes criolas, encontros sem fins são retratados por pessoas manipuladoras que julgam mal sua extravagância de moscas.
Um odor dessecando a música, sugando suas estruturas, obedecendo um partido totalmente abusivo e destruidor.
Correndo dos seus desejos e crucificando seu amor, aquele que vivia triste no meio das multidões guardava com si sete faces assim como cada um dos anões.
Passando despercebido na maioria das vezes, ficou escandalizado com os meses que corriam demais, apenas cansado de encontros fatais, querendo se fantasiar em um mundo de ilusões, de querer ser um Romeu, acabar com o ego grande e no fim recorrer ao espelho, espelho meu.
Escolhendo fábulas do que histórias reais, entendiado com o mundo para aquilo que adolescentes diriam tanto faz.
Uma flor rosa chamada Sakura, lesado sempre foi como o Naruto, mas ainda buscou por uma Hinata, sem jogos sem vida, a virtude que um dia buscou por empatia e não a encontrou, conhecendo a dor que te amedronta cego fiquei por acreditar que ficaria bem preso nas correntes de andrômeda.
Dizendo que eu seria suficiente, que finalmente eu poderia ficar, ao exalar o odor de minhas rosas as tratou como veneno e mais uma vez solitário ficou o Albafica.
Trabalhando em magia, esgotado por tantos demônios conjurar, um exorcista azul que na escola, aulas estava prestes a dar, perdendo seu jogo por uma marionete, por isso não desaponte seu mestre, de tortura em tortura logo saberá quanto é mil menos sete.

Felipe Menezes

Generalizado


Fome de instabilidades desnecessárias e provérbios antigos, cutucamos a onça com a vara curta enquanto muitas das vezes damos as costas ou somos ofendidos, cobrando liderança de que a ama, escrevendo manchetes quando temos nós mesmos a culpar, extinguimos virtudes e recobramos inseguranças, pois o propósito de entender duas almas diferentes castigava sua intolerância e repreendia ainda mais sua confiança, dinastia entre mentes.
Dimensões de desejos inabaláveis, sinta a estrutura do seu próprio sucumbimento ou recrie uma morte instável, afinal de contas tratamos de negócios aqui e não fazemos isso por diversão.
Tudo que nos é reservado é passageiro assim como meu amor por você, assim como promessas e a criação.
Será que não consegue entender que uma hora cansa?
Grandes amigos, pequenos inimigos, pese na balança.
A desigualdade é banal e mesmo assim desenhamos nossos próprios mestiços em direção real ao verdadeiro precipício que nos aguarda, porque lutamos por almas e sobre as coisas baratas que não se veem, mas que muito nos indaga.
Buscando ter fé naquilo que não presenciou, sua lealdade rapidamente vira fumaça, mesmo do pó se moldou, mesmo em lugares difíceis e submersos se achou, nunca deixou de encontrar uma conectividade, sobriedades tola e sinfonias, mas ainda presenciando o desespero de espectros, guardou sua ambição e preservou suas malícias.
Uma palpitação estranha e, ao mesmo tempo, tão conhecida, pelo fato de a dor nos moldar e mesmo assim decidimos acreditar em um futuro totalmente lindo, explícito, cheio de problemas atuais, caindo em felicidades alheias, de modo a se ocupar, o tal do ficar nunca funcionou, no final não éramos capazes.
Em busca de ir, sentenças e condenações queriam me punir e eu só queria aceitar, porém, escrever não me faz desacreditar.
Desabafando por palavras toscas e versos bonitos, sua infelicidade estava além do infinito, cultivava um ódio além de você, te fazia enxergar pequenos corações partidos.

Felipe Menezes

Morador

Caminhando para a casa em um dia pleno e normal, com uma rotina embaçada e nenhum um pouco ocasional.
Desorientado por leis, nessa escassez de retornos incompletos criados por homens de pretos, ditadores de ternos.
Um individualismo egoísta, fumaças continuam a embaçar nossas vistas, convidando-te ao nevoeiro que refletia em pleno mar aberto, tornando seu amor ocasional, afirmando ser concreto, digo que constantemente você vem quebrando meu coração, mas amor, se você quiser ficar não se preocupe de me levar com você, afinal promessas vem e vão.
Prelúdio de um roteirista clichê, guiado por estrelas cadentes estou vivendo e apenas aceitando o mundo e a sua opinião entender, não se tratando de um sequestro, mas sim uma abdução, ficando feliz em apenas te ver, o universo eu abracei e guardei essa ocasião de belos zumbis, de tanto chegar com seu nariz giz de ceira, mastigando o bem-estar do seu ninho de gatos de rua, estranho, maníaco, mente nula obedecera.
Sendo meu ou seu estou aqui mais uma vez te estendendo minhas mãos sem nenhum acordo, querendo que apenas o dia mais uma vez se estingue, andar nunca foi opção, a vida é arte, remove seu esboço, pisar descalço no asfalto úmido e molhado, estou andando conectando e a tempo percebendo que a vida não é um filme, aguentando pelos fogos, entrando-se em esquecimentos de velhas crises, voltando para casa cansado, necessitando de apenas estar ao seu lado, demorando para perceber que a casa no final da rua encontrava-se vazia, esperando a antipatia que permanecia em plena sucumbência.


Felipe Menezes

Circulos 



Terminando em fogo ou chuva sua renúncia estava marcada por vários deuses incluindo o grande buda.
Entregando-se aos prazeres e encarando a bela medusa, aquela mulher que você dizia ser piranha ou vagabunda ganhou o mundo.
Quando a besta e o dragão subiu do submundo ela deu à luz a um varão, como todas as estrelas caiam do céu com o tempo enxergamos que coisas são jogadas fora, em vão, contemple minha submersão e abrace minhas agonias.
Antigamente julgado por suas filosofias, rodeados por pessoas e mesmo assim mantendo a mente vazia, permanecendo calmo por medo de libertar seu lado ruim, sua marca pelo diabo.
Em uma noite tao clara como as estrelas, sua valentia apareceu do esforço lá no fim, como os clichês malcriados, com a sensação de tristeza foi mais fundo, lá dentro do poço.
Procurando sussurrar como o vento, mentes que se diziam ser rasas expostas ao veneno, a liberdade trilhou.
Renunciando meu próprio triunfo, dançamos como pássaros e cultuávamos nosso amor.
Como eu, você também mudou, dizendo fazer tudo pelo seu senhor.
Como anjos cantavam o que você almejou, aquela longa noite nos presenteou sons de percevejos.
Covardia gerada desde das primícias da criação do mundo, fazendo de nós apenas cobaias do amor, escravos em desespero, correntes de luto. Apegando-se ao pai não presente, se tornando um delinquente e fazendo da sua virtude algo indigente, imprudente supôs que poderia resolver tudo com palavras improprias, com cultos e promessas devotas.
Mentindo e sendo desligado Isto está além da sua compreensão, além do seu deus pagão, está tudo interligado.
Sua auto preservação e instintos jogados fora, no sussurro de um grito emotivo, sem promessas e muito menos interações devotas.


Felipe Menezes

Equilíbrio 



Uma música triste, perda de equilíbrio e baixo apetite, sintomas normais, abrigando a larica com cigarros de becos e esquinas, sintonize com paz, longe de todo psicológico ruim, peças antigas são descartáveis virando facilmente momentos teatrais.
De dólar ao euro, de moedas a reais enxergamos mais um filme em cartaz, um consumismo de medo, impulsionando aquela compra agora eu vejo suas fantasias, tentando usar uma máscara para cada dia revivemos novamente as crenças antigas.
Que se dane, eu sou adorável!
Comportamentos lamentáveis de uma sociedade nem um pouco mastigável e atraente.
Apenas retorcendo o inevitável eu não quero empatia, não me dou bem com gente.
Buscando o que não está acordado, a profecia se comprovará só depois de você ser alfabetizado.
O mundo já foi belo, você uma vez já foi tudo, a dor alcançou o clero e ainda somos regidos nas regras da doce Terra, rebelando-se aos expurgos.
Dor e clareza executando um culto de sacrifícios experimentais, a lua que mais uma vez crescia, tornava os ciclos que se repetia de vez, fatais.
Um homem caído quase morto, desconhecido se tornará indigente se for um criolo, pois não conseguimos nos livrar da soberba, batidas belas sempre nos fizeram ter simpatia e bom-senso, menos clareza.
Suspendo o guarda costa e esperando o mundo se livrar das drogas corremos em um círculo eternal.
Cansado de tanta iguaria projetamos um novo vírus para preencher as prateleiras vazias, sei que ainda acha isso surreal.
Marionete em meio as dores de cotovelos e uma nova dentista, anestesiando a dor que eu, antes sentia e seguindo cada passo da minha vida, amando um ditado fascista de apologias nazistas.
Abraço mais uma vez as trincheiras e os jogos comprados, sabemos sim que a barganha é um bem ganhado e eu poderia mentir sobre isso, venha comigo e de um lindo sorriso, aprendendo a viver o momento sentindo frio.
Dei ouvidos a minha maldição, um fetiche de feitiços e artesões costurando órgãos e genitais, ressuscitado dos mortos estilo Frankstein.
Expressando em palavras uma solidão sem fim, adolescentes adoram descontar problemas em si, uma elite de gente carismática, um sentimento quebrantado, um desespero se ergue após derramar algumas lágrimas.
Correndo contra o mar de responsabilidades.
Levei aquilo comigo, os desejos que você mais gostava, porque a saudade no peito apertava e as estrelas não se moviam mais de tanto soletrar eficácia, descobri que o inferno ficava perto do mar e que seus demônios vagavam sem cessar, sem ao menos ceder sua epifania.
Em um ecossistema boçal sem cor nem equilíbrio, sua fé recitava línguas estranhas que ninguém dava ouvidos, querendo dar adeus e, ao mesmo tempo, ser seu.
A dor consumiu meu eu ao ponto de eu não conseguir me expressar e ter mais sentido.
Sentindo falta de sorrir e chorar apenas afundei e me libertei quando comecei a gritar mais sobre eu mesmo.
Ainda sinto essa dor no peito ainda lembro desse tormento, dando adeus as criaturas velhas apenas amarrei tudo em uma pedra e joguei em um buraco, em um lago de esquecimentos.
Nunca será um adeus, apenas um final com vários futuros preminentes, eu entendo.
Afinal o problema sempre esteve comigo, pois, no fundo, eu queria sentir isso, necessitava desse equilíbrio, desse provérbio e dessa escassez.

Felipe Menezes

188

Uma empatia generalizada causando vendavais e arrastando suas casas aonde quer que vá, promovendo seus ecos, sua beleza estava perto de sussurrar defeitos sem fim, um por de sol tosco que ainda desejava recriar espaços mútuos longe da solidão.
Não sentindo nada e mesmo assim explodindo galáxias, desapaixonou o tolo que certa vez segurou sua mão, se perguntando do porquê de pessoas serem tão rasas e de viverem em vão, covardia a base de repreensão alheia, um suéter fedido e desbotado, procuramos pelo céu mesmo nadando contra a correnteza de rios ou lagos, escorado por um gatilho que ainda faça meu coração palpitar, recocheteando os longos caminhos para casa, apenas não querendo mais jogar.
Aceitando de vez que poderia de novo tentar e tentar, se qualificando como um homem morto, titulado como perdido, contrarresponde com Deus, escondendo seu desejo mais sombrio, cansado e com frio, procurando um toque, preferindo sua escassez e a mancha do cordão que se fez tão importante.
Atraindo uma carta de adeus, sussurros uivantes, pequeno aperto eu seu imenso coração.
Pedindo por favor, dizendo ser por sua família, permanecendo sozinho, plateia e risos te faz estar mais perto disso, saboreando a exclusão ou participando da velha sobremesa do início, tentando ser seu próprio salvador, achando estar correndo em círculos.
Desbotando-se de uma visão multicolorida, ecos estão se tornando batidas em um filme de suspense abraçado pela escuridão, pois, no fundo, sabia que aquilo era só fogo, apenas o intuito de uma multidão esperando mais de você, mesmo sabendo que o passado mais uma vez quis se envolver, recorria a lindo fogos de artifícios parabenizando o começo esgotado de um novo ciclo, a remessa de uma bala perdida, os gritos não escutados de um suicida, conversamos não mais com a mente, a deriva na maresia entorpecendo a própria mente, afirmando somente aquilo que eu queria acreditar, não criamos mais vínculos, não buscamos nada além de uma torcida reciclar, uma gravidade além do que você imagina e tenta buscar, apenas mais uma caída sem fim de silêncios não ouvidos, maldade e líbido, tentando não ser mais sã após um trauma ocorrido, da euforia de suas crises existências a polêmica de ser finalmente esquecido.

