Apropriamento Imaginário
Aonde todas às vezes eram sua primeira vez, eu precisava apreciar cada segundo perdido, em busca de emoções quebradas e sentimentos alheios...
Estigmas se encontravam de corações partidos.
A necessidade de sentir-me importante e de não lhe fazer feliz abria ainda mais vazios, pois eu nunca precisei de hipóteses, e sim, de atitudes.
Vencer essa timidez, me salvar dessa insuficiência e ser alguém.
Um estranho inseguro que não sabe o que quer. Amianto obscuro pouco a pouco perdia sua fé, sua vontade de prevalecer.
Enxergar o mundo com todo o caos que ele tem a oferecer.
Nunca se tratou de medo, mas sim, sua auto-defesa.
Porque, no fundo, você conhecia bem o real valor das pessoas, que sentimentos passam e saídas noturnas são boas.
Pelo fato de não querer ser diferente e, ao mesmo tempo, sujeitar-se à ser inocente. Buscava o amor em outra pessoa não enxergando seu amor-próprio, tornando-se uma grande revelação a revolução do seu interesse escasso. Abalado e conformado queria buscar por decisões ruins esquecendo não precisar se esforçar para isso.
Uma sombra de arrependimentos fazia sua árvore geológica crescer, sem armas, sem fogo, mas muita gasolina a oferecer, tocar no que não podia enxergar, ver ou crer.
Crer nos homens que pescavam estrelas sobre os céus escuros e os demônios que viviam atormentando sua mente, que com pequenos cultos faziam da sua alma insignificante e insolente.
Bons demais para adeuses, sem esforços você não se
conteve.
Por se acostumar com os humanos, seus erros queriam mais, abandonar seus planos. Afundou-se em plena obscuridade, em meio a
tanta crítica sobre seus talentos e simplicidade
acreditou que finalmente poderia ficar.
Felipe Menezes
Estranhos
Pessoas são um caos movimentadas por aquilo que as proporciona, um desafio seguido de desespero, ansiedade e alívio, as desonra.
Com uma grande recaída da solidão, a vontade e a necessidade nunca foi de segurar sua mão, mas sim, se sentir vivo de novo.
Lealdade abalada, vida desconcertada e muita vontade de voltar para casa, talvez sem você, talvez ser exposto, talvez eu deva torcer, é, sim! Vamos ao jogo!
Torcer pela paz, pela guerra e a moralidade.
Heresia por tentar amar uma anarquia, um estranho ou um país sem sintonia?
Acha mesmo que hipocrisia seria convidar-me a chorar e me deixar de mãos atadas?
Talvez assim sentiríamos a mesma dor, sem propor mentiras, sem mentes fechadas.
Controlando as malícias, tentando salvar sua integridade me julgando, estupidez seria tentar mais uma vez?
Pensamentos que nos fazem desistir em persistir naquilo que poderia ser nosso, porque ao invés de amor vejo pilhas de corpos em cima de outros corpos, fazendo jus a sua fraqueza.
Trair, abolir e mentir em cima da última saideira, viver o momento com rostos ao vento e meter a cara na desculpa outra vez, se arrepender em correr sozinho, rejeição para negros e albinos.
" Ninguém me quer "
Não estou a procura de amores caros, como o mundo embora esteja ralo, simplesmente poderíamos tentar a extinção.
Busco boiar no raso assim mantenho minhas atitudes e autocontrole sãs com meu declínio, com minha atenção.
Correr atrás das estrelas a beira da perdição, pessoas rasas saboreando a ilusão, mentes fracas quebrantadas pela emoção de um simples sentimento perdido sobre o que é amar.
Nadador em meio ao mar aberto afogando ilusões de corações partidos, partindo outros corações, imaginando uma das poucas ereções toscas, ridículas da vida.
Hoje me vejo no século errado, aonde ser romântico é ser escandalizado.
Ao pensar que não poderia ter uma metade te esperando lá do outro lado veja, eu e você na mesma igualdade, e se eu te dissesse que nunca se tratou de quantia e sim, malandragem?
O amor se tornou escasso pelo modo secular da mídia e da aparência vista como tal.
"Levar proveito das coisas não é errado não dispense de forma tão banal".
Pessoas são vistas ou levadas a decadência, seu declínio foi por tentar se apaixonar de forma tão formal, proporcionada por telas, não de idas e vindas, não por uma atração real, um ideal sem força alguma.
Felipe Menezes
Júpiter
Seguindo caminhos diferentes atrás da infinita perfeição, rodeamos vários planetas e burlamos várias constelações até pararmos em Júpiter.
Eu pensava que não éramos dependente de mais nada, pois tínhamos um ao outro, adoravelmente estávamos ali presente para tudo e jamais ser um monstro, jamais recorrer ao submundo, e na primeira grande confusão começamos a correr em lados opostos buscando por uma direção em Júpiter.
-" Por que não lutou mais? Você desistiu."