Felipe Menezes

Sinopse de conclusão

Palavras pequenas sempre geraram desejos opostos, um ciclo de imaginação, indo direto para casa incendiamos o céu porque ele se encontrava escuro demais, porque já não nos víamos com razão, afinal tanto gritamos e ninguém escutava nossa nação, amantes que se sentiam estranhos e incapazes de prosseguir, persuadindo começos, não tínhamos meios, porém chegamos a um fim, pois reprimimos demais o eu preciso de você, somente para seu ego distinguir, no futuro não se entristecer.
Quebrado eu tentei me reerguer, cansado de promessas comecei a cair, pois, sabia que é humano ser escasso e sem graça, só não era tolerante mais aturar essa esse século peculiar, essas correntes de pura desgraça.
Uma solidão momentânea, inimizades a parte com a empatia eu desejei afastar, pois, a felicidade que eu tanto buscava descobri que não iria se idealizar, escutando os ruídos que viam debaixo do chão, de pessoas rasas demais a pequenos grupos banais de sete bilhões, incendiamos florestas e sujamos as praias enquanto pedimos um mundo melhor nas orações.
Porque sabemos bem que a paz já não existe mais em seu nome continua sendo titulado na boca desses cães em plena crise, afinal de boca em boca continuamos entristecidos e muita das vezes mal falado.
Consertando o rasgo em meu coração, doces memórias alegres foram resgatadas em vão, sem propósito algum, afinal eu precisei de ajuda, suportei tudo e fracassei? De jeito algum.
Perdido e devastado, emoções a parte do seu rosto eu desagarro, sentindo um medo dessa nova escuridão, prestes a agarrar o mundo, sustâncias novas nunca me deram a mão.
Precisando entender essa mente conturbada, olhos vermelhos e costelas quebradas de só pensar e não conseguir dormir, sem conseguir se relacionar e de somente se reprimir, alimentando meus demônios, olhando por cima das marionetes.
Geração perdida, alimentada pela hastag, experimentando o cargo de chefe nossas preces estão sendo extintas enquanto a inocência de vez está sendo perdida, estamos apenas permanecendo em ser controlados, não existe aliados, os anjos já estão fartos, os bichos da terra se alimentando dos homens sábios que não intenderam o porquê do existir, se sacrificaram após reconhecer a soberba que sempre nos encorajou, confessa da luta que teve aonde mais uma vez chorou, permanecendo mais um estranho sem você ao menos perceber.

Felipe Menezes

Geração 2000


Necessitando estar presente pessoas incompetentes tentam se entreter, julgando os inocentes e correndo atrás de poder, respirando obrigações de inimizades instáveis.
Buscando por artigos artificiais e mentes incapazes de querer crescer, trocando a idolatria por desejar poder, focando somente no que te interessa, corremos contra o passado e mesmo assim buscamos as tecnologias com pressa, pois, não queremos nos desconectar.
Argumentando brigas e seus precipícios querendo lanchar, emoções instáveis sempre te fizeram questionar sobre tudo.
Digo que estamos todos à mercê do precipício e de afundar em pleno indício de um grande nada que rotulamos como mundo, sem se ter o luxo de gritar e levantar espadas, repreendendo ninguém além de você mesmo.
O seu coração batia cada vez mais forte toda vez que tentava ir me ver, silenciando os barulhos que se carregavam nos céus, ventos fortes respirávamos para que não se voassem os nossos véus, dizendo ser minha culpa, descontentado ao perceber que tudo era apenas uma ilusão mútua e o céu azul não se passava do reflexo do mar.
Eu apenas ansiava em querer pular e nadar sobre as nuvens, encharcado o chão ficou com o doce aroma da chuva, fazendo da sua espera reféns, eu desejei o melhor da nossa ressonância e mesmo assim com as mãos machucadas, o chão você cavava e cavava, somente para se esquecer do tempo e viver eternamente.

Felipe Menezes

Meu nome

Eu ainda acredito em soluções inacabáveis, buscando o valor indesejável, tenho medo de me encontrar com você, pois, meus fantasmas me encaram e reconhecem meu medo de te perder e atualmente eles não ligam.
Eu desejei a você curta longas de sociopatas oprimidos sem combustão ou ateamento de fogo e lágrimas, sendo o último a ir para casa, quero apenas mais tempo, ansiedade básica que ainda me segue e mostra gradualmente o que eu ainda não entendo.
Medo trágico com preocupações me entristecem.
Tudo isso para quê? Qual o propósito dessas preces?
Tentando ouvir as batidas do seu coração de pouco a pouco me esqueço de rostos antigos, da velha subordinação, sendo condenado a envelhecer sozinho e triste, igualando antigas e novas aparições, representado seu velho eu e cumprimentando alguns antigos pagãos, o desejo era de simplesmente florescer.
Entender o fluxo de individualidade e questões totalmente movidas pelo interesse inapropriado, porém de onde surgiria sua fé?
Quando finalmente pararíamos de questionar antigas libertinagens e retiraríamos o próprio pé da cova?
Por nosso sistema em órbita e aproveitar sua gravidade?
Adeuses, pequenas reprises de quem já o entreteve, substâncias nos submete a crer em maldades alheias gerada pelo homem e seu poder.
Até quando iremos desistir? Nos render?
Até quando seremos baseados em músicas tristes e pré-pagos?
Você sabe que realmente poderia ir se quisesse, mas simplesmente negava seus sintomas e fechava seus olhos para os barulhos, sinto na pele sua alma gritar por socorro e a ansiedade tomar conta de seus desejos ruins, afundando em plena gravidade que até então afirmou que iria dominar, respirando escória e esquecendo-se de velhas órbitas.
Conectividades, querendo apenas se esquecer nem que fosse por um período curto de tempo, eu buscava apenas entender esse grande e vasto universo, mesmo que eles não soubessem meu nome, sem querer provar dessa dor nesse simplório e exato momento.

Felipe Menezes

Insuficiência mútua

Escolhendo empatias mórbidas e corações alheios, sentenças privadas que com o tempo guardamos, recitávamos no recreio, se embebedando para permanecer, citamos nosso maior prazer, sem cor, sem amor, sem órbita.
Apenas cansado negávamos as escolas por decidir viver, cultuando sua própria infelicidade escolhendo ser hipócrita quando se tratou de reciprocidade exercendo seu maior papel, costurando sua falsidade levantou novas torres de Babel, e tudo isso para exatamente o quê?
Nesse ano binário ainda estou tentando te dizer coisas ruins.
Me diga, o que concretamente o conflita?
Porque diabos amor-próprio mendiga?
Porque eu ainda tento te escolher?
Dependendo de crenças, rotinas de decadências continuavam a nos envolver respirando odores, ignorâncias opositores apenas um dia ruim e sozinho rodeávamos blasfêmias só pelo prazer de poder te ver, ter comigo um abrigo oco e vazio repleto de solidão.
Esperando o frio ao invés de segurar minhas mãos, observando os pássaros voarem lentamente.
Sentimentos tão vagos, aconchegos contentes.
Por favor não pare os meus sonhos, riscando essa linha invisível, dizemos que ainda não é tarde para novos patrimônios, ao invés de caras embaçadas as inseguranças te percorrem de madrugada procurando novas insatisfações, marionetes de fachadas, implorando por favor para que fique, congelando seu poder, afirmando ser o próprio demônio medíocre.
Trocando antigas tochas por hastags tristes, no momento buscamos somente se apaixonar e quebrar algumas leis, se divertir com estranhos.
Reflita algumas batidas, recicle antigas cantigas e melhore o seu adeus.
Porque ordens ainda estão sendo executadas e seu amor continua medíocre, afinal ele está vindo de uma escória, de um plebeu.
 
Felipe Menezes

Incomum

Apenas cansado de ter uma relação forçada, de birras a ciúmes intimidades estão sendo arruinadas, enquanto a cada dia acrescentado, estamos nos tornando mais ordinários, cansado de ver corpos em amassos e corações partidos, um oblíquo externo com somente massas fora da validade e ecos não correspondidos.
Cansado de separar aquilo que havia nos unidos, será sempre um hino que marcará nossa música com belas danças de esgrimo?
Será você que mais uma vez abraçará estranhos e chorará a morte de um ente querido?
Odiarei sempre o destino e suas escrituras, pois, ao contrário de vocês, eu não estou no mundo a procura de barganho e sim, da loucura, dando espaço para minha dor, continuando sendo movido pelo nada, supondo que poderia me opor, um jovem empático com a mente retalhada.
Porque simplesmente não reconhecemos o nada?
Pelo fato de amantes manterem nossa fé crucificada?
Do quão bom será o silêncio no dia mais escuro?
Por tantas vezes que ainda odiaremos essa geração de milênio, pela reciprocidade que ainda há no julgo?
Representada pela cor preta, ódio absoluto, como o amor platônico ainda será um veneno, que nos obriga a querer gritar, pelo fato de estar triste e aleatoriamente dizer:
-Eu entendo, só quero seu bem-estar.
Seremos sempre assim.
Casamento a dois fez nos unir, brigas depois, estava cansado de ouvir mentes bloqueadas, eu continuava a me oprimir.
Perdendo de vez a razão, de quarto a sala eu entrava em depressão, apenas cansado de comportamentos falsos e de abrigar a solidão.
Me pergunto, o que eu estive fazendo esse tempo todo?
Porque minhas conquistas continuam só no esboço?
Precisando respirar, precisando desprender-se, sua pele inspiraria o ar, enquanto seu desespero se derretesse?
Preso a uma pequena alienação sobre o que é liberdade, sendo forçado a ter responsabilidade, obedecendo à ditadura do seu poder, suas melaninas provavam algo doce como as chuvas de verão enquanto você sorria querendo por vírgula e ponto de exclamação, passou a ser diagnosticado como abrigo de pequenos ou grandes ordinários.
Esperando suas lentes se embaçar, embora tudo isso
te trazia nostalgias era sempre a mesma coisa, se salvando, querendo se odiar, reverter o carpinteiro, perder o contato, não criar nada, pois eles ainda não sabem o seu nome, não reconhecem a blasfêmia que se inala, não articularam com sua dor, exigindo mais de você, usam estacas de madeira para poderem te prender enquanto fingem buscar uma solução, agarrando-se a pessoa em vez de sorrir e escolher apenas um coração, algo incomum que no fim queria estimular, atitudes toscas que o fizeram mudar como o fluxo da correnteza desse lindo mar azul.
Felipe Menezes

Meu pequeno caranguejo

Retrocedemos inimizades somente para a sociedade se render, procuramos amores rasos e combustões estremecedoras.
Retalhando as dádivas e reconhecendo somente pessoas opressoras, mudando de acordo com o tempo, levando a hora que precisar, escutando as batidas do meu coração, diminuindo seus porquês, quanto menos eu souber o mesmo parará de palpitar.
Somente querendo respirar, espalhando a liberdade e que se exploda seu descontentamento, regresse seu passado e viva por você, não por esses rapazes.
Amadureça.
Respire um pouco mesmo que isso custe a dor do seu prazer, mesmo que cresça, porque juramos por deus que seria só essa noite e aqui estamos nós sozinhos e infelizes, incapazes de poematizar, lidando com a gravidade e aprendendo a se gesticular assuntos ruins.
Saboreando do rasgo em meu coração, antes la trás, hoje vejo como era lindo e eternizante dar as mãos e ser incapaz.
Arrependimentos que nos levaram a escolhas ruins e faces opostas, flertando com quem não devia somente para insistir que essa dor vá embora, reciclando as batidas de um coração parado, fico triste ao pensar e conviver com jovens mal falados.
Repelindo divisas e chantagens emocionais, como cigarras no verão e indecências de primaveras, aflorando borboletas no estômago sinto os desejos de outono e enxergo somente uma plateia do seu corpo ali, prontos para se servir, escondidos, como se fosse uma enorme tela, como se vivesse de restos.
Paixões antigas que com muita energia negativaram-se ao afogamento, se congelando no inverno, que incendiava e permanecia em neblinas inquietantes, severos descontentamentos, cercado por pessoas superficiais e rostos antigos, de uma creche a perfis doentios e cutucadas alfabéticas alimentavam novas palestras, sobre um ideal de mundo perfeito.
Estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão distantes meu pequeno caranguejo, agradecemos por mais um dia e mesmo assim, continuando a ser errante.
Buscando por algumas visualizações, pequenos passeios, muitas passarelas, empatia gerando ilusões, cobranças te dando desesperos, eu poderia estar segurando sua mão, mas, porque esperar outra era?
Apenas para quê meu pequeno caranguejo?
Precisamos de espaço e de alguns sermões, atingido por estilhaços titulados por suas opiniões, em uma abolição de injustiça neste século peculiar, negros ainda são julgados pela cor da pele enquanto o resto só está tentando amar o plágio do serviço militar, crianças estudam enquanto outras são subjetivas a comer vermes, em vez de crescer estão caindo em uma tese de conquistas teatrais, em uma escassez de talentos perdidos e manifestos mal feitos. Estou de pé chorando por você meu pequeno caranguejo, esperando mais dessa nova eleição, desse novo prefeito que promete combater de vez, mais uma vez, sua nova função.
Dinastia doce com pequenos defeitos inicias, completar suas sentenças pelos pecados capitais em coerência da inocência que mais uma vez foi perdida.
Dialogando com a instabilidade em pessoa, reagindo às emoções implícitas deixadas para trás, respirar o caos que existe em você, até mesmo quando a tristeza já não te alegra mais.
Ganhar depois de se render, ser independente.
O mundo é vasto e decisões ruins são coerentes, produtivamente aceitas com apelos sem fins.
As estrelas eram só uma desculpa de quem buscava compreender a galáxia com pequenos versos e contos de fadas.
O fato não é tentar ser o herói da sua história e sim, aguentar o máximo que conseguir, porque regras eu quero abolir e desejos, sentir, prolongamento de testes de som, em velhas parábolas ainda creio, estou disposto a te dizer que no final ainda te espero, o silêncio é torturantemente bom meu pequeno caranguejo.

Felipe Menezes

Canção de ruínas

O mundo não cansa de mudar, as teorias não estão erradas, a cada dia que passa as estrelas mais longe querem ficar, estando meio oca, afirmando está cansada.
O tempo não percorre sobre o mundo, não abriga condenações ou desgraças, as expectativas encontram-se escassas, são poucas as revelações, busque seu próprio caminho e me ajude a desvendar essas palavras deste mundo inverso sem responsabilidades, desejamos por tanto tempo fazer parte do futuro que agora somos regidos por fios de curiosidades, sem expressões ou quaisquer eletricidades, seguindo sem interações, minha legião de bichos papões acabaram de sumir.
De pequenas sinfonias a belos tons de graves, se entrega como nas rotinas, se responsabilize pelo massacre, um devoto de conceito a paz, recriamos antigas solidões abstratas e sem cor.
Remendamos pessoas vagas, polidas pela escassez e sua dor, rejeitando o homem que te criou, colidindo com as batidas dessa canção de ruínas, céus estão fazendo parte do chão na esperança de poder mais uma vez voar.
Instigado por doutrinas e a vontade única de te amar, me amar primeiro, bloqueando sua priorização, o suspense mastigava seu desespero e pisoteava sua ansiedade, perdendo o auto controle, obedecendo tais entidades, esquecendo-se de você e das suas libertinagens, almejando o vasto nada.
Com pisadas silenciosas em uma noite tao agitada, porem simples, escondendo-se em becos de faixadas e morros íngremes, se afastando de tudo lia algumas cartas, coberto de reciprocidade rabiscava seu sobretudo, pendurado na parede da sua sala, tetos ou muros coisas do tipo:
Eu e você.
Odiando o próprio estado, no fundo, você sabia que estava apaixonado, só buscava se esconder, não queria ser obrigado a responder tantas dissertações, nunca foi sobre você, não importa mais, estamos alinhados a correr em círculos, uma alienação constante e precoce, seja no seu modo de viver, de se vestir ou o espírito de poder por tudo em ordem, abrangendo a tecnologia, um mundo dominado por máquinas?
— Não, pela preguiça.
Estou cansado dos slogans de bolsos cheios e mentes vazias, apenas influências por brigas capitalistas, está na hora de querer mudar!
Não seja apenas mais uma aberração, não crie diálogos por medo de ser tudo em vão, crie critérios, busque conquistas, seja inabalável.
Nunca deixe de coexistir com o passado, não torne aquele genocídio algo estúpido, sinta a minha dor, sinta meu medo, sintonize o finito e seja ainda mais, porque eu continuo sendo nós e a cada passo escuto de mais perto sua voz e anseio por seus desejos.
Eu busco por suas conquistas porque, no fundo, eu sei que sou você e que nós somos um mistério, somos a evolução de acordo com seu desejo.
Somos tudo e, ao mesmo tempo, somos o nada, o futuro de um presente torto e um passado estúpido e carniceiro, somos um todo.
Eu sou você. 
Felipe Menezes

Unitarismo


Uma tática que levou milhares de anos e que dominou os dias de hoje, concretizando matérias de respeitos e conhecimentos buscados, fizemos e faremos você ser reconhecido sem tropeçar ou diminuir alguém.
A educação faz tudo pelo amor, e o amor anseia por futuros que lhe convém, cultivando essa dádiva em nosso sistema, aprendemos que com um tempo escolhemos não ser prisioneiros de um culto ou entregar blasfêmias, devotos que abala as estruturas desse país onde achamos estar perdido, hipócritas ao ponto de querermos facas ao invés dos livros, pequenos cupidos tomando uma bebida com a morte, insistindo em reconhecer seja quais for seu nome, o tratando como uma legião.
Esquecendo-se de que empatia não se cobra e sim se dá, estou sendo forçado a segurar sua mão, somos obrigados a conviver com o ódio e a insolência de uma vida que quisemos reciclar, abrigando manifestos fracos e culturas pobres, deixamos de lado o estudo devido aos uniformes e sua falta de fé, abrindo a janela da alma, ficando mais uma vez de pé, confundindo os tempos, achando melhor estar sozinho, desligando o barganhamento pela forma que foi opresso, tentando minha voz calar.
Apaixonando-se pelo cinza, uma cor nova estava prestes a amar, esperando o verde-azul do mar se escurecer, buscando por olhos mais castanhos por medo de haver outros mais negros, dizendo aos seus amigos que ainda sou louco, revivendo antigas ilusões na qual meu coração queimava por você, eu entendo.
Um fio que se materializava em nossas mentes, permitindo cordas em órbitas, presos a correntes e pequenos hematomas em seu corpo, aderindo à lógica do seu veneno, o óbvio de antigos monstros, a invisibilidade de um remorso te consumia e o causara dor nas costas.
Torturando-se com as dores de crescimento, apenas o gosto pela música queria saciar, levantando suas mãos para cima e dançando de acordo com o horário de verão, lá se encontrou, prestes a ditar mais alguns versos de músicas tristes, aonde de você eles buscavam viver de reprises, sem te fazer enxergar a força que tinha o seu desejo por aprender.

Felipe Menezes

Pequeno Blefe de um Sábado a Tarde


Sentido a mocidade na flor da pele, desfrutei do conhecimento, subjulgando o certo do errado, o tal descontentamento.
Porque bondade nao se ensina e nao há nada a se fazer com coraçoes pequenos, pelo fato de sermos mais que capazes de recriar vidas perfeitas sem sinceridades e opnioes, somente se contrele, continue com os seus sermoes inquieto.
Pois esta merda está estrango sua mente e poluindo seus sonhos, porque o seu ego está crescendo e voce a cada vez, uma sombra, está se tornando, de encontro com a ovelha negra nesse rebanho, o tempo está parando e será tarde logo mais.
Descanse, escute minha voz e fique em paz, volte para casa, limpe as feridas de sua chaga e apenas chore, perca a confiança e a sensibilidade perspicaz, se emocione, permita ser seu próprio espelho, com reflexos únicos, belos desempenhos.
Comece a esquecer seu heroi, comece a querer viver para sempre, comece a abraçar aquilo que te destrói e se torne o vilao no meio de sua juventude perplexa e confusa, afinal de contas o deus da calamidade tinha esquecido de o quao bom era sofrer.
Do bem que me quer porém mal vem dizer, palavras tão vazias e sem sentindo nenhum, recobrando a ingratidão que me propôs com sermões e um belo sorriso, retrocediam palavras possessas de repreensoes, sem ao menos engolir seu dejejum.
Uma plenitude carismatica de duvidas e bairros ruins, opacos, sem danos ou previsões, sendo a própria proposta repleta de realizações, com uma bela vista do nascer do sol.
Pisando mais uma vez descalço, cortando suas mãos com o cerol, saboreando o sangue que se escorria, reclamando do formol, costurando sua boca e tampando seus ouvidos com algodão, não conseguindo ver mais um caminho, sendo o mesmo com você, dançando mais uma valsa sozinho, buscando por algo perto de um poder, somente cansado de mais uma vez buscar por um horizonte que não existe.
Reescrevendo seu clichê de fanfic, indo de vez embora para finalmente você poder ficar, perplexo com a sua ignorância, de blefes alheios a pessoas românticas você só queria odiar por eles serem perfeitos demais, aceitando a hipocrisia, dando ouvidos a esse blefe de um sábado a tarde, se fechando para sugestões, calculou como será a proxima prece e o seu novo resgate.


Felipe Menezes

Aquilo que Nada Constrói


Uma dinastia escondida causava alvoroço dentre as multidões, sentimentos de culpa que te corrói, olhando mais uma vez para o passado relembrando do quanto fui apaixonado por você, indo para casa sozinho, esperando uma mensagem sua a dizer:
— Aceita sair comigo?
Porque queremos ser deuses em nossas crenças e em troca disso mergulhamos em um poço de carência, buscando a cada dia um pouco da sua atenção, esquecendo se das possibilidades infinitas e das avaliações.
Querendo matar o que já estava quase morto, você não parava de recitar desculpas como promessas de um amanha novo.
Ficando sem tempo para desabafar, sua sensibilidade estava prestes a se partir, prestes a se quebrar, a não ficar sã.
Deixando de ser quem realmente é por medo do que os outros realmente vão pensar, a criança que sonhava em um adulto se tornar é recitada com síndrome do Peter Pan, pois não queria mais a esse mundo voltar, por medo de pessoas negativas, adorou sangrar mais uma vez.
Cansado de cascas vazias, reciclou sua alma, manifestos dela se fez, porque acusações são de fábricas e você guardava pouca lábia, não demonstrando nenhum sentindo concreto, sua república queimava e te deixava inquieto, causando alguns protestos positivos e flexíveis, afinal aquilo que nada constrói ficava sem ar devido às balas de borrachas que te acertaram e o fizera sangrar.
Orgulhoso uma coroa quis colocar, precisando de suas batidas.
Grite
Recrie minha dor
Mantenha essa paz afetiva
Incendeie sua cor
Faça o certo
Me cativa.
Porque adultos continuam sendo falsos e meninos mal falados, porque aos treze ganham o fardo de mais um bebe, sentindo todas as emoções positivas para se equilibrar gradualmente, você estava indo e eu surgindo de sua luz, seus traumas sustentarem.
Bordando uma fumaça que se direcionava ao céu, dançando com seus demônios, colecionando suas bijuterias, aquele antigo troféu, que cego te fez ficar.
Bondade de lado, orgulho que te seduz, uma cultivação de responsabilidades adoráveis, estou sendo mais uma vez levado por seus belos sentimentos que mais uma vez me propôs.
Recriando um mundo com a dor.
Palavras fortes, retalho agora o seu amor, seu clichê de cultura perfeita, fazendo do resto da sua vida uma grande massa cinzenta, cercada por tristezas e opiniões.

Felipe Menezes

Manipulação botânica


Sabemos bem que a vida é uma grande circunferência e que odiamos plateias, vivenciando a amarga culpa, somos gerenciados pela ganância e falta de compreensão, apenas pequenas orquestras, onde nos afogamos em pleno raso por memórias que nem nossas são.
Tentando ajudar, mais uma vez te estendi a mão e lutei por você, mas me submeti a não crer e afundei em substâncias ilícitas em nosso último tempo, ilusões que nos deram prazer, que me fez segurar as pontas até esse exato momento.
Tocando o desconhecido eu procurei sentir mais uma vez o frio e quebrar a nossa dimensão.
Na calada da noite eu grito, porém, não é de hoje que tento achar outra opção.
Preciso de arte, anseio por desastres naturais que me faz escrever.
Eu gosto de antropologia, diplomacia esquecida, adoradores de bem-dizer coisas sem sentidos, aquele que imagina e sente denominamos o desconhecido e palavras bonitas, como provérbios eminentes, sem contexto, sem abreviações, somente alucinações tóxicas e antigas, contendas e intrigas, apenas palavras inimigas e bastante desorientações.
Repelindo blasfêmias mais uma vez eu queimava minhas mãos por você, costurando minha boca e meus olhos, sendo o último a te levar para casa.
Somente para te entender, crer em uma crença, similar e persuadir minhas próprias sentenças, não respondendo mais por mim, já decretei sua audiência por mentir, por não se dedicar, por promover guerras somente para a ganância sustentar, para poder se encaixar.
Vivendo por aparelhos, escondendo-se em banheiros, corroendo o povo dando lhes desempregos, máquinas em cima de maquinas, faces por desespero.
Na fome pelo, o novo amanhã, a taxa de suicídio sobe enquanto o mais louco finge ser sã, tentando se conter, procurando se esconder.
Fazendo tudo por nós, uma prévia do que nos restou, encaixando suas peças, refiz sua tirinha apertando o gatilho e juntando os caquinhos que você me deixou.
Considerando que pessoas são realmente uma farsa, estamos sendo influenciados por pequenas abobrinhas, gerando massa, por pessoas sem graça e superficiais.
Transformando sua dor em uma grande resenha, o luto afeta pessoas fracas, típico de um adulto com
problemas emocionais.


Felipe Menezes

Crise Existencial

Primeiro suspiro, abstinências de choros e gritos, conexão umbilical.
Vazio no estômago, suspenses, desejos proeminentes e instabilidade mental, acrescentando o antissocialismo, um silêncio que não havia outro igual, perdendo a oportunidade que eu teria de te conhecer.
Eu odeio você.
Dores e cortes que te deram prazer, irmandades alheias que decidimos obedecer, refazendo novos amigos, entorpecendo antigos cupidos, fazendo da sua alegria uma autoestima carismática, passando pela melhor parte da vida e rezando para não se entristecer, pelo menos não mais.
Cultuando o frio e as suas lamentações aprimorando esse circo, revivendo nossas estações, absorvendo experiências, criticando novas existências, atendendo a um apelo só meu, eu sentia que, no fundo, estava incomodando, então joguei fora essas coisas incertas que um dia você já escreveu, somente para não cair, pelo menos não em algo plano, continuando a tropeçar, se arrastando de becos para esquinas, atenção para seu amor queria dar.
Pus medo em você mais sua força vem quando tentam te entristecer, guardando suas mágoas para o acaso, abandonando seu próprio filho por poder, tentando ser ninguém, me perdendo em neblinas brancas, incertezas do presente me trazem perspectivas de uma nova insegurança e o silêncio que já não mais me convém.
Como o barulho da chuva que sedenta de sede implora, o céu cinza eu peço agora que vá embora para os barulhos de pipoca acabar.

Felipe Menezes

Liberdade Amaldiçoada


Pele enrugada com o passar dos anos, roupa clara com tons peculiarizantes de um azul desbotado, com calçados carentes de um sonho infeliz, cansado de tanto andar sem rumo, de apenas desenhar rostos de giz.
Sobrancelhas falhadas e rastros de alguns fios de cabelos grisalhos, face totalmente nua, mente previamente fechada, formando um emblema abafado, minha semana começou assim, quase três horas da manhã de uma segunda-feira inquietante, cachorros latiam, chuva caia e os trovoes conversavam uns com os outros em tons berrantes, de alguma forma pareciam muito ignorantes, foi assim quê despertei do meu sono, apenas não sonhando com nada.
Um negro absoluto se encontrava em minha mente, os belos eu ouvi dizer continuam a reescrever os contos de fadas, olhando para porta ao lado do espelho, junto a estante, me deparei com ele, um ser quê ainda não me identifiquei, descrente, pálido e sem sanidade mental que só fazia barulhos, mas ele não era berrante.
Esperando o sim se pôr sobre a chuva que não se cessa, tudo se passou muito errado e ando me perguntando aonde foi que perdi minha moral, minha ética.
Ele andava escrevendo e se balançando em forma de referência, mas o quê? Pois, a quem?
Ele parecia não ter me visto ou somente não se importado com mais com a presença de ninguém, simplesmente desapareceu, aquilo de alguma forma me comoveu, me deu esperança.
Uma presença perturbadora, audaz, ciente de sua bonança, recriada com defeitos, com torturas e com seus traumas, tentando se esquecer, respeitando as velhas guardas, apenas com medo de ser mais um refém, se tratando como cúmplice, caindo em um grande desespero, desejando que o mundo não seja tão rude, observando seu corpo flutuar, coberto por uma chuva acariciante, ainda assim deixa a desejar pois decidiu as cordas de sua marionete cortar e viver por si mesmo.