Se tornou um aliado e comediante desse planeta fraco e hostil, com meios de recursos carentes virou um imbecil, saciou os aplausos dessa alcateia de corpos famintos, ultimamente deixou de lado a ascendente paixão e o instinto que nos conectou.
Não querendo afirmar você apenas negou, porém, diante de Júpiter formamos borboletas no estômago e exploramos um mundo só nosso até que um de nós se reencontrou, diante de um espirito que abrange a paz, buscávamos reencarnar como dois deuses da guerra.
Florescer é florescer, sinceramente não importa o que falam sobre você.
Pelas milhas do meu novo mundo, caminhando novamente por Júpiter dois antigos amores com novas intenções, reatar o que havia se perdido.
Máscara ocultam seu semblante e apostas erguem o seuego recaído, de curiosidade virou fumante e seu jeito de ser descolado eu oprimo.
Nossa inocência foi perdida e em meio a tanta brigao que nos restou foram dois corações com contas pagãsde deuses atraídos, porém mal resolvidos.
Sozinhos, indignados e escondidos caminhamos por Júpiter mais uma vez.
Felipe Menezes
Lembranças
Um dia reconheceremos tudo que pudemos fazer, coisas que não deixamos de dizer sobre fatos que não conseguíamos entender.
Lembraremos das madrugadas quentes de verão, dos nossos amigos, das mães dos nossos filhos e lembraremos dos nossos irmãos, de antigos amores a uma severa paixão, de todos os momentos bons e o tempo que passei sorrindo ao lado de vocês.
Sonhávamos com histórias em quadrinhos e o tal do "era uma vez".
A dor da perda, nossa separação e do juramento que fizemos em vão, pois se desfez.
De nunca perder o contato, porém crescemos e quebramos esse pacto, mas mesmos assim deixamos intacto nossas memórias, um ciclo pequeno que fizemos eterno.
Começo, meio e fim.
Eu agora, prestes a partir me emociono, lembro como se fosse hoje nosso primeiro encontro, tímidos até soltar a primeira gargalhada, do grupo dois dos melhores adoravam fazer palhaçada.
Ah! Que nostalgia, quase lá, mas, essa teimosia...
Agradeço por tudo e por todos os dias.
Assim como o mundo vocês continuam a me fazer crescer, não é só porque eu vou morrer, mas pelo legado que enfim se permanece.
Quero me lembrar de todos. Ainda não quero ceder.
Lembra de quando apenas costumávamos correr? Quando o mais convicto ditava planos sobre crescer?
Sem direção e sem se preocupar com nada, nós apenas respirávamos o ar quente do solo enquanto o mais quieto falou uma única vez certas palavras "vamos voltar eu imploro"
Sentávamos no chão e sentíamos a chuva de verão com um doce cheiro de terra molhada, não lembrávamos do passado e nem do futuro, certamente de mais nada.
" Vamos concordar seu filho da mãe imaturo"
-Esse dentinho é uma piada.
Nós apenas concentrávamos nossas mentes de acordo com o presente.
Éramos tão contente em um mundo de más vontades, hoje me vejo carente, saudades marcam no tempo a última vez que um de nós sorriu.
Muito agimos como delinquentes, agora nem somos mais persistentes, deixados a viver na sombra dos outros.
Por isso sem perda de tempo ou esboço, resolvi lembrar dos meus amigos, sejam eles autênticos ou audaciosos, para ver se uma hora feliz, pudéssemos descansar em paz, sem esconder emoções, muito menos defender mentirosos.
Felipe Menezes
Livro Arbítrio
Mágoas
Manipulável
Minha Mente
Verdades
Oceano Oco
Para S e m p r e
Pavilhão de Tonalidades
Perspectivas De Um Novo Império
Progamação Requisitada
Reações Sobre Sí
Selvagem
Senhor Azul
Separação
Substituição
Vínculo
Sátira ao governo
Fuga
2020
Confusão Abragente
Noturno
Tempos Esquecido
Livres
Apenas dizendo
Casas de vidro
Decadência
Eu Mesmo
Mantimentos
Sermão
Atenção, Me Ouça
Velho amor
Últimas Palavras
Faz de Conta
Controle
Créditos Finais
Meu Desejo
Rota alternativa
Ponto cego
Talvez
Voz do silêncio
Molcfer’s
Carência peculiar
Borda do Mundo
Boas Vindas
Diário de Pandadora
Linhagem Oprimida
Icarus/Isabelle
Cidade pequena
Foice e Martelo
Recaída
Freguesia de Outono
Euforia
Persona
Amor vazio
Batata Doce
Estou bem
Ressonância
Eu preciso de você
Promícias do Velho Éden
Proeminência de um novo solstício
Insigne Escassez (velho e falso amor)
Eu posso e preciso
Dia ímpar
Dores de crescimento
Verde Cinza Nublado
Asas
Continuo Aqui
Senpai
Generalizado
Morador
Circulos
Equilíbrio
188
Sinopse de conclusão
Geração 2000
Meu nome
Insuficiência mútua
Incomum
Meu pequeno caranguejo
Canção de ruínas
Unitarismo
Pequeno Blefe de um Sábado a Tarde
Aquilo que Nada Constrói
Manipulação botânica
Crise Existencial
Liberdade Amaldiçoada
Amigo Demônio
Profano
Fontes me Disseram
Menino Estrela Morta
Perdido Fleumático
Clichê
Menino Inseguro Tencionado
Manifestações de Incertezas e Desrespeitos
Evolução Amarga
Em Nome do Amor
Maldade ou Inocência?