Felipe Menezes

Amigo Demônio



Ao fechar meus olhos, imagino um mundo de segredos, onde na calada da noite procuro prestar atenção no que meus amigos me desejam, sendo que mais uma vez se perderam, esperando estarem sozinhos.
Eu venho pensando em argumentos que me tornaram deprimido, sentimentos simples que muito das vezes me transformou em um inimigo e isso me assustou.
Trancado no quarto com o peso do mundo, sinto arrepios, enxergo runas, uma corrente que continua a pulsar em meus pensamentos, me tirando de órbita, alegre—se com seu descontentamento e essa geração de porquês, pois, as pessoas continuam pondo filtros em fotos e se tornando relativamente um blefe, uma gravidade alheia, em troca de uma pura ilusão de bruxaria.
Uma passagem que alivia, que traz história, me incendeia, momentos que eu tive que ingerir bebidas alcoólicas, trocando a infelicidade por cocaína eu quis te destruir correndo atrás dos fantasmas que só eu poderia ver, caçando seus medos, sua irá eu quis ceder.
Provoquei seu lado estupido e das sobras o fiz ressurgir, cansado eu reagi, possesso eu acreditei na sua linda melodia que fazia seu nariz responder a qualquer renite. Eu sei bem que você lembra das passagens escondidas e que seu passado carrega uma enorme sombra, das suas visões de espiritas e do ódio que ainda alimenta, a excitante crise existencial que nunca para de estar sedenta por sangue.
Eu sei do seu medo e que desistiu de seus dons porque não conseguia se olhar mais no espelho, encarar seu eu, afirmar o que realmente foi real.
Sei o que você é, sei bem no que se intrometeu, pedindo para ficar eu apaguei suas memórias e enterrei a sete palmos agora do seu pé.
Interligados com o passado e o futuro, eu torno sua dor uma espécie de escudo, eu saberia que seria muito, por isso um acordo com deus eu quis propôr, não posso deixar que se torne um homem sábio e mesmo assim continuo a retirar uma dose dos seus demônios, não lhe faltava mais ódio e sim o amor, não foi o suficiente para um garoto tão nato, cada dia mais presente e eu consigo sentir essa falha, esse vazio tão vasto e as almas feridas de velhos escravos, que posso ir mais fundo, que reconheço os sapatos de baixo da porta, desse tão aclamado muro que me faz ficar, sentimento de ser uma escória proeminente, sentindo a pressão que fez ao destruir minha mente, o medo que recorria minhas entranhas, eu sabia que era só um teste, escuto e ignoro a dor, pois naquela época eu não queria problemas em tese.
Eu reconheço meus deja'vus, sei o medo que senti ao me cobrir e te ver ali pouco a pouco abrindo a porta, se escondendo aonde não tinha luz.
Sei que me viu, sei que te vi e o que estava fazendo lá, não sejamos idiotas, estava atrás de mim, mas, por quê?
Porque me fez passar por isso tudo? Porque persuadir crianças e não achar substitutos?
Simplesmente eu podia ver?
Eu sentia e presenciava novas dimensões, continuando a duvidar dos meus porquês e por muito tempo dessas memórias que se tornaram vãs.
O enxergando como um lobo enorme naquela outra vez, ali, aqui, me vigiando, mas, por quê?
Eu o vi com cabelo de dread, me encarando e isso te dava prazer.
Eu tive medo, tenho medo e terei mais ainda, isso me assusta, culpei por tanto tempo a pessoa errada somente porque do poder da disciplina ela abusa, somente para me distrair.
Uma conexão fraca eu mantive, pois, eu sabia que não podia te repelir, que por fim, você voltaria, que de todas às vezes que me encarava enquanto eu dormia, me fazendo ter bons pesadelos acordados, sei que esteve aqui, e que está agora, porque somente não ir embora e me fazer parar de questionar?
Roubar minha memória ou somente comigo se deitar.
Parte anjo, parte demônio, um serafim.
Uma viagem no tempo?
Eu sinto as batidas do meu coração e essa conexão faz parte de mim nesse momento, de quantas vezes eu acordava no meio da noite e nem percebia isso surgir.
Um labirinto em meu cérebro, uma dor e um débito mal pago, um mundo de desilusão?
Eu procurei rotulando minha salvação e agora me
pergunto, seria eu amigo do bicho-papão?
Pois, eu enxergava você e você brincava com isso, se esbeirava de baixo da cama e me enchia de
comprimidos, me fazendo um estúpido por anos, criei muros de inseguranças desde então venho te abordando.
Tive medo do escuro e agora tenho amigos
demônios?
Nesses créditos finais eu procurarei por você e te decairei sem pontos fatais, sem estratégias, exaltarei sua grandeza e mostrarei do que são feitos as regras, compreenderei e farei perguntas brutas a você, somente para entender e perguntar do porquê, para então no final afirmar em dizer:
— Fiz isso tudo por você, lembre-se disso.

Felipe Menezes

Profano


O amor sempre morre em lugares precários e sem ordem, no piscar das estrelas e no caos da desordem, no respirar de mentes fracas prontas parar amar.
Amar a personalidade vista como única em pessoas moribundas, nem um pouco fundas buscando pelo céu, de modo a nos submeter, de ter inspiração para viver o impossível.
Respirar com tanta emoção e sentimentos repartidos, retalhamos nossa carne esquecendo dos familiares e amigos, procurando morte sem ter sentido, cobrando o que uma vez eu tinha te prometido, sentindo de obedecer, responder à desigualdade absurda que vivemos, por este país não evoluído que ainda nos submetemos, por buscas fracas a respeito do princípio.
Sobre Deus, sobre a ciência e sobre o início, sério mesmo que a verdade verdadeiramente foi-nos dito?
Sobre a alma e o espírito, de querer ir e viver, conquistar a obliquidade da paralelidade externa, do amanhecer ao seu lado, eu queria dizer, porém, difícil de acontecer algo bom, sendo nós sujeitados ao dom da inferioridade, sobre o que é querer morrer e de tanto desejar a imortalidade em meio a pouca reciprocidade que insiste dizer te amar, de tentar se defender, de julgar ou se cansar de tantas mentiras sobre mudar, um novo entreter.
De se apaixonar e finalmente brincar de ser um Romeu, acreditando viver pelo agora ou nunca, sentindo a desinveja do frio na nuca e de suas belas dores de cabeça, rejeitado pela ingratidão, então somente mais uma remessa, implorando por desculpas, incendiando sua merenda implorando por um verdadeiramente adeus.
Fugindo do seu belo lugar, apenas se recriou não sendo uma farsa, pois, drogas continuam a te reciclar, implorando por uma sensação momentânea, acreditando ser seu melhor momento de barganha, tudo somente para poder a vergonha e tirar e se aproximar do que realmente sempre quis.


Felipe Menezes

Fontes me Disseram


Como fraco plebeu a um simples rei dos judeus, de como eu vou te chamar?
De quando vou gritar e simplesmente parar de ouvir sua voz?
Sentir seus pulsos?
Do sangue fraco a mais um corpo escasso e mantido em segredo, queimados ou guardados em sepulcros pelo governo por falta de emprego, respirando desespero em seu tom de voz.
Se conduzindo com estranhos, andando e se perguntando:
— Pai porque tanta falta de amor? Porque sempre algo nos destrói?
Digo que não te amo, mas também não te odeio, fui concebido para trazer paz, não desespero, seja bem-vindo ao meu pequeno circo de oz.
Fazendo do meu ponto de vista, diversas mitologias sobre religião, tanto preguei a vocês:
— Não se tornem templos, pois, a igreja adivinha quem são?
Tolos que pregam ilusões e coisas óbvias, querendo ponto de vista, com a mente se esclarecendo, se entristeceu e quis arrumar briga, acalme-se essa ideologia é de momento.
A vida é fraca e eu sou jovem demais para essas coisas, com desejos fortes de mudar a paz e ilusões menos que fracas, bobas. Estou quebrado e gosto de sentir essa dor, pois não me sinto mais fraco, muito menos um doutor, porque não me abalo, quero mais é repreender meu amor, jogar tudo pelo ralo, me opor passar da maturidade, me por para baixo e criar mais reciprocidade nessa humanidade secular.
Apenas não conversamos mais, revivendo atores buscando por atalhos, ser quem eu sou agora, não continuar a depender do seu tom de sarcasmo, pelo menos uma vez, criar anjos, moldar seres humanos e castrar meus próprios demônios como um rei.
Rei desse meu novo mundo, com cores azuis do claro ao mais escuro, comuns como caminhar e tocar seu rosto, de revelar seu lado oposto e ver que era a mesma rolha de poço pouco tempo atrás, afinal minha história eu não quero criar, como você, eu não sou capaz, os urubus ainda me cercam.
O que me restou foi apenas viver sobre fontes, se contentar com o que eles me disseram.


Felipe Menezes

Menino Estrela Morta


Apenas guiado pelo desespero despertei mais uma vez em um mundo paralelo e sem cor, cinza e sem criatividade, pela primeira vez eu quis me opor.
Sozinho escuto barulhos, olho para o bolso:
-Meu celular tocou.
Interpreto desespero em sua voz, algo único que se conectou dentro de nós, sinto leveza e um pouco escandalizado pela raiva de ter segurado por tanto tempo esse fardo.
Vejo mentiras em cima de mentiras e reciprocidade tendo seu nome exposto, contradizendo as borboletas em seu estômago, pelo que os desanalfabetizado chamam de amor.
A hora é essa de enterrar esses ossos e reciclar seu lago de enxofre, corroer sua antiga dor mesmo que não goste, porque criaturas não cessam e não param de surgir, perguntar por você.
Seus problemas não serão superficiais, ainda é cedo para desistir, se desapaixonar ou desaparecer, somente respire.
Sintonize seus bons momentos juntos aos ruins, sinta os arrepios e conecte se com os brilhos perdidos dos seus olhos claros como um querubim, pois, bondade não está sendo mais mútua e sim cobrada.
Uma obsessão gerada pela definição de par perfeito, oferenda de deuses alheios te convidando mais uma vez a dançar.
Porque quando falam de ir, você sente vontade de
opinar, chorar e se defender, sente seu sangue ferver, sincronizando suas esperanças, sua fé, o mundo estava preso a belas ignorâncias, onde o menino estrela morta recriou seus mandamentos como um dos quatro elementos, água, fogo, terrar, ar. Tente mais uma vez se acalmar, fique em silêncio e venha brincar.
Identifique sua melodia pelo espelho, tente o meu nome não pronunciar, viva exclusivamente para você.

Felipe Menezes

Perdido Fleumático


Lidando com antigos demônios e evitando um certo alguém, eu ando escrevendo fetiches estranhos e amores que me entretêm, somente para poder me esquecer.
Fingindo estar bem, digo que estou perto de enlouquecer e esse fluxo percorre uma gravidade completamente oca e vaga, permanecendo calmo, se deixando levar pelas traças, sem sentimentos ou preocupações, sem desejos e sedento por opiniões.
Necessitando por sobriedade e auto-proclamações, se disfarçando em pleno sábado a tarde e, de noite voltando só para segurar a sua mão, tentando entender um pouco mais, os porquês da vida sempre pareciam altruístas demais e, ao mesmo tempo, tão insignificantes.
Tentando entender de qual cor eu sou, meu psicológico transtornava minha euforia de tons berrantes e nem um pouco instáveis em humor.
Seu precioso diamante brilhando a cada dia mais constantemente, coisas em comum, como a tal comunicação em massa, pessoas continuam a ser enterradas como indigentes, gerando desastres platônicos sem motivo algum, uma suave melodia que não para de surrar:
— Todos em sua volta também estão tentando te calar.
Mortes súbitas controlando sua culpa, seu desejo natural, clichê de coca cola com rum, moedas rubricas, funcionário anual.
A medida de mais poesias acústicas, estingando mais e mais o valor do real, sentimos pena dos professores mesmo assim deixamos crescer esse matagal, vivendo em pura falsidade, se escondendo através das cordas, culpando todas às vezes as drogas.
Do golpe de estado a bolsa de valores, o nosso futuro está nas mãos de crianças tolas, jovens infratores, filtros de Instagram e muita falsidade, buscando a paz em pequenos desvios, grandes lucros, grandes murros, alguns nada a ver, gerando dor, gerei amor, os cumprimentos pela morte eu quis obter.
Das buscas de dádivas, mentes escassas não tem oportunidades, não buscam pela sorte, acreditando que do passado a ferida ainda escorre, clamando por salvação e pela vingança, quero estigmar a intolerância e influenciar miolos moles, a tristeza que vive em você, insistindo pelo seu toque, em mais um nascer do sol, peço agora que me mostre este vazio enorme e essa sua vontade de maldisséreis sobre mim.


Felipe Menezes

Clichê 

Momentos de paz que sugerimos até nos viciar, rostos fechados, mentes abertas, relacionamento a dois estamos prontos para se acariciar.
Dor mental e constante, ingerimos drogas e consideramos os certos errantes, de um patrimônio caótico e mutilador, digo que não é só medicina que te torna um doutor.
Aprisionados que aspiram escritores, crucifixos que repilam seus horrores, remendando mitos e passados semelhantes, escolhemos os poetas porque deles surgem os amantes que tentam te entender, cultos constantes aos seus prazeres carnais.
Encobertando o ódio e suas experiências letais, o Mickey Mouse e o país soviético estão sendo amigáveis demais.
Enquanto isso, grande obra de imaturidade está sendo dada como feminismo, estupradores e pedófilos arredondados a inofensivos.
Está tudo caindo e minha mente anseia explodir, tentando arranjar um jeito de consertar tudo no sorriso, o consumismo e o capitalismo está prestes a nos partir, mandando minhas posições para te satisfazer, entendo de vez os arrepios que uma vez como essa te fiz sentir.
Incrédulos e insuficientes, passivistas e delinquentes, aproveitadores que se acham atraentes, estão todos na palma de minha mão, prontos para morrerem ou preencher esse grande vazio.
Apenas escolhas em vão que decidimos recorrer
quando repetimos palavras e começamos a gaguejar, recobrando promessas alheias minha mente enseava se reiniciar.
Estressado por ter tanta insegurança e a incerteza se desejava realmente te odiar, então me diga o que eu preciso saber, defendendo algo além, totalmente fora de alcance, meu bem asneou querer, porque pessoas continuam sendo sinceras debaixo de um filtro repugnante, denominamo-as como certas mesmos sendo errantes, pelo fato de não reconhecermos os terrenos, seus fantasmas e as aves que não se cansam de repousar sobre cadáveres de algumas civilizações.
Criando um clichê, afirmando que irei soltar suas mãos, aprendemos com o gosto amargo que vivemos pelas condenações, sem expressar palavras, sem repreender multidões, continuando a florescer.
Sendo forçado a fechar nossas mãio e não demonstrar nenhuma emoção, o famoso será só uma vez, trouxe mais uma ruína, um fim de relacionamento em forma de canção genuína.

Felipe Menezes

Menino Inseguro Tencionado

Continuamos a olhar para as estrelas e imaginar sepulturas, tentando repreender toda a possessividade que um dia você chamou de cultura.
Um evangelho pregado em busca por novas criaturas ensinava novas disciplinas, que aproxima o preto dos seus olhos rebelando sua pupila, o desejo intenso e caótico pela própria ruína.
Algo que nos aproxima, uma tristeza sádica e sem expressões, cultivando a seiva no meio do trigo, envenenando seus irmãos, aprendendo a negar opiniões sem manter meu sucesso ou as acusações, pois mesmo enxergando casas sendo construídas em cima de defuntos, acabo me reprimindo, participando de cultos, não entendendo as belezas e reciprocidades perdidas desse mundo.
Trovões e relâmpagos, deuses e mundanos, permanecendo aqui apenas para sobreviver a mais um dia ruim.
Se deixando ali sozinho do lado da morte até sangrar, beirando escutar rabisco dos caranguejos a passear, sorrindo eu ainda tinha motivos para sonhar, mentindo eu dizia que estava feliz por uma última vez que iria ver o mar.
Arranhado com cicatrizes tão profundas, fiquei apegado a infelicidade mútua e passageira, pois, eu não respirava mais oxigênio, mas ainda tinha tempo para suas besteiras.
Ingerindo uma bebida atrás da outra e dirigindo sem rumo, eu disse que você nunca ficaria sozinha então mais uma vez mostramos nossos sorrisos moribundos, desafiando a gravidade e saboreando o sereno de um final de semana, prometi a você que não a deixaria, olhei para você e te vi, ali, caída, sem rumo, apenas partida ao meio, então eu chorei.
Tentei me mexer e entrei em desespero, não sabia que o amor seria tão passageiro assim, lembro de ligar o para-brisa e somente sorrir e foi só isso.
Uma batida de carro que nos levou a um precipício de escolhas ruins, abalado pelo medo eu busquei ir até os confins atrás de você, pelas noites que não dormi, para somente entender e respirar sobre a escuridão, apalpar o universo e segurá-lo nas próprias mãos.
Vivemos em um mundo ignorante e relaxado, uma alienação antiga e severa alimentando mentes doentias e perversas sem retorno ou punição.
Reciclamos nosso ódio dizendo está perto da perfeição, abrigamos memórias falsas, colecionando um antigo coração.
Preferindo os contos de fadas por não haver rejeição, um antigo amor de critério, continuamos a reciclar através das máquinas um império que já não mais existe.
Uma alma triste e cansada que do luto se tornou escrava, endireitando caminhos entrelaçados, nossa geração está cansada de tantos contatos e poucos amigos, de relacionamentos tortos e proibidos, minhas palavras não estão sendo publicadas, alguns versos continuam só escritos, com medo da mídia e da milícia rejeito novas possibilidades e me agarro a velhas rotinas.
Repreensão autêntica de uma angústia perpétua de tantos nada a ver, continuamos a não crescer e seu nome a profanar.
Felipe Menezes

Manifestações de Incertezas e Desrespeitos




Acorrentado a um passado sombrio estamos submetendo pessoas e negligênciando algo que já se encontra corrompido, cativando uma vida nobre, delirando por cortejos, incendiei o céu para provar do seu amor.
Esclarecendo de vez a antiga caminhada até o inferno e a senssação de partir, mastigando esse silêncio olhos retidos deixou, ignorando quaisquer perspectiva, falando sobre o julgamento que encontramos em casa e a plataforma que nos garante seguir batendo de frente com essa linha de partida, amaldiçoando o próprio caráter.
No controle de todos os risos escrevemos novas canções tristes e detestamos sentir esse desastre, por medo de auto preservar uma atonomia de crimes quis reagir, escondendo sentimentos e negando até o fim que certamente a amava.
Tentando não ser humano eu dizia não ser, porquê eu sabia que era e que todas as vezes que menti foi para te proteger, falando sinceramente que seria a primeira, te tratando como a última, das dores velhas com cicatrizes que estou abrindo agora, metade foi por culpa sua.
Passados nunca foram jogados fora, o nosso mundo não muda e as pessoas continuam em órbitra, longe daqui e perdidos em sua própria mente, achando que podia retribuir sem saber lidar com gente, a que se sabe proteger.
Recriamos os velhos hábitos somente para sentir velhas dores e começar a escrever sobre uma vida sem graça, patética e passageira.
Escolhemos a felicidade pois ela é mais fácil de lidar, afinal de contas ela vive trancada em uma prateleira cheia de poeira, acochando a solidão que queremos abrigar,só não suportamos suas condições.
Escondendo lágrimas digo que já perdi a conta de todas as vezes que pedi ajuda e recebi reprovações.
Mantendo se a salvo para poder te salvar, responsabilidades me fizeram te amar e querer viver, penso enquanto busco acordar ao som do despertador.

Felipe Menezes

Evolução Amarga


Até quando irei aguentar depois que me dividir e me amassar com um rolo comprenssor?
- Fique.
Abrigue meus desesperos e sinta minha dor.
- Se identifique.
Quero achar alguém que esteja disposto a só me ouvir gritar, um desespero finito e amedrontador, pois o silêncio é tão bom, nem um pouco peculiar.
Conservador, bipolar, opressor, que nos permite sentir a pele, cheirar a flor, dizendo ser para sempre.
Esse facismo mundial, piadas toscas, colheita maldita, é inquientante com culturas medicinais, mas com o desespero se identifica, odiando vozes suspeitas e mesmo assim , continuando a interagir com as intrigas, surrando beijos e abraços, nos tornando agressivos, intolerantes.
- Estou aqui só pelo os amassos.
Aborrecendo os cortejos, dando voto aos palhaços, estamos nos tornando sentimentais.
Sentindo o amor e as batidas do próprio coração, rotulamos a escassez e preservamos essa salvação, essa evolução toscas de primatas segurando bananas indo em direção aos silenciadores, gerando motivos para ficar apegado a pequenos botões, estragos com armas brancas, babacas opressores.
Que te fez provar do inferno e te cegou quando viu um serafim, uma nova espécie de necessidade, ficou inquieta.
Caminhando sem nenhuma estratégia a longo prazos, achei defeitos e mais uma promessa para os jovens de hoje, voltamos ao ínicio de tudo, para a marca de caim.
Encarando o caos que se formava, encontrei seus mensageiros que por fim cantarolava angustiado, porém não me fizera desistir, um fluxo a cada dez anos que repousava discórdias e se lamentava tentando se encaixar.
Preferindo dividas e adulterando religioes, apenas para poder te ver, enxergar minhas próprias conclusões, trocando a verdade por álcool, te dizer adeus.
Se precipitar em assuntos que sobriamente se intrometeu e clamar por novas promessas circulares como o ar, dizendo que tudo ficará bem.
Sobreviver a impossiveis desafios e mesmo assim perdoar quando te chamarem de meu bem, pois, com o tempo não curamos dores, só formamos novas, as que no fundo nos convém.
Misturando cores e sons, reservando silêncios vagos e absorvendo rostos superficias, escassos, como jamais vistos.
Com medo de reviver antigas possibilidades ou recriar seu próprio paraíso, no fundo eu apenas não desejo estar sóbrio e novamente tão sozinho.

Felipe Menezes

Em Nome do Amor

Sistemas corrompidos, aquele grande e belo sorriso, escutando vozes que nao param de falar, reciclando tristes motivos, sem prisoneiros de um cumplice ou de memórias em vínculos, continuamos a amarrar os filhos com as cordas rasas e com muitos retiros, apredemos que o mal eles não podem fazer, entrando pare esse culto, essa falta de empatia, essa escassez que te traz alergias, estou apenas desejando o pior para você.
Cresço mentalmente e continuo vendo a humanidade se perder, que o velho homem dominará por completo, acabando de vez com o decreto de um mundo feliz.
Somente momentos ruins, reconstruindo sua antiga cicatriz, opinando no ódio que tanto me fez carregar, traumatizado por brigas e por quase ver sua família se afogar, no final era sempre a mesma coisa, o silêncio na sua vida você fazia reinar, afinal certas circunstância te faz querer mudar, na magia te faz acreditar, mas nada nos rege e o nosso super poder sempre foi nossa fé, a tese que acreditamos.
Aquele que crer tudo pode, drogas invadem de propósito nossa sociedade pois queremos mortes em busca da salvação artificial, queremos valor monetário seja isso em dólar ou em real.
Não reconhecemos o amor fraternal pois recriamos nosso sistema como robôs, zero, um, zero ( código para arrependimentos), depois de velho um acordo propôs?
A clasula do contrato terminei de ler, irmãs e irmãos, a procura da evolução trocamos os atersões por peças baratas, sacrificamos o trabalho pelo o assalto a mão armada.
Tudo em nome do amor, algumas moedas de pratas
que dicidiram o porque que ele se enforcou.
Recriamos as dificuldades rasas que no começo deram a lealdade da nossa cor, fazendo barulho e arruaça, o vintage do pecado vive marcado em nossas casas dificultando de vez novas aparições.
Uma estrela sozinha coberta de inimizades, após sua primeira explosão determinou o que seria falso, o que diria suas verdades, negando seu nome umas três vezes, adiamos o fim do mundo porque a estatura da classe média encontra-se em crises, cerimônias teatrais.
A fagulha que criou os sistemas humonológicos, queimaremos quantas ruivas forem precisas para conseguir aceitar meu lado humanitário, aquele lá cheio de ódio, encobertar aqueles antigos códigos.
Falaremos sobre a evolução, será nossa tese para um aperto de maos de faz de contas, sendo que q cada dia mais a taxa de homicídio cresce pela arma branca.
Enquanto nossas carteiras se encontram vazias, enchemos nossas prateleiras com muita hipocresia, uma euforia estende meus sorrisos, a antiga escola continua mantendo vários abrigos, o pai agressor hoje permanece escondido e o governo comendo nossos direitos como bichos, negando sempre da burrada que se fez.

Felipe Menezes

Maldade ou Inocência?

Falaremos mal dos amigos, interrogaremos parentes e vizinhos e nada encontrará, perdendo total respeito, pessoas tolas não cansam de mostrar seus defeitos, não sabem só dar opiniões.
Nesse mundo de decadência ainda tenho pesadelos ruins e pensamentos estreitos, revezando o protesto sobre a camada de ozônio somente para o meu lixo no chão eu jogar, fazendo pequenos joguinhos para chamar sua atenção, seu velho clichê será testemunhado em vão.
Rodeado de pessoas e mesmo assim se sentindo oprimido, ondas bravas traziam com a maré alta, esperanças e a força de uma homem intrigo, se perguntando se ainda poderia vencer uma cultura pop retratada como racismo, refletida por agulhoes, de personalidades múltiplas e intensas torturacoes.
Se manténdo de pé, multidões hipócritas continuam a pregar suas crenças enquanto as crianças que nós tantos mimamos viram chaminés, retalhamos seus companheiros, tumulto e ecos reinavam em desesperos.
Arrependimentos não te fizeram crer na agonia imortal e raramente criticada, promovendo brigas, mentes humanas estão se tornando escassas, correndo atrás de um governo monarca de tanto se queixar por coisas novas, propostas antigas observaram o seu modo de viver, esperando ressuitar com o altruísmo em mãos opressoras.
Controlando o que já se mantém controlado, digo que tudo isso eu já já iria dizer, segue essa rotina, ainda estão inventando casos sobre nós, precisamos escolher a melhor farsa, entenda que eu estou te vigiando, não crie rótulos que logo após virará fumaças, entenda as circustância que eu estou tomando, aprenda a me ouvir.
A maçonaria ganhou o mundo e eu estou prestes a dormir, tentando ganhar meus sonhos, levarei comigo minha astúcia, confiarei meu trabalho que eu sei que tem andado com escutas e reivindicarei somente para você belas sintonias nos fez renascer como a fênix.
Um arrepio sentido por todos, abraçando sua escuridão que te entristece, sentimentos escadalosos que mediram e te estenderam mais do que só as mãos, que te faz refletir sobre o agora, eles não cansam de distinguir o mundo lá fora, nós simplesmente não sabemos o que fazer.
Estamos falando a respeito de iguaria ou do prazer?
Permanemos aqui para protestar ou se esconder?
Para guiar ou simplesmente se perder?
Merça seus conhecimentos porque não sabemos de quase nada e mesmo assim andamos em grupos, guiados pelo o desespero refletimos claramente nossas imagens em um mundo de sussuros, independente de quem somos, evoluimos para sermos apenas dependentes químicos ou viciados, cheios de amores platônicos, sem vinculos, sem salvação, pois trocamos a santidade por ostentação, rotulamos o que é ter vida boa, bancamos o que não temos, voltamos de madrugada articulando falas sem serem ensaidas, espirros no sereno, tudo porque ninguém quis te amar, me desculpe se és carente, eu lamento.
Ao invés de reciprocidade viemos ao mundo somente para barganhar velhos recipientes, apenas para ser mais um, somente para se diminuir, coexistir com o nada e aceitar isso de boa.
Colidir com mentes fechadas, esqueça isso, viva na abstinência de achar novos corações, pois no fundo eu sei que não somos guiados por nossas mentes e sim pela as razões, por conflitos de interesses, apenas mais um idiota, que ainda reza e me intreveve.
Eu?
Você?
Nós somos guiados por opniões, seja elas quais for o impacto que te causa, te fazendo mudar, influenciados pela dor e pelo prazer desta cláusula, pela necessidade que eu tenho de querer ter você, procurando no fim apenas o botão de reset, se esquecendo que da vida não se conquista nada, usamos nossa estimulação apenas para agirmos feito marionetes, sem ao menos se perguntar do porquê destes contos de fábula.