Mais um Existir
Escritor de Rotinas Ruins
Chirle com "c"
Apenas
Eu Posso
Status Da Sua Mente
Febre de Primavera
Preces Fora de Questão
Segunda Opção
Zero Hora
Pessoa Amarga Moderna
O Mundo Que Fizemos
Plot Twist
Guarda Chuva
Negativamente Não
Serenata Linda de Outono (Menino azul-escuro encontra-se de vez com ciano)
Aquele antigo sorriso fatal, sendo o último a te levar para casa, ansiei pelo trabalho braçal tentando apenas te levar, querendo somente te esquecer.
Um sentimento de solidão abrangeu minha ansiedade, me levando para perto de você.
- Aquela certa negatividade:
Tudo dará errado sem ao menos você enteder, não tem o porquê de guardar essa reciprocidade.
Se perguntando a causa de não escolherem outra estação do ano, de janeiro a janeiro nossos sentimentos se afloraram em outono, excluindo o caos que o titulou como multidões.
Seus velhos amigos e meus velhos porquês, sua empatia generalizada e como tudo ao nosso redor se tornava apenas mais alguns verbos clichês, imaginando um mundo aonde seria tudo nosso, lá trás eu afirmei que poderia ser um pouco carente de propósito, mostrando meus pesadelos, concretizando nossos negócios, pedindo ajuda sem ao menos querer te ajudar.
Não fui bom o suficiente com minhas mãos, eu não conseguia mais te segurar, apenas coexistindo com acasos inexplicáveis, o forte vento de inverno tornou o fique para sempre inquieto e instável, fazendo sua casa a beira-mar flutuar e se perguntar:
- Quando foi que deixamos de nos apaixonar?
Aquele sentimento tão ruim, o ver de mãos dadas com outro alguém, poderia ser eu, poderia ser nós, mas eu ia recorrer a quem?
Dizendo ser seu amor, permanecendo intacto em minha mente, o menino ciano beirava tristeza e tinha medos indecentes, procurando pela Heather, se apaixonando pelo Trevor, no final Oliver estava mais uma vez a sua porta, escutando seus ecos.
Menino azul-escuro mantivera sua caminhada por engano, enquanto alguns desistiam de sua presença, outros o titularam como profano, nao entendendo sua existência, colidindo mais uma vez na desobediência e na sua ignorância orbital.
Um estranho se aperfeiçoando ao engano de poder amar alguém, aquela tática triste e dolorosa que cercava a cultura de seus amigos apaixonados.
Vivendo sem emoções e querendo desenterrar seu passado, apenas olhe para frente, veja como continuamos ligados a somente não esperar, somos tão jovens e burros, esperando por uma tempestade sem ao menos querer se molhar nela, no fim, nossa liberdade sempre foi superficial, pois preferimos não pegar pequenos resfriados do que ser observados pela a tal platéia.
Continuamos a envelhecer e ficar mais tristes, não querendo achar o real valor da sua perfeição ou sobreviver a essas novas crises, nao aguentamos mais respirar, tudo está prestes a desabar e eu ainda me pergunto o porquê de continuar tarde, velhas cicatrizes estão abrindo novos desastres.
Seus olhos e seus traços, de repente longe de tudo, vem em sua mente aquele abraço, sentimento amargo de solidão, tentando entender não teve opção a não ser correr, segurar sua mão.
Cansado apenas se deteve, enxergando aquele lindo por do Sol os mesmos sorrisos e os velhos traços que presente esteve todo esse tempo, arruinando sua atmosfera e apenas querendo velhos amores reconquistar, ciano por fim, mais uma vez quisera se apaixonar, abraçando essa oportunidade única com dois passos para trás, ele sabia que suas oportunidades eram verbalmente mútuas, aceitando suas verdades em um único cartaz.
Voce foi tudo e ainda mais, não conseguindo dançar de acordo com a música, já não poderia se sintonizar com a paz, nós nos esquecemos do que queríamos e só sabíamos contar os ossos quebrados ao invés de engessar e por atadura.
Eu continuava a seguir em busca de poder te ver, a verdade é que azul-escuro era explendido, mas um adeus ele não conseguia dizer, perecendo por coisas bobas, ciano revelou ter sentimentos amargos pelo tanto que suportou abrigar pessoas ocas que não conseguiram ficar, não conseguindo falar, tentando reagir sem ao menos querer se apaixonar, reencontrar seu outro eu, se orgulhando de coisas pequenas que o prometeu, respirando seus toques e fazendo sua própria estação do ano, serenata linda de outono, menino azul-escuro encontra-se mais uma vez com ciano.
Felipe Menezes