Felipe Menezes

Mais um Existir


O doce aroma do sangue, velhos hábitos de ferrugem, eu disse para você que estava ficando frio amor, mas era só uma questão de tempo até sentir o que se deduzem.
Uma infância totalmente sã, orando para nossa deusa pagã, para ela tirar o câncer de sua irmã, vendendo um sacrifício rígido, se tornando poeira sintética de mal odores, assistindo sua mãe cair depois de mais um suicídio.
Compreendo suas características e seu modo de viver, respirando seus caracteres, tentando te dar prazer, uma extensa humilhação no banco carona do carro.
Passando bons momentos com seu deus, cortei sua garganta logo após te amarrar naqueles espinhos de carvalhos, respirando obrigações de um fetiche estranho.
Odiando seu comprimidos, necessitando de velhos amigos, dando a luz a colheitas de ímpios se repôs até o estender de suas mãos, sentindo um aperto enorme em seu coração, cada dia em diante se tornava difícil de acreditar na sua opinião.
Precisando de uma bebida mais forte, ao invés de álcool encontro repórteres assistindo meu desprazer, apenas mais um existir de olhos tão perdidos e serenos, não expressava palavras, não conseguia sorrir com o tempo.
Adiou seu aparecer, sussurrando seus traumas de infância, atuando como ninguém, da sua criatividade citou relevâncias que fizera cumplicidade do mundo ao seu redor, pedindo por ajuda, achou que poderia sustentar o amargo anseio de ver outras pessoas na pior.
Continuando a viver por histórias macabras, cordas nos pescoços nunca foram melhor do que projétil de balas e respirações ofegantes.
Pedindo por favor, tentando ser mais humilhante, sem tempo para brincadeiras, com o passar do tempo tudo se tornou um grande cinza entediante cheios de porquês e dúvidas.


Felipe Menezes

Escritor de Rotinas Ruins


Acordando em possibilidades de novos planos e antigos adeuses, fadiga desacelerada, desejos em óbito e recriando um tempo que ainda existe, guardo memórias frias, pois afinal pesadelos continuam sendo tristes, difícil de se conviver.
Desviando a verdade do seu olhar, no final era sempre a mesma coisa, para mentir, na minha cara você não parava de encarar.
Esperando o dia cessar, sentindo falta de você e de passados que eu tive que esquecer porque eram dramáticos demais para eu guardar, meu inferno continuou o mesmo, com rotinas ofegantes, mal odor e morfol.
Quando o assunto falava sobre verdades, com brincadeiras adorava me entreter, afirmando que um dia me levaria para ver o pôr do sol, de verões ensoladorados e brisas frescas no inverno, do tempo de colégio e infelicidades toscas que hoje enterro.
Porque isso estava nos puxando para baixo e eu não enxergava uma só luz, afinal nao guardávamos mais o contato, fardos pequenos descartados apenas com palavras simples, cansado reduz alguns pequenos índices de profanias, desabilitando seres alarmantes, reconsiderando o prazer da euforia, desabando com palavras sem sentido algum.
Uma faca de dois gumes nos levando para beira do precipício, réplicas e agonias, ainda empurrando com a barriga estavámos prestes a pular, você nao poderia ir e eu nao gostava mais de escutar os corações que se encontraram.
Na briga de mentes abrigadas, escurreguei e comecei a cair no nada sem parar, sem sorrir, sem abrigar luz, sem sentir, apenas cai sem direção e repouso.
A corda que mantive no pescoço se soltou e levou as lágrimas do meu rosto, junto com a leveza senti e poder adiquiri, enlouqueci sabendo que o mundo nao seria mais o mesmo.
Porque cansei de enxergar pessoas, de apenas olhar seus rostos e bocas tendo em mente apenas preços, desejando mais, cansei de segredos, desejando muito mais, reivindiquei os meus medos.
Uma ganância gerada pela arrogância intitulada pela falta de paz, por vingança criamos fé para amaldiçoar os audaciosos e asegurar que ainda posso te querer.
Por elegância nos passamos por inocentes, pequenos usuários de suas inteligências que vivem sentado em uma mesa, com seu próprio escritório, apenas aprendendo a viver, ainda caindo eu lembrei que adquiri rever os relacionamentos antigos.
Cansado de enxergar pessoas e rostos mal criados eu abusei da minha mente, dando lugar a sentimentos ruins, o tédio eminente, um pouco intencionado, sorrindo do passado e se afastando de apelos escassos digo que menti, gerando pela dor e cicatriz, diante de tantos problemas comecei a sorrir, pois estou muito cansado para te dar uma explicação, pedir por ajuda, causar mais problemas, geradores de mentes pervertidas alimentavam seu lado espiritual e a sua vontade de escrever rotinas ruins.

Felipe Menezes

Chirle com "c"

Menina, garota, mulher.
Seja lá quando for eu estarei aonde você estiver, esse desejo de se opor, de ser quem realmente é
Uma obra prima encantada, olhos com o brilho mel, pele de mulata, cabelos encaracolados feitos de pantufas de algodão, sobre suas personalidades múltiplas, aflora aquelas lindas palavras :
- Não pedi sua opnião.
Passos silenciosos deixam-a em um encontro triste, momentos rasos de solidão, ao acordar de manhã se levanta, se banha, se arruma e anda sempre com sua documentação, lutando por um futuro simples, pessoas leves, ela lembra:
-Eu tive alguns passados incríveis.
Mas tardar ela pensa:
- Pessoas são realmente muito tristes.
No fundo ela sabe que as pessoas vivem muito em um mundo de plena superfície reagido por insuficiências e ingratidão.
Apenas com medo de se aventurar, para seu grande amor não magoar, apenas para não ser você mesmo e isso a assusta.
Desesperada ela busca por uma solução, estigada por pequenos prazeres ao acordar mais uma vez ela olha para o seu namorado e grita:
- Que assombração.
Apenas para fazê-lo rir, apenas para se divertir, para sentir o que titulam ter muita sorte.
Ela agradece a Deus todos os dias mesmo que não tenha uma vida nobre, ela consegue ser assim, engana a mentira, nunca a vi se entristecer.
Mastiga os castigos e mesmo assim cuida dessa creche
-Ué? Não era você o chefe?
Qualquer problema ela quer resolver, caminhando de cabeça baixa ela chega mais uma vez em casa, cansada, aquele clichê.
Se olha no espelho mais uma vez e se inspira:
- Muito prazer.
Se perguntarem, você é linda. Como se chama?
- Chirle com C.

Felipe Menezes

Apenas

Apenas um dia ruim, apenas palavras, fiquei sem dormir com remorsos de dores macabras.
Eu não consigo viver sem você.
Porque ela tinha o meu coração, me dominava sem ao menos entender o sabor de uma paixão, um sentimento que eu não queria mais saber, apenas olhando o seu rosto se quebrar, minhas memórias fracas estão começando a se reparar, a se esquecer de você, apenas estranhos escolhendo a quem obedecer.
Apegando-se a natureza eufórica de sombras mortas e metamorfoses simbólicas, pares perfeitos que se encaixam de maneira sincera, sem acobertar defeitos eu continuo a sua espera, apenas respirando aguardo com o fim do mundo a liberdade dos meus demônios.
Querendo manter uma vida saudável destruindo a camada de ozônio, tudo isso por amor, enquanto as drogas afetam nossos jovens e suas mortes são simplificadas, fechamos os olhos, as modas, prazeres e toda desgraça que se acompanha, dando ouvidos a uma barganha barulhenta, apenas complicado, doze anos e você querendo um namorado não sabendo esperar, amadureça.
Aos treze sente a dor de parto e com a depressão tenta se matar, depois dos quinze como um deus você começa a julgar, nos seus dezessete, tenta se casar e é maltratada, com vinte e um, toda roxa e com as pernas quebradas você se cansa de se humilhar, aos vinte e dois você planeja o envenenar, ao invés de jantar fica em jejum. Vinte e três anos e então pediu ajuda, depois de presa um novo deus você cultua, dividindo sua sela com sua filha preia, apenas aguentando, ainda sem propósito sinto uma bala perfurando minha barriga, vejo ela lá, inquieta.
Sendo controlado pela dor da auto-estima, perdi todo meu prazer pela vida desde cedo enxergo embaçado me deparo com túneis e trechos de ruas não habitadas.
Como eu você também percebeu as marcas em meu braço, com amor retrocedeu seu domínio e admirou os estilhaços da bala por um tempo.
Como a vida tão basta, ganhei com você um momento de paz.
Ao fechar meus olhos me deparo com luzes de hospitais e ao conseguir me reerguer me vejo com você, como um turbante compartilhando seu sangue comigo, apenas carente, dramático e sem amigos, grande círculo vicioso.
Exaltada e usando maquiagem você esconde os roxos, cansada você apenas cria desgosto, uma aberração enterrando a dor em cima de algumas músicas e comprimidos.
Sendo aconchegado pelas drogas e seu novo vício, fungando enquanto o nariz ardia, olhando o sangue escorrer e sua melodia convertendo seu nariz em carne viva, o amor pelo pop, por batidas, por atenção, se tornando um ou não, continuamos escondidos, refugiados do tédio e do orgulho.
Criando cicatrizes mais baratas e fora das extremidades do cúmulo, cansados de noites sem voltas e caminhos sem rumos queremos apenas odiar o que amamos demais em ter.

Felipe Menezes

Eu Posso

Palavras pequenas sempre geraram desejos opostos, um ciclo de imaginação.
Indo direto para casa incendiamos o céu porque ele se encontrava escuro demais, porque já não nos víamos com razão, amantes que repeliam estranhos, ficando incapazes de prosseguir, persuadindo começos, não tínhamos meios, porém chegávamos ao fim.
Reprimindo demais o eu preciso de você somente para seu ego distinguir, quebrado eu tentei me reerguer, cansado de promessas comecei a cair, afinal eu sabia que seria humano ser escasso e sem graça, só não era tolerante mais aturar, nossos sentimentos sumiam como o dissipar da fumaça.
Uma solidão momentânea, inimizades a parte com a empatia eu desejei afastar, a felicidade que eu tanto buscava descobri que não iria se idealizar.
De pessoas rasas demais a pequenos grupos banais de sete, a sete bilhões, incendiamos florestas e sujamos as praias enquanto pedimos um mundo melhor nas orações, porque sabemos bem que a paz já não existe mais e seu nome continua sendo titulado na boca desses cães, afinal de boca em boca continuamos entristecidos e muita das vezes mal falados, consertando o rasgo em meu coração, doces memórias alegres já se foram e sem propósito algum.
Precisa-se de ajuda? Suportei tudo e fracassei?
— De jeito nenhum.
Perdido e devastado, emoções a parte do seu rosto eu desagarro, sentindo um medo dessa nova escuridão, prestes a agarrar o mundo, circunstâncias novas nunca me deram a mão, precisando entender essa mente conturbada, olhos vermelhos e mente cansada de só pensar e não conseguir dormir, sem conseguir se relacionar e de somente se reprimir, alimentando meus demônios, olhando por cima das marionetes, geração perdida, alimentada pela hastag e o amargo desejo de se diminuir.
Experimentando o cargo de chefe nossas preces estão sendo extintas enquanto a inocência de vez encontra-se perdida, que nos protege do nosso próprio inferno, a mesma pessoa que é a causa do nosso tormento ao amanhecer, a noite faz ser inesquecível e eterno.
Somos apenas controlados, não existe aliados, anjos já estão fartos, enquanto os bichos da terra se alimentando dos homens sábios que não entenderam o porquê do existir e se sacrificaram após reconhecer a soberba que sempre nos encorajou.
Pois, ainda que lutemos, a humanidade será vista como emendas de uma dor desconhecida que corrói suas escolhas e idas, que te fazem querer ficar.
Somos tao arrogantes e egoístas, presunçosos e fascistas, não somos deuses, porém sua glória não nos cansamos de almejar, correndo em busca da classe média para fugir da desigualdade, estaremos sobrecarregados logo no começo da meia-idade, cultivando um apelo só meu, rasgando sua fé naquilo que sempre creu, abrindo seus olhos para um novo e certo romeu, misturando suas lágrimas com gotas de chuvas, aborrecidos estão cientes que certas coisas nunca mudam.

Felipe Menezes

Status Da Sua Mente

Povoando abolições, projetos ruins, sentimentos de culpas, meros serafins, no final eu odiei o que tinha me tornado, duvidando das estratégias e confiando em seus naufrágios, sentindo a dor dos ossos e eles sendo quebrados.
Interlinhados de maneiras diferentes, detestando tudo e culpando todos os inocentes, apenas odiando o mundo, apenas retalhando os obedientes, se expressando em máscaras sem rostos, abrigos opostos gerados por birras e pirraças, algo totalmente inconveniente, ainda sinto minhas rimas, ainda gero desejos e passo conhecimentos, velhas doutrinas que nos tornam carentes e cada vez mais duvidosos.
Ter medo de uma hora partir, encontrei a pior forma de viver, de me expressar sem fingir rir, atrás de apenas sexo, experimentando um mundo totalmente oposto gerado por minha própria dinastia de espectros e leis rígidas sem fidelidades, alguns ranger de lobos que andam procurando uma plateia para queimar.
Minhas máscaras estão caindo e estou detestando ver tanta reciprocidade, estou cansado de não tentar, eu quero poder, quero me reinventar, mastigar essa libertinagem, sentir a pior forma do mundo e moldar essas dores, escrever sobre opositores e culturas nazistas.
Um simplicista tentado trazer paz, escondendo sua felicidade no fundo, bem lá traz, pondo ideia de recriar um mundo totalmente diferente, mesmo que isso custe mais e mais, mesmo que se sinta triste para todo o sempre, cale a boca desse povo, aceite os status da sua mente, pois, ainda continuamos movidos por aquilo que chamam de lógica em razão do amor.
Com sentimentos a flor da pele receiam por jovens que esperam um dia se opor, como eu quero fazer, como sei que um dia seu filho te mostrou, crescer uma vez mais em suas memórias perdidas, você também tentou, só se cansou cedo por não entender os enigmas.
Se explicar, fugir e necessitar de amor, apenas carente de atenção, uma ambição que buscamos desde sempre, que se manteve presente e conectado, que nos manteve estressado e sem esperanças, fragmentos de um parto de arrogância e maldições relevantes, sempre a terrenos vazios, velas acesas e o sacrifício da ovelha perdida.
Uma nova recreação querendo só dormir por está cansado, porque essa merda está nos matando gradualmente e mesmo assim continuamos malcriados e consumindo de tudo que podemos enxergar, sempre apelos e um maldito sorriso.
Na carência de espíritos mórbidos odiamos baladeiras e obrigamos nossos filhos a serem religiosos, formando em cima disso, pequenos atores e grandes mentirosos.

Felipe Menezes

Febre de Primavera


Fingindo estar bem mais uma vez digo é hora de
voltar para casa e contar meus próprios batimentos cardíacos, ainda somos guiados e movidos por estresses relatando os problemas do mundo, acreditando em mentirosos e controlando marionetes estabilizadas pelo desejo de uma esperança.
Afinal não é um mar de rosas, espinhos são dolorosos e deixam marcas, venenos são tóxicos e não te dão asas, mas sim uma pequena amostra de terrenos fantasmas e dimensões tortuosas.
Uma festa movimentadas por drogas.
— Eu não quero.
— Apenas misture com a vodca.
Retalhando os seus sermões escandalizados, com a mente fraca e o corpo dormente procuramos amores rasos a mercê de uma pequena paralisia.
Algo sangrando, incomodo ardente, chorando por espelhos quebrados sente seu corpo sendo empurrado contra você, apenas outra canção triste, melancólica e sem fins positivos.
Porque o mundo está cheio de enfeites e eu estou cansado de programas intuitivos, pregando o que não posso viver.
Não será só balas no futuro que irá nos render, os jovens têm o poder de recriar seus desesperos e aplicá-los em quem quiser, um rio com margens finitas, com cógnitas e mentiras, uma pequena febre de primavera.
Eu não enxergava seu rosto, muito menos via brilhos em seus olhos, somente sombras de plateias, uma alma quebrada e polida escondendo cicatrizes para não desmoronar, remendada por culpas e despedidas, meio que amava me odiar.
Porque no fim eu precisava me expressar e por tudo em cima de mim, porque eu adorava me sentir assim.
Deprimido.
Sociopata esquisito que adorava azul e que não demonstrava dor nenhuma, filosofava sobre quaisquer coisas seja qual for a hora e o lugar, nova noite, novos adeuses, um novo corpo para amar velhos rebeldes.



Felipe Menezes 

Preces Fora de Questão

As escrituras são perfeitas quando se encontra em noites escuras, quando nos conectamos com o desapego, porque o desemprego está alto e jovens continuam sendo mal falados, porque simplesmente estou cansado de ter que guardar tudo para mim, porque eu odeio circunstâncias toscas e sentimentos ruins.
Pelo fato de minha alma está devastada em um constante mandamento superficial, continuamos a ser jovens e a estar condenados ao apego emocional, mentes ocas que não sabem o que querem e não pensam antes de falar.
Continuando a criticar o preço do dólar e as taxas do real, pela causa de não querer opinar, de causar sintonias fracas, ressonâncias ruins, o mundo continua vil e pessoas boas ainda passam despercebidas no fim.
Deprimidas por tantos sentimentos alheios, estamos cansados de abrigar ansiedade e desespero, sem confiar em ninguém, sem amar outrem, se lamentando pela perca dos brilhos em seus olhos, odiando a cara feia e seus espíritos mórbidos, como as estatísticas e a doçura do seu falar, a nostalgia dos nossos ouvidos se esquentando quando estão prestes a orquestrar ideias boas.
Meu falso amor.
Seu falso amor.
O mundo é gerado pela dor e por montanhas russas, coisas redondas e ocas precisando de baixas proeminências e altas esperanças, lúbricas.
Necessitando da sua carência, estou almejando sua astúcia, entendendo de vez a minha mera função, continuando a rezar por você, preces fora de questão.
Jogando talentos fora em vão, insistindo em fazer você imaginar, apenas sem ideias e oferecendo a quem culpar, entendiado com o passado estou a procura de deus e do seu filho malcriado, pronto para perguntar e tirar minhas dúvidas, pronto para mais uma vez ser odiado e reescrever as escrituras.
Tentar entender esse tempo nublado que não para de te cercar, aprender a defender a empatia ao invés de só tagarelar, de querer se molhar por uma última vez.

Felipe Menezes

Segunda Opção

Precisando supervisionar velhos sentimentos eu achei os motivos pelo qual eu vivia a chorar, enxergando mais um amanhecer em sinfonias tão belas e tristes, você dizia:
- Eu entendo.
Blasfemando sobre seu árduo passado, afirmando que eu continuasse a respirar, indagou de propósito, no calor do momento, só sabia me ignorar, torcer por roteiros clichês e conversas fiadas.
Eu que não queria sentir tudo, me entreguei a alguém que não podia sentir nada, tratando como velhos amigos cujo as dores de cabeça estavam transparecendo sua mente cansada, implorando por velhos sorrisos e autocríticas, você se tornava cinza de acordo com a rela do mar.
Fazendo da nossa vida um belo filme, as chamadas perdidas em seu celular só afirmava as hipóteses que você deixou de se apaixonar, amando esse belo som que escorria nas ruas frias dessas chuvas de verão, criando asas esperando que não fosse o fim do mundo, imaginando uma nova conclusão, quebrei os laços por inteiro e me senti vazio mais uma vez.
Entendo o porquê desse sentimento amargo de solidão, eu morri por você diversas vezes e mesmo assim cobrei por atenção, sendo ela negada por uma inexistência de afeto.
Me tornando escravo desses sentimentos, prisoneiro de mãos atadas sem controle, resolvendo tudo a base de facadas hipoteticamente, enxergando diversos indigentes perdidos em sete além, tocando sua quarta dimensão, se excitando com o poder da imaginação, vacilando na procuração de blasfêmias por nós dois.
Pedindo para tentar continuar algo que nunca existiu, com a casa em chamas e nossos corpos na cama, apenas consegui segurar forte as suas mãos, sobrevivendo aos desastres naturais da vida, se fechando porque foi iludida, sentindo as dores de cabeça onde chifres nasciam, enquanto eu estive aqui sangrando por você.
Eu estou orgulhoso de você, mas preciso nesses muros de fumaças entrar e me perder, pois eu sei que o mundo você quer viver, relaxa, na friendzone eu vou estar a te esperar, sabendo que sempre fui sua segunda opção, com pequenos vazios e alguns buracos em meu coração.
Felipe Menezes

Zero Hora

Badalar da meia-noite onde tudo se aflora, trocando estudos por tubos de cola nossa humanidade ia se perdendo, respirando desinteresses mútuos, misturando tudo e anoitecendo de acordo com o amanhecer, tentando se encaixar e se sentir bem.
Rotulando amigos, recriando casos antigos, não pare de encarar as alucinações que te entretém, de adeus aos raios de sol, permaneça em pé de acordo com suas antigas respirações que naquela discoteca não quis parar de dançar, comece a me ver, tente me amar.
Um jovem tímido, um pouco pateta de sobretudo, mantendo rosto rígido e suas bochechas rosadas, seu paletó continuara meio amarrotado, meia apenas na perna destra, tentando fazer amigos ou recorrer a alguém de trenó, seus pés continuavam amarrados, acreditando que precisaria ajudá-lo ou pelo menos torná-lo um refém, um espelho.
Começando por danças lentas, caminha em direção ao par perfeito, te dizendo olá, pensamentos felizes com o mesmo ativa, segura firme nas mãos dele e com passos tortuosos e nem um pouco ensaiado se agitam, começam a dançar e ele pergunta o porquê.
Ela pensativa não sabe o que dizer, talvez seja para passar o tempo ou apenas te conhecer melhor.
Um mico tão sincero e nem um pouco original, o céu ainda continua a ser cinza e as músicas repletas de solidão, enxergando seu tempo se desgastar em alta velocidade, deslumbrada de vultos sobre a janela e a lentidão das águas do mar, preferindo o doce amargo do que qualquer céu azulado, mas um dia a amanhecer e nada de botar em prática esses apropriamentos imaginários, sendo seu reflexo a cor de seus olhos a brilharem no espelho, de abril a março ainda sonho com você e tenho desejos.
Sendo a sombra da minha alma o amor da minha vida, de pouco a pouco meu coração palpitava e saía dessa rotina, se assombrando com seu passado, lágrimas ainda caíam do seu rosto, pois vivia entediado, não se livrando dessa perseguição alheia, sem super poderes orou aos céus e voou com as estrelas sabendo-se que relações são só frutos de desejos, fugiu e se escondeu, pois, teve medo de amar.
Sentindo sua falta, nada mudou, o mundo ainda girava e eu permanecia em pé, sem emoções, ali, convidando seu eu para tomar um laxante, não querendo estar aqui, cuidou de sua respiração e abraçou reciprocidade alheia que permanecia intolerante, sem medo de se queimar, aproveitou a chuva pesada para se molhar e morar no céu.
Sussurrando incertezas e infelicidades, acordando toda vez de manhã e perdendo a fé no ser humano, voando com os ventos e se afogando com os mares, se tornando um com a natureza, experimentando da adrenalina e sorrindo apesar de aparecer mais uma neblina, formada na direção de seus olhos.

Felipe Menezes

Pessoa Amarga Moderna

Correndo contra essa imensidão que vem arranhando seus pensamentos, colocando vírgulas aonde necessitava de pontos finais, revigorando se em alguns pensamentos sádicos, conseguindo então respirar mais uma vez.
Sendo atrapalhado por uma multidão incrédula e hipócrita, caminhando lentamente, cabisbaixo compreendia mais uma vez como o mundo funcionara e suas órbitas, algumas crônicas totalmente vazias, sem esperanças, somente ingratidão.
Solidão, oh! Doce solidão que te seguia seja lá para onde você fosse, lutando pela paz, pedindo com educação para que ela se mostre, preservando somente sua antiga projeção sobre o céu, recebendo algumas propostas.
Cansado de tornar tantos problemas reais, ainda insisti em dizer que suas oportunidades era uma em um milhão, tornando cada proposta cada vez mais selvagem e o seu raso amor, uma pequena piscina para pássaros poderem boiar.
Um doce aroma de morango, um pedaço desse bolo não domesticado, cada mordida que consumimos ficávamos mais perto desse cinza azulado que trazia consigo lágrimas de ingratidão, puro desinteresse.
Acreditando que poderia alcançar tudo, entendendo suas mãos se estendendo aos céus, para algo além das miragens, insistindo então nesses batimentos tão acelerados, nesse dia tão chuvoso, em suas hipóteses tão pequenas quanto sua criatividade em querer enxergar um mundo totalmente novo, governado por pura empatia e o forte cheiro de café, sentindo se nervoso, tentando não chorar, apenas exausto por tantas burocracias e o apontamento quando finalmente você errar.
Me mostre esse pequeno pedaço de papel, nada é tão belo quanto sua timidez, não crie rótulos, não seja infiel, guarde seus demônios e prenda se ao seu querer, ainda é cedo para mostrar quem realmente você é, esse evangelho, esse tabu, essa rotina de pura negatividade, alguns sonhos esquecidos, sem mais lágrimas para derramar, vivendo de desapegos mesmo sendo presenteado com diamantes brutos, mesmo quando, no fundo, necessitava de alguém sim amar.

Felipe Menezes

O Mundo Que Fizemos


Uma mentira inquietante, perdendo sua capacidade de flutuar em troca de alguns pesadelos berrantes, uma casa vazia um coração atribulado por cicatrizes que continua a ferir sua alma, sendo julgado até mesmo quando por medo não se mexeu, indo de encontro a sua grandeza, derrubando algumas opiniões malcriadas, da poeira estelar a deus, seu bonsai encontrava-se vazio, sem nenhuma habitação.
Um para sempre escrito por escritores caóticos, continuando a me expressar pela literatura mesmo com o coração mórbido, cheio de angústia, correndo em círculos sem se quer poder opinar, desejando somente o adeus rasgando sua própria costura, tentando se redesenhar, um sonho lúcido e real, uma pandemia feita apenas para amadores.
Alimente seu desespero, encontre seus medos e, nessa altura então comece uma discussão sem sentido algum, preso por um acaso, uma colisão de personalidades e cópias de você mesmo esperando o garçom servir sua Coca-Cola com rum.
Uma arrogância preenchida por desenhos animados, afirmar que iria te odiar para todo sempre, um blefe, expectativas, corpos aprisionados no calor da madrugada, um nascer do sol doloroso e embaçado. Carregando uma pessoa inocente pela inocência de se achar, recebendo vaias quando, na verdade, eu deveria te aplaudir e te abraçar.
Dançando sem o ritmo da música, recebendo cuidados médicos e de brinde algumas culpas, tentando no fim parar de chorar, sem se quer conseguir o olho fechar, sem querer conseguir emergir e seus belos traumas não se levarem, a dor se tornava tão profunda quanto o desejo de alimentar seu forte desejo de desistir.
Se arrastando e tentando seu papel cumprir, a desconhecida que antes não era nada, hoje é retratada como alguém que no fim desejou isso tudo por estar gostando, militando sem ao menos entender que a criança que eu carregava no fim só me fez sofrer. Entregando se ao puro desgosto dessa nova chuva, se molhando em busca de algumas molduras, desacreditando que teria oportunidades de poder voar.
Encarando seus pensamentos, na chuva estava prestes a se molhar, afirmando que as gotas de chuvas quentes que caiam de seus olhos levantavam taus muros que você insistia em derrubar, acreditando no real valor das pessoas, retrocedendo sua fé quando lembrou que reciprocidade era só uma palavra grande e tosca, sem moral alguma, no fim somente desejou a morte por só conseguir viver nessa rotina.


Felipe Menezes

Plot Twist

As vidas que eu amei, perto demais para saber os altos que negociamos pelo mínimo de prazer, esse sentimento ainda me corrói, talvez pela a insignificância que se comprova pelas retrospetivas dos velhos momentos.
Não consigo enxergar um brilho em seus olhos castanhos nessa madrugada tão gritante como o sereno que faz sua boca rachar e seus lábios sangrarem, tão novo e se sentindo um velho estúpido, realmente supôs que poderia mudar o mundo?
Trazer de volta a insignificância de um só amor e a liberdade de sua escravidão, uma dor que perfura seu coração e pisoteia sua alma, escutando a tal voz que te mantém assustado, apenas continuando a respirar, sussurrando para seus monstros que vivem intercalados te ouvirem, ninguém jamais será perfeito, mas isso nunca foi desculpa para os estados imprevisíveis e isso me deprime, chegando na vez de decair, mantendo sua fé e continuando a buscar uma plateia para te aplaudir, cercado por somente paranoias.
Apressado, se mantiveram em continuar a correr, escutando o gemido em sua respiração e a dor dos seus ossos, lutando pela América, construindo novas imagens e quem sabe talvez uma plateia, dançando mais uma vez sozinho, talvez em outra vida do planeta dos homens, preferindo Marte por não se acharem tão reprimidos, não se tratando de apenas escórias, só preciso acordar começar de novo, pois as músicas continuam sendo clichês e os pacíficos lutando contra seu povo, totalmente surreal, as feministas deplorando suas ancestrais, os homens e suas plantações de adeuses, tentando chorar, guardando seu desânimo, vendendo seus olhos para eles finalmente brilharem, continuando e continuando, porém, escondendo sua infelicidade, gravidade mútua e contínua, sua mente presa a perfurações repentinas, seus olhos cansados apenas ardiam pensando não chegar a lugar algum, uma inspiração perfeita, alguns raios de sol que costumava percorrer sua janela, se linhas invisíveis te trouxeram até a mim porque continuar a se manter quieta?
Afinal eu disse que te levaria para casa, mas continuamos a seguir caminhos diferentes, possuídos corpos vagos, implorando por trocados, aprendendo a resistir a gentilezas tão ambulantes, de pesadelos a correntes desgastadas, sua alma desvanece em troca de algumas respostas malcriadas apenas pelo prazer de tal insatisfação.

Felipe Menezes

Guarda Chuva

Uma paz em tantos sentimentos de solidariedade
Resgatando sua imagem com tratamentos medicinais, esse sentimento único você não sentia a tanto tempo. Convivendo com a dor e então somente guardando sentimentos, apenas agradecendo, seguindo em sentido leste afirmando ter encontrado a borda do mundo domado pela angústia de viver em plena solidão.
Estive aqui cuidando de você, te convidando a vir brincar, segurando sua mão, aquecendo seu corpo, que assim se dizia estar paralisado, enfermo dentro de um caixão a blefar sobre o oposto, com o rosto coberto de palha, feito um espantalho. Esperando somente a luz do sol em seus olhos brilharem seja lá quais for o sentido de esperança. Ocupado com a lua cheia que dançava forte com os mares, imaginando estar a cem pés de baixo d'água, sua respiração ofegante e mesmo assim você não se cansava, conte-me seus segredos antes que este barco se atraque de acordo com a maresia.
Sinfonia que traz nostalgias doces, lembranças de um perfume esgotado, a chave do seu carro, o banco de trás apertado, estamos falando por dois corações, suas melhores partes feitas para mim, falando de corpo agora, vamos tomar um banho juntos? Me convença com você querer dormir, acaricie, me tire de órbita, traga-me para perto me mantendo longe de você, falando não com os anjos e mesmo assim sabendo-se tão bem sobre línguas antigas, projeções de uma ereção rejeitada e um gosto clichê de quero mais ainda.
Condenado a manter-se abalado, encontrou em belas nuvens as noites roubadas, porém mesmo assim, ainda não conseguia respirar, tratando da sua primeira vez, eu determinado não queria me apaixonar, apenas somente viver, compreender tal ligação, testar somente uma coisa, vivenciar seu caráter, afirmar mais uma vez em dizer que ainda existem pessoas boas.
Dormindo e desperdiçando tempo, me tratando como estranho depois de uma avalanche de preliminares, insistindo para me cortar, me reconstruir, congelar o tempo, me manter ardendo, porque eu sabia que de nós, só restará o amanhã que por fim nunca chegou.
Alimentado esse desejo de paz, hoje de manhã eu finalmente sorri, o motivo não era por amar demais e sim apenas agradecer aos belos momentos que até agora eu já vivi, tirando minha cabeça da escuridão e abraçando sua linha do tempo, criei infinitos multiverso e em todos eles eu ainda te instigava e meu modo de agir era lento, percorria seus instintos com amianto, me fazendo de invencível, afirmando a ver esperança de escrever no fim mais um poema em forma de canção, mas uma gentileza que na sua mente gerava conflitos como também repreensão, querendo somente se molhar, mesmo assim você estendia seu guarda-chuva insistia que velhos hábitos rondava suas lágrimas e pesadelos reais ainda eram sua culpa.

Felipe Menezes

Negativamente Não


Perdendo a fé na raça humana, de gritos a cultos eles temem e ainda não sabem que se enganam, preservando somente sua própria ignorância, da astúcia a sua queda eu chorei em meio a tanta matança, sentindo a vontade de desistir, sua energia, seu jeito de entreter e se diminuir, retalhando alguém para inimizade ganhar enquanto outros só tem a oferecer, nem se quer sóbrio tentou barganhar, se sacrificando para escrever coisas boas, a escravidão que te seguia queimava seu coração e rachava sua boca, tudo somente para poder respirar mais uma vez, fechando-se a sentimentos alheios, a burocracia que se emana, queimando sua raiz com o esqueiro de modo a desejar que eles colhessem o que plantam.
Dando basta na sua dor, quebrando todos os seus sentimentos, tentando falar de pele, se queixando de certos arrependimentos, caracterizado por ideais impossíveis no fim o mundo só tinha espaço para pura incompetência, meninas tolas, meninos mais ainda, recebendo devido respeito equivalente a sua cor, caracterizando sua sanidade escondida, seu blefe eu quis propôr, quanto mais exposição, mais hipocrisia, alienação por mente moribunda, virando chaminés presos a roteadores, atenção! Calados! Ninguém o escuta.
Inquietante preferiu esconder tudo e mais uma vez não sentir mais nada, pois a fé no mundo sinceramente está escassa e eu vivo cansado por tentar demais, correndo contra todos ao meu redor, então somente evitando a decepção, afinal de contas crianças ainda passam fome, enquanto caras como eu, insistem em querer segurar sua mão.
Estamos todos perdidos e mesmo assim progredindo em querer ficar, fazendo parte dessa loucura, concretizando consciências, tentando apenas um verbo pregar, chutando a cadeira, te ajudo agora a essa corda amarrar, necessitando de sentir o universo, mesmo estando cheio de solidão, um estado oco te publicidade, tentando se perder na multidão, chorando pela sua liberdade, acreditando que enfim estava perdido.
Está muito tarde para mudanças e mesmo assim eu continuo a amar, não sabendo aonde é meu lugar, muito menos a quem eu possa recorrer, triste demais para pedir sua ajuda, caro demais para eu poder te ajudar, continuamos sendo gerados e reagidos a pura ambição, somente carnificina, jogando em cima de sua escuridão uma grande neblina, esquecendo se haver empatia para isso.



Felipe Menezes

Serenata Linda de Outono (Menino azul-escuro encontra-se de vez com ciano)

Aquele antigo sorriso fatal, sendo o último a te levar para casa, ansiei pelo trabalho braçal tentando apenas te levar, querendo somente te esquecer.

Um sentimento de solidão abrangeu minha ansiedade, me levando para perto de você.

- Aquela certa negatividade:

Tudo dará errado sem ao menos você enteder, não tem o porquê de guardar essa reciprocidade.

Se perguntando a causa de não escolherem outra estação do ano, de janeiro a janeiro nossos sentimentos se afloraram em outono, excluindo o caos que o titulou como multidões.

Seus velhos amigos e meus velhos porquês, sua empatia generalizada e como tudo ao nosso redor se tornava apenas mais alguns verbos clichês, imaginando um mundo aonde seria tudo nosso, lá trás eu afirmei que poderia ser um pouco carente de propósito, mostrando meus pesadelos, concretizando nossos negócios, pedindo ajuda sem ao menos querer te ajudar.

Não fui bom o suficiente com minhas mãos, eu não conseguia mais te segurar, apenas coexistindo com acasos inexplicáveis, o forte vento de inverno tornou o fique para sempre inquieto e instável, fazendo sua casa a beira-mar flutuar e se perguntar:

- Quando foi que deixamos de nos apaixonar?

Aquele sentimento tão ruim, o ver de mãos dadas com outro alguém, poderia ser eu, poderia ser nós, mas eu ia recorrer a quem?

Dizendo ser seu amor, permanecendo intacto em minha mente, o menino ciano beirava tristeza e tinha medos indecentes, procurando pela Heather, se apaixonando pelo Trevor, no final Oliver estava mais uma vez a sua porta, escutando seus ecos.

Menino azul-escuro mantivera sua caminhada por engano, enquanto alguns desistiam de sua presença, outros o titularam como profano, nao entendendo sua existência, colidindo mais uma vez na desobediência e na sua ignorância orbital.

Um estranho se aperfeiçoando ao engano de poder amar alguém, aquela tática triste e dolorosa que cercava a cultura de seus amigos apaixonados.

Vivendo sem emoções e querendo desenterrar seu passado, apenas olhe para frente, veja como continuamos ligados a somente não esperar, somos tão jovens e burros, esperando por uma tempestade sem ao menos querer se molhar nela, no fim, nossa liberdade sempre foi superficial, pois preferimos não pegar pequenos resfriados do que ser observados pela a tal platéia.

Continuamos a envelhecer e ficar mais tristes, não querendo achar o real valor da sua perfeição ou sobreviver a essas novas crises, nao aguentamos mais respirar, tudo está prestes a desabar e eu ainda me pergunto o porquê de continuar tarde, velhas cicatrizes estão abrindo novos desastres.

Seus olhos e seus traços, de repente longe de tudo, vem em sua mente aquele abraço, sentimento amargo de solidão, tentando entender não teve opção a não ser correr, segurar sua mão.

Cansado apenas se deteve, enxergando aquele lindo por do Sol os mesmos sorrisos e os velhos traços que presente esteve todo esse tempo, arruinando sua atmosfera e apenas querendo velhos amores reconquistar, ciano por fim, mais uma vez quisera se apaixonar, abraçando essa oportunidade única com dois passos para trás, ele sabia que suas oportunidades eram verbalmente mútuas, aceitando suas verdades em um único cartaz.

Voce foi tudo e ainda mais, não conseguindo dançar de acordo com a música, já não poderia se sintonizar com a paz, nós nos esquecemos do que queríamos e só sabíamos contar os ossos quebrados ao invés de engessar e por atadura.

Eu continuava a seguir em busca de poder te ver, a verdade é que azul-escuro era explendido, mas um adeus ele não conseguia dizer, perecendo por coisas bobas, ciano revelou ter sentimentos amargos pelo tanto que suportou abrigar pessoas ocas que não conseguiram ficar, não conseguindo falar, tentando reagir sem ao menos querer se apaixonar, reencontrar seu outro eu, se orgulhando de coisas pequenas que o prometeu, respirando seus toques e fazendo sua própria estação do ano, serenata linda de outono, menino azul-escuro encontra-se mais uma vez com ciano.


Felipe Menezes

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